terça-feira, 31 de março de 2009

Há quem use técnicas mafiosas para despedir

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1053510&div_id=1728

 São inúmeros os casos que conheço destas técnicas imorais para levar o trabalhador a demitir-se sem receber a indemnização a que teria direito se fosse despedido.

Confesso que ainda não estudei de forma cuidada e comparativa com outros países o código do trabalho para ter opinião sobre se a culpa é dos empresários que são imorais ou se são as leis que protegem em excesso os trabalhadores.

 Penso que, havendo segurança social, não faz sentido ser o empresário a indemnizar um trabalhador pois assim é muito fácil o trabalhador ficar desprotegido. Deve ser a Segurança Social a garantir a protecção do trabalhador, pois o que se exige do empresário é que gere riqueza e não que seja previdência de ninguém.

sábado, 28 de março de 2009

TGV: o maior erro dos últimos 50 anos segundo economistas

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052709&div_id=1730

Opção pela Alta Velocidade levará ao aumento de impostos e porá as finanças públicas numa situação ainda mais delicada 
Há varinhas mágicas contra a crise que se podem virar contra nós. Esta é a premissa das críticas ao investimento público previsto para a Alta Velocidade, estudadas pelo economista Álvaro Santos Pereira.

No seu livro «O Medo do Insucesso Nacional», o professor universitário, que lecciona em Vancouver, no Canadá, explica porque será o TGV um erro para o país, com proporções colossais.

Em entrevista à Agência Financeira, o economista diz mesmo que esta opção fará com que os portugueses tenham de pagar mais impostos e poderá pôr as nossas finanças públicas numa situação ainda mais delicada do que a actual.

Para isso, analisa os estudos da RAVE e faz as contas: decifrando os números dos estudos, os custos mostram-se superiores aos benefícios em mais de mil e duzentos milhões de euros. Ou seja, os estudos encomendados pela própria RAVE só obtêm resultados positivos para o TGV quando incorporam impactos externos extremamente subjectivos, e que não se verificaram noutros países que optaram pela Alta Velocidade.

Quanto à dimensão do erro, Álvaro Santos Pereira não tem dúvidas em acreditar que será o maior dos últimos 50 anos.

Mas não trará o TGV nada de bom?

«Temos de escolher entre a Alta Velocidade e a alta competitividade. Gostaria muito de comprar um jaguar - chamado de TGV - mas desbaratar o pouco que temos, numa economia extremamente endividada, é uma loucura».

Para Santos Pereira, um TGV poderá ser útil no futuro, mas olha para o Reino Unido que não apostou na Alta Velocidade, mas sim na Alta Competitividade. E para o docente universitário não há dúvidas sobre as opções a tomar neste momento.

Bruxelas não é «irrazoável»

Aos que recordam que temos de aproveitar os fundos de Bruxelas para construir o TGV, e que se não os utilizarmos estes serão destinados para outros países, Santos Pereira acredita que a União Europeia não será tão irrazoável que não nos deixaria utilizar os fundos previstos para o TGV na Educação, na construção de hospitais ou em incentivos para as empresas com potencial inovador.

Numa analogia, Santos Pereira fala do pai que diz ao filho que tem 100 euros para gastar em rebuçados. E o avisasse de que, se ele não gostar de rebuçados, então dará o dinheiro aos outros filhos.

Por isso, para o economista, Bruxelas deveria mesmo aplaudir a nossa contenção despesistas e autorizar a utilização do dinheiro na construção do TGV. Mas só daqui a uns anos.

Veja aqui o vídeo da entrevista com o economista Álvaro Santos Pereira


quinta-feira, 26 de março de 2009

TGV Lisboa-Porto por alcochete?

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052334&div_id=1730

Há quem defenda que a linha de TGV Lisboa-Porto sai mais barata se for pela margem sul do Tejo, mesmo tendo em consideração o custo da ponte, porque o custo dos terrenos e da montagem da linha é inferior quer pelo preço dos terrenos quer pela vantagem destes serem mais planos.

