Imposto sobre imóveis será extinto de forma gradual até 2018
O que parece uma boa notícia é a maior das burrices alguma vez anunciada por este governo.
É do mais elementar bom senso que quando se decide eliminar este tipo de impostos, essa eliminação tem que ser imediata porque desde o momento em que se sabe que o imposto vai ser eliminado, os agentes económicos (as pessoas) vão esperar (se puderem) pelo fim do imposto para comprar o bem (o imóvel).
Pode ler a notícia desta burrice em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/07/o-imt-sera-extinto-de-forma-gradual-ate.html
sexta-feira, 26 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Pires de Lima aceitou o meu repto. Porque não joguei no Euromilhões?
No meu último comentário eu fiz um desabafo dizendo que Portugal precisava de um António Mexia ou um Pires de Lima que se sacrificasse para nos governar.
Nunca imaginei que o meu desabafo se tornasse real, no entanto eis que Pires de Lima foi convidado e aceitou ajudar Portugal a sair desta crise.
De facto há muito tempo que não se via um governo com figuras tão competentes como o Pires de Lima ou o Paulo Macedo, além dos vários ministros que são mais técnicos do que políticos, assegurando dessa forma o rigor e independência. Até a jovem Assunção Cristas revelou-se uma das ministras mais competentes que já conheci.
Até o ilustre desconhecido e académico do Canadá, Álvaro Pereira, deu provas de independência face aos Lobbies instalados. Espero que Pires de Lima siga esse bom exemplo ao mesmo tempo que consiga dinamizar a economia por conhecer melhor a máquina económica do que o teórico Álvaro Pereira.
Há males que vem por bem, se eu chamei de irresponsável ao Paulo Portas agora verifico que a solução encontrada é melhor do que a existente anteriormente, e que a remodelação não se limita à troca de nomes mas também à correcção dos erros de estrutura feitos no início deste governo, diminuindo os super-ministérios, promovendo as secretarias a ministério, e o Emprego regressando à Segurança Social de onde nunca devia ter saído.
Conheça a remodelação em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO208799.html
Nunca imaginei que o meu desabafo se tornasse real, no entanto eis que Pires de Lima foi convidado e aceitou ajudar Portugal a sair desta crise.
De facto há muito tempo que não se via um governo com figuras tão competentes como o Pires de Lima ou o Paulo Macedo, além dos vários ministros que são mais técnicos do que políticos, assegurando dessa forma o rigor e independência. Até a jovem Assunção Cristas revelou-se uma das ministras mais competentes que já conheci.
Até o ilustre desconhecido e académico do Canadá, Álvaro Pereira, deu provas de independência face aos Lobbies instalados. Espero que Pires de Lima siga esse bom exemplo ao mesmo tempo que consiga dinamizar a economia por conhecer melhor a máquina económica do que o teórico Álvaro Pereira.
Há males que vem por bem, se eu chamei de irresponsável ao Paulo Portas agora verifico que a solução encontrada é melhor do que a existente anteriormente, e que a remodelação não se limita à troca de nomes mas também à correcção dos erros de estrutura feitos no início deste governo, diminuindo os super-ministérios, promovendo as secretarias a ministério, e o Emprego regressando à Segurança Social de onde nunca devia ter saído.
Conheça a remodelação em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO208799.html
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Troika fechará a torneira e aparecerá a Devoika, mas não morreremos se Passos Coelho se demitir.
No início do resgate nenhum economista acreditava que não tivéssemos um segundo resgate antes de Setembro de 2013.
O tempo foi passando e o governo superou todas as expectativas na recuperação da confiança dos mercados à medida que ia caindo a sua popularidade junto dos portugueses.
O milagre foi conseguido: conseguimos financiamento extra, além da Troika, que nos permite agora ter o luxo de uma crise política, com a saída de Paulo Portas e Vítor Gaspar, com a consequente clarificação governativa.
Confesso que a minha primeira reacção foi culpar Paulo Portas pela previsível bancarrota de Portugal com o fecho da torneira da Troika devido à sua saída e queda do governo (até pensei que a cara de velório dos presentes na tomada de pose da nova ministra das finanças Maria Luís Albuquerque fosse em parte por essa bancarrota e não apenas pela morte anunciada do governo) mas depois lembrei-me que segundo declarações do passado recente deste governo, Portugal já conseguiu financiamento que permite pagar todos os compromissos deste ano (e ainda os primeiros meses de 2014) e assim permitir uma crise política e eleições antecipadas.
A ser verdade, estarei tranquilo porque sei que a Troika não vai conseguir obrigar Passos Coelho a permanecer no governo se ele não quiser.
A bola agora está, pela primeira vez desde o resgate, na mão dos portugueses e não da Troika. Hoje Passos Coelho disse que não se demitia, vamos ver qual é o prazo de validade dessa atitude. O CDS será mais importante do que a Troika nessa decisão.
No entanto não sei se os 13 mil milhões que ainda falta receber da Troika estavam contabilizados nessa declaração de autossuficiência, neste caso será inevitável um novo resgate talvez já no final de Setembro.
Na minha opinião os desafios que Portugal enfrenta necessita de um "Bloco Central" com liderança formal do PS e efectiva da Troika (com ou sem FMI, neste caso será uma Devoika, ou simplesmente um Fundo Europeu, MEE ou FME).
Digo liderança do PS na coligação porque será mais fácil os investidores acreditarem na durabilidade das medidas anti-sociais que é necessário tomar se for o próprio PS a toma-las enquanto líder do governo de coligação pois se essas medidas fossem tomadas pelo actual governo, nada garantia aos investidores que o PS quando fosse governo não deitaria por terra essas medidas de reforma do Estado e da economia.
