http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portugal-agencia-financeira-iva-impostos-pec-forum-para-a-competitividade/1151369-1730.html
Sim, vamos adiar os problemas com nova subida de impostos, como habitualmente, em vez de reestruturar o Estado. (é claro que estou a ser irónico!)
Eu no passado elogiei o PEC por este não ser tão drástico que pudesse prejudicar o crescimento devido a um corte excessivo da despesa mas a verdade é que estava à espera que se aproveitasse para reestruturar o Estado e resolver os problemas estruturais coisa que acabou por não acontecer nem sequer ser mencionada.
A única coisa que o PEC fez foi conter o aumento da despesa e, mais uma vez, aumentar os impostos.
O meu receio é que, devido aos problemas estruturais que se arrastaram por muitos anos a ao aumento vertiginoso da dívida na última década, Portugal já não vai ao sítio apenas com melhor gestão (poupando no desnecessário), infelizmente também se terá que cortar nas conquistas sociais conseguidas nas últimas décadas do Século XX.
Nas últimas décadas o peso do Estado na economia do país passou de 10% para quase 50% Assim o Estado está literalmente asfixiando a nossa economia.
Algumas das reformas necessárias nem sequer custam dinheiro: a da Justiça e a do Mercado de Arrendamento.
Compreendo que reformar a Justiça é um assunto técnico e complicado mas criar um verdadeiro mercado de arrendamento é fácil, basta devolver o poder aos proprietários e afastar os conflitos tipificados dos tribunais, por exemplo quem não paga a renda deveria ser despejado sem qualquer intervenção de tribunal.
Outra coisa que não compreendo é o facto de em Portugal uma empresa não possa despedir livremente um funcionário, mesmo pagando uma indemnização. Os empregadores têm que conhecer a lei para arranjar maneira legal (e por vezes imoral) para despedir um funcionário, caso contrário o funcionário coloca a empresa em tribunal e esta é obrigado a readmiti-lo, com todos os transtornos psicológicos que esta situação gera quer no trabalhador quer no empregador.
Afinal já disse 3 coisas em vez de 2 onde é possível reestruturar o Estado sem gastar dinheiro: Justiça, Mobilidade geográfica (Arrendamento) e mobilidade laboral.
No caso concreto da mobilidade laboral até se poderia poupar dinheiro pois esta permitiria maior criação de riqueza, reduzindo assim o número de desempregados, no médio e longo prazo.
A única reforma que custaria dinheiro é a da Educação e Natalidade. É necessário dar Educação de qualidade e incentivar o aumento de natalidade da classe média.
Sim, digo da classe média pois os actuais subsídio em dinheiro que alguns países fazem apenas incentiva a natalidade da classe baixa que vê nesses subsídios um negócio: trazem crianças para este mundo mas depois não se preocupam ou não tem capacidade de as educar correctamente.
Para evitar esta situação deve-se trocar os subsídios em valor absoluto (valores iguais para toda a gente) por incentivos cujo valor seja directamente proporcional com o ordenado. Um exemplo desse incentivo é a licença de maternidade/paternidade (cujo valor varia em função do ordenado) Outros incentivos desse género se deveriam criar, como deduções específicas sobre o IRS que fossem realmente suficientes para criar um filho, tendo em atenção aspectos como a alimentação, saúde, educação e a própria casa pois quem tem filhos necessita de casa maior).
quarta-feira, 31 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Os dois melhores filmes de Ficção Cinetífica
http://clix.exameinformatica.pt/os-nossos-10-filmes-de-sci-fi-preferidos-galeria=f1005471
Respondendo ao desafio da Exame Informática sobre quais são, para mim, os dois melhores filmes de Ficção Científica, tenho a dizer que os dois filmes que me marcaram foram o Daryl (1985) e o Starman (1984)
Daryl é uma criança artificial cujo criador, ao saber que o projecto ia acabar e ser destruído, a rapta do laboratório e na fuga tem um acidente e morre mas Daryl sobrevive e é encontrada e adoptada por uma família onde aprende a ser criança.
Na verdade D.A.R.Y.L. é um projecto de inteligência artificial e a criança é apenas um interface autónomo do grande computador que ainda se encontra nas instalações do laboratório e o governo fará tudo para encontrar essa interface e descobrir como foi possível que os humanos a confundissem com uma criança verdadeira.
