quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Finalmente Estado começa a ser sério apesar da crise.

Que o Estado é mau pagador todos nós já sabemos.

o Estado que devia dar o exemplo em termos de ética pagando as suas dívidas a fornecedores dentro do prazo contratado, tem sido sistematicamente mau pagador e as pequenas empresas que se aventuraram a fornecer produtos e serviços ao Estado tem sofrido na pele este drama e muitas delas acabaram por falir porque o Estado não pagou a tempo.

As outras empresas que já conhecem o sistema vendem produtos e serviços ao estado a preços mais elevados porque já sabem como funciona e já tem estruturas e procedimentos capazes de lidar com o assunto além de músculo financeiro, mas que acaba por ficar a perder somos nós contribuintes que temos que pagar mais caro porque pagamos tarde e a más horas.

Em 2009 o Estado, provavelmente por imposição de Bruxelas, aprovou uma lei para acabar com a tributação das reformas dos idosos estrangeiros cujos rendimentos eram proveniente de outros países e que apesar disso o Estado português cobrava IRS sobre os mesmos.

Em 2009 foi criada a lei para acabar com essa pouca vergonha mas o próprio Estado que aprovou a Lei não cumpriu e as Finanças continuaram a cobrar o IRS a essas pessoas.

Agora finalmente veio o "esclarecimento" para que as Finanças passem a cumprir a Lei e deixem de cobrar o imposto indevido.


Vamos ver se é desta que as Finanças deixam de roubar as reformas estrangeiras. Quer dos reformados estrangeiros a viver em Portugal quer dos Portugueses que emigraram e descontaram no estrangeiro e por isso tem direito a reformas estrangeiras.



Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reformados-irs-pensoes-agencia-financeira/1396915-1730.html

domingo, 25 de novembro de 2012

Dos 20.000 milhões o governo apenas quer reduzir 4000 milhões de euros até 2014

O défice orçamental oficial até Outubro é de 8144 Milhões de Euros. o que significa que, em termos anualizados, o défice oficial será de cerca de 10.000 milhões de Euros.

Todos sabemos que o défice real é superior ao défice oficial mas fiquemos pelos números oficiais.

isto significa que é necessário reduzir a despesa em 10.000 milhões de euros já e não apenas em 2014.

é claro que uma redução desta grandeza para não ser cega necessita de tempo para reestruturar parte do estado analisando quais os serviços que devem deixar de ser prestados. Daí o governo apontar 2014 para efectivar a redução, no entanto o governo não resolve o problema pois fala numa redução de apenas 4000 milhões de Euros até 2014.

Ora se em 2012 o défice é de 10.000 milhões, em 2014 o défice seria ainda muito superior uma vez que há despesa contratualizada pelo governo anterior que só se começa a sentir precisamente em 2014.

Não me admirava que em resultante dessa despesa contratualizada e que só se vai pagar a partir de 2014 que o défice para esse ano, se nada fosse feito entretanto para corrigir a situação, ultrapassa-se os 20.000 milhões de Euros.

De 20.000 milhões o governo fala em reduzir apenas 4000 milhões, e ainda por cima o PS se recusa a discutir o assunto por considerar intolerável reduzir 4000 milhões de euros na despesa!


Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/defice-execucao-orcamental-dgo-agencia-financeira/1395759-1730.html


Não se esqueçam de ler a minha selecção de notícias diárias em:
http://recortesdowilson.blogspot.pt/

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vendem-se mais BMW e Audi do que Opel, Ford ou Fiat.

De acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) pode ler-se que as marcas mais vendidas em Portugal são:

1º Renault com 8773 unidades
2ª Volkswagen com 8296 unidades
3º Peugeot com 7163 unidades
4º BMW com 5458 unidades
5º Audi com 5156 unidades

Por este números pode-se concluir que em Portugal este ano venderam-se mais BMW e Audi do que Opel, Ford ou Fiat.

Este dado é significativo porque na minha interpretação é a prova de que a classe média está a desaparecer em Portugal.


Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/carros-automovel-acap-marcas-luxo/1394200-1728.html

domingo, 11 de novembro de 2012

investigação criminal a José Sócrates

Chamo a vossa atenção para o conteúdo deste vídeo, embora seja uma peça de telejornal da SIC, visto por muitos nesse dia.
Ainda assim, é bom que se promova a divulgação deste video, até à exaustão

A nossa sorte está nas mãos de alguém que tutela o Tribunal de Contas e, apesar da filiação partidária, sabe ser um verdadeiro cristão promovendo a justiça que cabe a todos nós exigir também...


http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc

Grande Coragem.......


O Jornalista José Gomes Ferreira explica a origem dos sacrifícios que teremos que enfrentar a partir de 2013, sobretudo a partir de 2014 com um provável segundo resgate de Troika, alertando para a investigação criminal a José Sócrates recomendada a partir da auditoria do Tribunal de Contas.

Em 2007 Cavaco Silva alertou para esta loucura que teremos que pagar a partir de 2013


http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Refundação da comunicação governamental?

Após inúmeras aparentes gaffes ou incompetência deste governo para comunicar (digo aparente porque a incompetência tem sido tanto que desconfio que foi de propósito) aparece um teatro político feito pelo governo que já parece saído de um filme de José Sócrates.

Com esta história da Refundação que afinal não passa de um mero corte de 4.000 milhões de Euros na despesa para 2013 e 2014, valor muito inferior ao que já foi conseguido em 2011 e 2012, o governo conseguiu mudar o discurso, de forma discreta mas indelével, e pôr os portugueses a falar do que realmente importa ao mesmo tempo que continua a meter medo, que tem sido uma constante, ao povo português para continuar a estimular a poupança e a diminuição das importações.

Na verdade 4.000 milhões de Euros é pouca coisa comparado com os mais de 10.000 milhões conseguidos em 2011 e 2012, a diferença é que agora se fala, finalmente, em estudar as funções do Estado para que esta nova redução de Despesa possa ser estrutural e ser o início de um ciclo virtuoso.

Já não era sem tempo. Se se tivesse feito isto o ano passado talvez não fosse necessário fazer o confisco que se vai fazer à classe média e média-alta em 2013 e 2014.

Sim, incluo 2014 porque os compromissos financeiros que Portugal assumiu no governo PS ainda não se fizeram sentir na sua plenitude.