quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ser bom não chega, será necessário ser excepcional.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portugal-rating-austeridade-agencia-financeira-crise/1166004-1730.html

A agencia de rating Moody’s acredita que, com as novas medidas anunciadas pelo governo e aceites pela oposição já será possível atingir a meta dos 3% de défice orçamental em 2013. Mas mesmo assim, e devido aos compromissos assumidos nos últimos anos por Portugal que vai fazer disparar a dívida ainda mais do que já disparou, a agência vai ter que voltar a diminuir o rating de Portugal em menos 1 ou 2 valores.

Desta notícia depreendo que, de agora em diante, e nos próximos anos ou décadas, não chegará a economia portuguesa ser boa, será necessário ser excepcional.

Será que é agora, que estamos à beira do abismo que Portugal muda de vida e se torna competitiva?

Sinceramente não vejo como. Seria necessário um governo corajoso que tome as medidas necessárias contra as oposições, sindicatos e outros poderes instalados e que os portugueses conseguissem compreender essas medidas impopulares mas necessárias.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Agentes da PSP e militares da GNR com aumento de 1,5%

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/psp-gnr-policias-militares-aumentos-funcao-publica/1165069-1730.html

Qual é a justificação para esta excepção? A PSP e GNR não tiveram o aumento de 2.9% que o resto dos funcionários teve em ano de eleições?

Ou como diz o Fernando Pereira isto não passa de mais um suborno para garantir que não haja um Golpe de Estado ou algo do género para acabar com a incompetência destes governantes.

sábado, 22 de maio de 2010

Viva Chavez!

A Venezuela era (formalmente ainda é) a democracia mais antiga da América Latina.

Desde que eu tenho memória, o poder era alternado entre o partido equivalente ao nosso PSD e o equivalente ao nosso CDS. (para simplificarmos).

Em 1992 Hugo Chavez apareceu na arena política e acabou por fundar um partido equivalente ao nosso PS e ganhou as eleições em 6 de Dezembro de 1998.

Desde que eu tenho memória e até 1999 a Venezuela era o país mais rico da América Latina.

Hugo Chavez, tal como o nosso Sócrates, é um homem com um discurso optimista e popular que cativou o eleitorado venezuelano, principalmente nas classes mais desfavorecidas (a maioria) que não compreende nada de macroeconomia.

Hugo Chavez conseguiu alterar a constituição de forma a poder ser reeleito vezes sem conta, abolindo o limite máximo de reeleições que vigorava na Venezuela. E ainda conseguiu paulatinamente absorver os poderes autónomos próprios de uma democracia (como a justiça, os média (televisões, jornais, etc.), os municípios, as empresas, etc. etc. etc.) transformando-se na prática em um ditador populista e demagógico que detém o poder absoluto, numa democracia que passou a ser a fingir (embora seja legalmente reeleito sem provas de fraude).

Hoje, o resultado dessa política socialista e demagógica de Hugo Chavez pode-se sintetizar numa anedota que circula por toda a América Latina:

«
Na Venezuela, um menino chega a casa, faminto, depois das aulas e pergunta à mãe:

- Mãe, o que há para comer?

- Nada meu filho.

O menino olha para o papagaio de estimação e pergunta:

- Mãe, porque não comemos o papagaio com arroz?

- Não há arroz.

- E o papagaio no forno?

- Não há gás.

- E se o grelhássemos no grelhador eléctrico?

- Não há electricidade.

- E se fizéssemos uma sopa com ele?

- Não há Agua.

- E se o fritássemos?

- Não há Óleo.

O papagaio contentíssimo gritou:

- VIVA CHAVEZ!!!
»

(Nota: os papagaios limitam-se a repetir o que ouvem).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O socialista e o GNR


Um homem, voando num balão, dá conta de que está perdido.
Avista uma praça da GNR, baixa o balão e aproxima-se:

- Pode ajudar-me? Fiquei de encontrar-me com um amigo às duas da tarde; já tenho um atraso de mais de meia hora e não sei onde estou…

- Claro que sim! – responde o guarda: O senhor está num balão, a uns 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus Norte e as longitudes de 7 e 9 graus Oeste.

- É da GNR, não é?

- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?

- Muito fácil: deu-me uma informação tecnicamente correcta, mas inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação…

- Ah! Então o senhor é socialista!

- Sou! Como descobriu?

- Muito fácil: O senhor não sabe onde está, nem para onde ir, assumiu um compromisso que não pode cumprir e está à espera que alguém lhe resolva o problema.

Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar. Só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Afinal terceira travessia sobre o Tejo é mesmo para avançar


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/terceira-travessia-ponte-tgv-obras-publicas/1163326-1730.html

Eu pensava que o aumento dos impostos e outros sacrifícios era para diminuir o défice e ter dinheiro para salários, pensões, saúde, etc., mas afinal o que vejo é que serve apenas para tranquilizar os mercados de forma a estes continuarem a emprestar-nos dinheiro, endividando-nos ainda mais, para o governo continuar a fazer as grandes obras e desta forma encher os bolsos ao amigos, à custa do povo português.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cavaco Silva e antigos ministros unem forças contra TGV

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/cavaco-tgv-novo-aeroporto-socrates-obras-publicas-agencia-financeira/1159991-1730.html

"E até quem à partida apoiava estes projectos, já mostra alguma incerteza se este será o «tal momento» para se avançar. O presidente do BES, Ricardo Salgado, disse ontem que era bom que os grandes projectos só avançassem depois de uma «normalização dos mercados».


Também o CDS-PP já pediu ao Governo que tenha «bom senso» e aguarde a decisão do Parlamento sobre a concessão do TGV Lisboa-Caia, a 28 de Maio, considerando que «ainda é o momento para repensar» a obra.

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, vai esta terça-feira a Belém pedir a Cavaco Silva que trave estas grandes obras. A audiência está marcada para as 18h30. "

Todos os economistas descomprometidos e independentes dos grandes lobbies estão de acordo que agora não é o momento de se avançar para estas grandes obras. Primeiro é necessário diminuir a dívida externa de Portugal de forma a dar confiança aos mercados para nos poderem continuar a financiar.

e a única forma saudável diminuir essa dívida é deixar de haver défice orçamental para passar a haver superavit ano após ano.