Vi o filme há 25 anos, apenas uma vez, e lembro-me de tudo o que acabei de contar. Não teve grande sucesso comercial mas tocou-me pois tratava-se de verdadeira ficção científica que abordava o conceito de inteligência artificial.
Starman já é um filme com actores mais conhecidos e tocou-me porque foi a primeira vez que vi a hipótese de utilizar o ADN de uma mecha de cabelo para clonar uma entidade incorpórea extraterrestre para lhe dar um corpo humano.
Respondendo ao desafio da Exame Informática sobre quais são, para mim, os dois melhores filmes de Ficção Científica, tenho a dizer que os dois filmes que me marcaram foram o Daryl (1985) e o Starman (1984)
Daryl é uma criança artificial cujo criador, ao saber que o projecto ia acabar e ser destruído, a rapta do laboratório e na fuga tem um acidente e morre mas Daryl sobrevive e é encontrada e adoptada por uma família onde aprende a ser criança.
Na verdade D.A.R.Y.L. é um projecto de inteligência artificial e a criança é apenas um interface autónomo do grande computador que ainda se encontra nas instalações do laboratório e o governo fará tudo para encontrar essa interface e descobrir como foi possível que os humanos a confundissem com uma criança verdadeira.
Vi o filme há 25 anos, apenas uma vez, e lembro-me de tudo o que acabei de contar. Não teve grande sucesso comercial mas tocou-me pois tratava-se de verdadeira ficção científica que abordava o conceito de inteligência artificial.
Starman já é um filme com actores mais conhecidos e tocou-me porque foi a primeira vez que vi a hipótese de utilizar o ADN de uma mecha de cabelo para clonar uma entidade incorpórea extraterrestre para lhe dar um corpo humano.
sábado, 13 de março de 2010
PEC ou PeC?, Certamente pec.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portas-pec-irs-deducoes-fiscais-agencia-financeira-cds/1146810-1730.html
Não teci comentários sobre o PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento antes de saber o seu conteúdo, ou pelo menos o resumo das linhas gerais do seu conteúdo publicado pelos meios de comunicação.
Agora que já sei as linha gerais do seu conteúdo posso afirmar que este PEC é mais um PeC pois o governo em vez de diminuir a despesa para cumprir os critérios de Bruxelas, limita-se a conter o seu aumento de forma a não prejudicar o Crescimento de Portugal.
É uma boa estratégia, apesar de, mais uma vez haver aumento de impostos. Se eu fosse governo e não tivesse que prestar contas a Bruxelas provavelmente faria igual, até porque este aumento de impostos atinge essencialmente a classe média e trabalhadora, protegendo assim a classe baixa, desempregados e inactivos.
Acontece que Portugal vai ter que prestar contas a Bruxelas até 2013 e se esta ligeira contenção de custos e aumentos de impostos da classe média não for suficiente, lá teremos que andar ao tio-tio outra vez, como Manuela Ferreira Leite / Durão Barroso nos obrigaram a andar por imposição de Bruxelas em sequência da política económica de Guterres.
Eu como português apenas rezo que o pressuposto de crescimento proposto pelo governo venha a ser realizado e superado e, dessa forma, o PEC ter sucesso.
No entanto não posso deixar de concordar com o Paulo Portas do CDS quando diz que este PEC é um pec – plano de esfolamento do contribuinte,
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portas-pec-irs-deducoes-fiscais-agencia-financeira-cds/1146810-1730.html
neste caso ao contribuinte trabalhador e esperemos que não passe de aí.
Agora a pergunta será: acredito neste PEC? Bem, ao nível do défice do orçamento tudo dependerá do crescimento da economia e da execução do PEC. Quanto à diminuição da dívida claramente não acredito, para este propósito o governo está a contar com o ovo no cu da galinha e ainda por cima de forma não sustentada. Mesmo que as privatizações tenham sucesso elas não se podem repetir. A única maneira sustentável de resolver o problema da dívida é reestruturar a nossa economia para a tornar mais competitiva e diminuir a despesa do Estado e, dessa forma substituir os défices por super-avites (saldo positivo).
Não teci comentários sobre o PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento antes de saber o seu conteúdo, ou pelo menos o resumo das linhas gerais do seu conteúdo publicado pelos meios de comunicação.