Passos Coelho poderá estar preocupado que a queda do governo agora prejudique a elaboração do Orçamento de 2014 e a conclusão do guião da reforma do Estado que a Troika pedia já para a próxima avaliação, mas se pensar no longo prazo verá que o melhor é mesmo unir-se ao PS, após eleições antecipadas ganhas pelo PS sem maioria absoluta.
O pior é se o PS ganha com maioria absoluta e mantém adiadas, como sempre, eternamente, as reforma necessárias. Pois foram os últimos 15 anos de governação socialista que nos levaram à actual situação.
Mesmo que sejamos bem governados no futuro, necessitaremos de pelo menos 2 décadas de austeridade para recuperar o tempo perdido. Austeridade do Estado e não do povo.
É bom que a Troika (ou Devoika) e os governos saibam isso e se foquem em políticas de longo prazo onde a austeridade é do lado do Estado, e não apenas na redução do défice a todo o custo de forma não sustentada como este governo Troikiano fez.
Necessitamos de um governo federal ou supranacional que acabe com a corrupção (à José Sócrates) e incompetência (à António Guterres) e os poderes/lobies instalados (construção civil, energia, banca, etc.).
Por falar em incompetência é incrível como os portugueses elegem engenheiros e pseudo-engenheiros em vez de eleger economistas ou gestores.
Necessitamos de encontrar um António Mexia ou Pires de Lima que tenha o poder de comunicação de um José Sócrates, Paulo Portas ou Assunção Cristas, a visão de um Mariano Gago, e a integridade de um António Guterres, Mário Soares, Cavaco Silva ou Freitas do Amaral e que esteja disposto a sacrificar-se para governar Portugal.
Por: Wilson Ferreira Antunes.
O tempo foi passando e o governo superou todas as expectativas na recuperação da confiança dos mercados à medida que ia caindo a sua popularidade junto dos portugueses.
O milagre foi conseguido: conseguimos financiamento extra, além da Troika, que nos permite agora ter o luxo de uma crise política, com a saída de Paulo Portas e Vítor Gaspar, com a consequente clarificação governativa.
Confesso que a minha primeira reacção foi culpar Paulo Portas pela previsível bancarrota de Portugal com o fecho da torneira da Troika devido à sua saída e queda do governo (até pensei que a cara de velório dos presentes na tomada de pose da nova ministra das finanças Maria Luís Albuquerque fosse em parte por essa bancarrota e não apenas pela morte anunciada do governo) mas depois lembrei-me que segundo declarações do passado recente deste governo, Portugal já conseguiu financiamento que permite pagar todos os compromissos deste ano (e ainda os primeiros meses de 2014) e assim permitir uma crise política e eleições antecipadas.
A ser verdade, estarei tranquilo porque sei que a Troika não vai conseguir obrigar Passos Coelho a permanecer no governo se ele não quiser.
A bola agora está, pela primeira vez desde o resgate, na mão dos portugueses e não da Troika. Hoje Passos Coelho disse que não se demitia, vamos ver qual é o prazo de validade dessa atitude. O CDS será mais importante do que a Troika nessa decisão.
No entanto não sei se os 13 mil milhões que ainda falta receber da Troika estavam contabilizados nessa declaração de autossuficiência, neste caso será inevitável um novo resgate talvez já no final de Setembro.
Na minha opinião os desafios que Portugal enfrenta necessita de um "Bloco Central" com liderança formal do PS e efectiva da Troika (com ou sem FMI, neste caso será uma Devoika, ou simplesmente um Fundo Europeu, MEE ou FME).
Digo liderança do PS na coligação porque será mais fácil os investidores acreditarem na durabilidade das medidas anti-sociais que é necessário tomar se for o próprio PS a toma-las enquanto líder do governo de coligação pois se essas medidas fossem tomadas pelo actual governo, nada garantia aos investidores que o PS quando fosse governo não deitaria por terra essas medidas de reforma do Estado e da economia.
Passos Coelho poderá estar preocupado que a queda do governo agora prejudique a elaboração do Orçamento de 2014 e a conclusão do guião da reforma do Estado que a Troika pedia já para a próxima avaliação, mas se pensar no longo prazo verá que o melhor é mesmo unir-se ao PS, após eleições antecipadas ganhas pelo PS sem maioria absoluta.
O pior é se o PS ganha com maioria absoluta e mantém adiadas, como sempre, eternamente, as reforma necessárias. Pois foram os últimos 15 anos de governação socialista que nos levaram à actual situação.
Mesmo que sejamos bem governados no futuro, necessitaremos de pelo menos 2 décadas de austeridade para recuperar o tempo perdido. Austeridade do Estado e não do povo.
É bom que a Troika (ou Devoika) e os governos saibam isso e se foquem em políticas de longo prazo onde a austeridade é do lado do Estado, e não apenas na redução do défice a todo o custo de forma não sustentada como este governo Troikiano fez.
Necessitamos de um governo federal ou supranacional que acabe com a corrupção (à José Sócrates) e incompetência (à António Guterres) e os poderes/lobies instalados (construção civil, energia, banca, etc.).
Por falar em incompetência é incrível como os portugueses elegem engenheiros e pseudo-engenheiros em vez de eleger economistas ou gestores.
Necessitamos de encontrar um António Mexia ou Pires de Lima que tenha o poder de comunicação de um José Sócrates, Paulo Portas ou Assunção Cristas, a visão de um Mariano Gago, e a integridade de um António Guterres, Mário Soares, Cavaco Silva ou Freitas do Amaral e que esteja disposto a sacrificar-se para governar Portugal.
Por: Wilson Ferreira Antunes.
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