O artigo publicado em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/impostos-familias-filhos-carga-fiscal-ocde-agencia-financeira/1188310-1730.html diz que um trabalhador médio sem filhos em Portugal paga de IRS 16% contra os 21% da média da OCDE o que parece ser uma boa notícia.
Também diz que uma família média com 2 filhos para 11% contra os 6% da OCDE o que de facto é uma péssima notícia.
Assim se pode observar que Portugal faz muito pouco para incentivar a natalidade na classe média.
Mas olhando para o primeiro número que parecia uma boa notícia onde um português médio sem filhos paga 16% contra os 21% da OCDE o artigo esquece-se que se deve adicionar, pelo menos, mais 35% de contribuição social (das quais apenas 11% aparece discriminado no recibo do vencimento para nos iludir) o que significa que o português médio em Portugal paga no total mais de 50% do seu salário em impostos directos sobre o trabalho, para não falar dos restantes impostos indirectos (IVA, etc.)
Se um trabalhador gastar todo o seu salário, não conseguindo poupar nada, verifica-se que paga mais de 70% em impostos.
É triste verificar que três quartos do nosso vencimento vai para o Estado.
Assim como iremos conseguir ter crescimento económico?
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