Se só existisse a opção Lisboa-Porto seria difícil engolir que o traçado passasse pelo futuro aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete, mas como também está na mesa a ligação Lisboa-Madrid que teria que passar forçosamente pela margem sul do Tejo, então faz todo o sentido que Lisboa-Porto passe por Alcochete.

O que estes senhores da AEP querem, já existe: chama-se Alfa Pendular.

Eu, se fosse do norte, o que me interessaria era que o TGV ligasse o Aeroporto de Alcochete ao Aeroporto Sá Carneiro no Porto.

Mas como contribuinte Português não vejo qual a necessidade de fazer um TGV Lisboa-Porto quando já existe um Alfa Pendular que ainda não está em pleno funcionamento porque ainda não acabaram as respectivas obras.

Como contribuinte português estaria mais interessado em que houvesse um ramal que ligasse Sines à linha Lisboa-Madrid para transporte de mercadorias Sines-Madrid.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Autor da política energética do actual governo envergonhado com Sócrates

In http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052013&div_id=3851

O autor da política energética do actual governo, Oliveira Fernandes, está envergonhado com a atitude demagógica do actual governo, chamando-o mesmo de incompetente.

E diz que é uma fraude o que Sócrates e a empresa Energie (onde discursou o primeiro-ministro José Sócrates) querem fazer crer aos portugueses.

Se o Eng. José Sócrates percebesse alguma coisa de engenharia talvez não tivesse acreditado nesta fraude da Energie ou então o Eng. José Sócrates percebe algo de engenharia e apenas quer dar a comer o bolo ao amigo Energie

Ainda bem que os restantes fabricantes se mobilizaram e não deixaram eles comerem tudo, como dizia Zeca Afonso. Mesmo assim comem a maior fatia.

quinta-feira, 19 de março de 2009

CDS e PS de acordo

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1050528&div_id=3851

 Afinal, sempre que um de nós colocava aquela cruz na declaração do IRS a doar parte do nosso imposto (0.5%) a uma IPSS à nossa escolha (Casa do Gil, Banco Alimentar, Cruz Vermelha, etc.) este dinheiro acabava nos cofres do Estado porque algumas das IPSS recusavam o donativo porque para o aceitar deixavam de receber a devolução do IVA a que tinham direito!

 O CDS apresentou hoje um projecto-lei (é o único partido da oposição que apresenta projectos-lei!) para corrigir esta situação.

 Já sei, como é hábito, que o PS vai chumbar este projecto-lei e depois vai copia-lo e apresenta-lo como seu.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Projecto de redução do sal no pão aprovado

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369072&idCanal=12

 Obrigar em vez de proibir!

 Concordo com as medidas relativa às escolas e à rotulagem. Discordo com a proibição absoluta que foi aprovada, acho que o governo não tem que se imiscuir no mercado, com proibições que vão contra os hábitos e cultura portuguesas mas sim deve criar as condições para que o consumidor possa escolher, de forma consciente e informada, e isso penso que já é assegurada com a nova lei da rotulagem aprovada hoje.

 Em vez de simplesmente proibir, poderia obrigar que existisse nos pontos de venda os pães recomendados e criar categorias de salinidade reflectida no rótulo. Eventualmente diferenciar o IVA dos pães que usam a recomendação dos que são hipersalinos. São várias formas de alterar os hábitos do consumidor sem absolutismos proibicionistas como é apanágio dos governos socialistas, comunistas e ditatoriais, quer de esquerda quer de direita. Se em Portugal houvesse direita então talvez os portugueses soubessem o que é o centro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Reforma da educação – O motivo do seu fracasso


O problema da avaliação de professores e outras reformas que o governo quer implementar no ensino é que põem professores, cuja formação é ensinar, a fazer trabalhos administrativos/burocráticos e directivos onde, obviamente, são incompetentes. Onde os professores são competentes é a ensinar e é apenas isso que eles deveriam fazer.

