http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portas-pec-irs-deducoes-fiscais-agencia-financeira-cds/1146810-1730.html
Não teci comentários sobre o PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento antes de saber o seu conteúdo, ou pelo menos o resumo das linhas gerais do seu conteúdo publicado pelos meios de comunicação.
Agora que já sei as linha gerais do seu conteúdo posso afirmar que este PEC é mais um PeC pois o governo em vez de diminuir a despesa para cumprir os critérios de Bruxelas, limita-se a conter o seu aumento de forma a não prejudicar o Crescimento de Portugal.
É uma boa estratégia, apesar de, mais uma vez haver aumento de impostos. Se eu fosse governo e não tivesse que prestar contas a Bruxelas provavelmente faria igual, até porque este aumento de impostos atinge essencialmente a classe média e trabalhadora, protegendo assim a classe baixa, desempregados e inactivos.
Acontece que Portugal vai ter que prestar contas a Bruxelas até 2013 e se esta ligeira contenção de custos e aumentos de impostos da classe média não for suficiente, lá teremos que andar ao tio-tio outra vez, como Manuela Ferreira Leite / Durão Barroso nos obrigaram a andar por imposição de Bruxelas em sequência da política económica de Guterres.
Eu como português apenas rezo que o pressuposto de crescimento proposto pelo governo venha a ser realizado e superado e, dessa forma, o PEC ter sucesso.
No entanto não posso deixar de concordar com o Paulo Portas do CDS quando diz que este PEC é um pec – plano de esfolamento do contribuinte,
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portas-pec-irs-deducoes-fiscais-agencia-financeira-cds/1146810-1730.html
neste caso ao contribuinte trabalhador e esperemos que não passe de aí.
Agora a pergunta será: acredito neste PEC? Bem, ao nível do défice do orçamento tudo dependerá do crescimento da economia e da execução do PEC. Quanto à diminuição da dívida claramente não acredito, para este propósito o governo está a contar com o ovo no cu da galinha e ainda por cima de forma não sustentada. Mesmo que as privatizações tenham sucesso elas não se podem repetir. A única maneira sustentável de resolver o problema da dívida é reestruturar a nossa economia para a tornar mais competitiva e diminuir a despesa do Estado e, dessa forma substituir os défices por super-avites (saldo positivo).
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