segunda-feira, 11 de julho de 2011

Economistas aconselham novo corte de salários e pensões

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De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.

Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas,  precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.

O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%

O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.

Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
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