Para trabalhos directivos e administrativos/burocráticos há outras formações, nomeadamente na área da administração, que conseguem criar profissionais mais competentes para essas funções.

Os professores, actualmente, são obrigados a fazer mil e uma coisas além de ensinar e como não as sabem fazer demoram uma eternidade a faze-las e ficam mal feitas além de que ficam sem tempo para preparar aulas, que deveria ser o seu trabalho.

Animais são capazes de fazer planos

Qual é a admiração? Só mesmo quem não acredita que existam Extra-Terrestes é que pode acreditar que não existem animais inteligentes ao ponto de poder fazer planos, mesmo sabendo que o chimpanzé tem 99% do nosso ADN.
Além de conseguirem a premeditação, os chimpanzés também são capazes de resolver problemas novos e de trabalhar em equipa para os resolver e até de serem traidores por ganância, como outras investigações têm documentado.

Professor robótico

Os japoneses estão tentar substituir o professor por um robô. Ai se o Sócrates sabe disto...

terça-feira, 10 de março de 2009

Europa cedeu às portagens das pontes sobre o Tejo

Enquanto por esse mundo fora se criam portagens artificiais para penalizar a entrada de carros na capital, em portugal se insiste em subsidiar, com o dinheiro de todos nós, as portagens das pontes sobre o Tejo, com claro prejuízo do comboio.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Novas regras nos depósitos bancários

Sendo um mero cliente bancário e tendo lido apenas o artigo http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1048164&div_id=1729

Venho transmitir o meu cepticismo sobre a fiscalização prévia dos prospectos dos novos depósitos.

 Se por um lado concordo que tudo o que tenha capital garantido, mesmo que só na maturidade, deva ser considerado depósito bancário, já acredito que uma fiscalização prévia poderá matar o dinamismo comercial das instituições pois aqui o tempo é fulcral e não se compadece com a morosidade que uma fiscalização prévia traria.

 Concordo com a fiscalização mas sem por em causa o dinamismo comercial, e, por isso, a não ser que a fiscalização prévia se faça em apenas algumas horas (e obviamente em suporte telemático digital), esta deve ser independente dos prazos de lançamento dos produtos.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Asteróide quase chocou com a terra ontem 2009-03-02


Ontem, segunda-feira 2 de Março de 2009 ia acontecendo um desastre astronómico no nosso planeta com a queda do asteróide 2009/DD45 que tinha sido descoberto 2 dias antes por Rob McNaught da NASA.

Tudo aconteceu tão depressa, com total surpresa dos astrónomos, que nem os meios de comunicação tiveram tempo de saber o perigo em que o planeta se encontrou.

Ninguém sabe qual a massa deste asteróide pelo que é impossível saber com rigor a destruição que iria provocar. Mas Peter Brown da Universidade de Ontário calculou a destruição em dois mil quilómetros quadrados ou 85 bombas nuleares. O suficiente para arrasar 85 cidades como Hiroshima ou uma grande metrópole e causar um pequeno inverno nuclear, com a consequente extinção de muitas espécies.

Em 1908 Não aconteceu nenhum inverno nuclear porque o asteróide caiu na Sibéria, mas se destruísse Nova Iorque ou outra qualquer metrópole cheio de arranha-céus, a fuligem dos mesmos causaria o tal inverno nuclear de que falo. Já para não falar das centrais nucleares ou armamento nuclear que poderia ter sido atingido.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Carro eléctrico: 30% de zero quanto é?


No seu título “Renault vai testar já este ano o seu carro eléctrico” em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?&id=1045533&div_id=
Pode ler-se que o governo está a estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel

Mas actualmente o imposto automóvel para veículos eléctricos é de zero, portanto qual o significado de ser estudado “um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.”?