Agora que já sei as linha gerais do seu conteúdo posso afirmar que este PEC é mais um PeC pois o governo em vez de diminuir a despesa para cumprir os critérios de Bruxelas, limita-se a conter o seu aumento de forma a não prejudicar o Crescimento de Portugal.
É uma boa estratégia, apesar de, mais uma vez haver aumento de impostos. Se eu fosse governo e não tivesse que prestar contas a Bruxelas provavelmente faria igual, até porque este aumento de impostos atinge essencialmente a classe média e trabalhadora, protegendo assim a classe baixa, desempregados e inactivos.
Acontece que Portugal vai ter que prestar contas a Bruxelas até 2013 e se esta ligeira contenção de custos e aumentos de impostos da classe média não for suficiente, lá teremos que andar ao tio-tio outra vez, como Manuela Ferreira Leite / Durão Barroso nos obrigaram a andar por imposição de Bruxelas em sequência da política económica de Guterres.
Eu como português apenas rezo que o pressuposto de crescimento proposto pelo governo venha a ser realizado e superado e, dessa forma, o PEC ter sucesso.
No entanto não posso deixar de concordar com o Paulo Portas do CDS quando diz que este PEC é um pec – plano de esfolamento do contribuinte,
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portas-pec-irs-deducoes-fiscais-agencia-financeira-cds/1146810-1730.html
neste caso ao contribuinte trabalhador e esperemos que não passe de aí.
Agora a pergunta será: acredito neste PEC? Bem, ao nível do défice do orçamento tudo dependerá do crescimento da economia e da execução do PEC. Quanto à diminuição da dívida claramente não acredito, para este propósito o governo está a contar com o ovo no cu da galinha e ainda por cima de forma não sustentada. Mesmo que as privatizações tenham sucesso elas não se podem repetir. A única maneira sustentável de resolver o problema da dívida é reestruturar a nossa economia para a tornar mais competitiva e diminuir a despesa do Estado e, dessa forma substituir os défices por super-avites (saldo positivo).
quarta-feira, 3 de março de 2010
Se eu fosse militante…
Nas últimas eleições socialistas eu tive oportunidade de expressar a minha opinião tendo dito na altura que dos 3 candidatos o José Sócrates era o melhor. (não sabendo na altura que este se viria a transformar na autentica máquina propagandística que hoje é)
Agora a situação repete-se mas para o PSD onde também existem 3 candidatos: Paulo Rangel, Aguiar Branco e Pedro Passos Coelho.
Nenhum dos 3 me parece o Messias que foi Cavaco Silva.
Ontem conheci, pelo programa “A Cor do Dinheiro”, o Aguiar Branco e hoje acabei de ver o frente-a-frente de Paulo Rangel e Passos Coelho.
Quanto ao Aguiar Branco, ele pareceu-me uma pessoa séria e íntegra na mesma linha de Marques Mendes, não sei se o quereria para primeiro-ministro mas de certeza que o quereria para ministro da Justiça até porque ele já tem experiência no assunto e sabe bem como funciona a justiça.
Quanto ao Paulo Rangel (que acredito que tenha as melhores sondagens do momento pois acabou de ganhar as eleições Europeias) pareceu-me um José Sócrates: Muito estilo, muito discurso bonito, mas pouca substância.
Quanto ao Pedro Passos Coelho, parece-me uma pessoa que sabe do que fala, realista e pragmática, com boas noções de economia e finanças que é o que o país precisa.
Conclusão: Tal como eu disse no passado que se fosse militante do PS votaria José Sócrates (antes dele se ter transformado na máquina propagandística que hoje é). Se eu hoje fosse militante do PSD votaria Pedro Passos Coelho.
Como português espero que aconteça uma de duas coisas: ou que eu esteja enganado em relação ao Paulo Rangel ou que ele não vença as eleições.
Quanto aos outros dois, desde que o próximo ministro das finanças seja o António Borges ou outra pessoa de igual competência, estarei confiante num Pedro Passos Coelho mas também estarei tranquilo com um Aguiar Branco. O ideal era um Passos Coelho como primeiro-ministro e um Aguiar Branco como ministro da Justiça.
Sendo que o ministro da Justiça deverá ser, no Portugal de hoje, o ministro mais importante a seguir ao ministro das finanças pois um dos principais bloqueios da economia em Portugal é o actual (in)funcionamento da justiça que carece de reestruturação e simplificação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)