segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Anedota cultural em ano de eleições

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:


*Compatriotas*, *companheiros*, *amigos*! Encontramos-nos aqui,*convocados *, *reunidos* ou *juntos* para *debater*, *tratar* ou *discutir*um *tópico*, *tema* ou *assunto*, o qual me parece transcendente*,
*importante* ou de *vida ou morte*.
O *tópico*, *tema* ou *assunto* que hoje nos *convoca*, *reúne* ou *junta* é a minha *postulação*, *aspiração* ou *candidatura* a Presidente da Câmara deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu:

- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto,
como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,
como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.

De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':

- Senhor *postulante*, *aspirante* ou *candidato*: (hic) o *facto*, *circunstância* ou *razão*pela qual me encontro num estado *etílico*, *alcoolizado* ou *mamado* (hic),
não *implica*,*significa*, ou *quer dizer* que o meu nível (hic) cultural seja*ínfimo*, *baixo* ou mesmo *rasca* (hic). E com todo a *reverência*, *estima* ou *respeito* que o senhor me merece (hic) pode ir *agrupando*, *reunindo* ou *juntando* (hic) os seus *haveres*, *coisas* ou *bagulhos* (hic) e *encaminhar-se*, *dirigir-se* ou *ir direitinho* (hic) à *leviana da sua progenitora*, à *mundana da sua mãe biológica* ou à *puta que o pariu*!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Trabalhar alcoolizado até pode melhorar produtividade, dizem juízes

Tribunal da Relação do Porto impede empresa de gestão de resíduos de despedir empregado por estar alcoolizado em serviço, apesar do acidente ocorrido.

Ainda não eram 18h quando o camião do lixo em que seguia o empregado se despistou, tombando para o lado direito. Quem ia ao volante era um colega seu, que se encontrava igualmente etilizado. Mas enquanto a taxa de alcoolemia do motorista, entretanto também despedido, era de 1,79 gramas por litro, a deste trabalhador, um imigrante de Leste, ascendia às 2,3 gramas por litro, revelaram as análises feitas no hospital para onde ambos foram transportados.

Por outro lado, alegam ainda os juízes, não existe na Greendays nenhuma norma que proíba o consumo de álcool em serviço. Por isso, no seu acórdão, os magistrados deixam um conselho à firma: que emita uma norma interna fixando o limite de álcool em 0,50 gramas por litro


Em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/08/trabalhar-alcoolizado-ate-pode-melhorar.html


Comentário do Wilson:

Como a empresa não tinha escrito uma norma interna a proibir o trabalho alcoolizado então não pode despedir o trabalhador, como também não tem escrito uma norma interna a proibir o trabalhador de assassinar o chefe ou outro colega então também não o poderá despedir se ele cometer esse crime.

Confesso que quando li esta notícia olhei para o calendário a ver se não estamos no dia 1 de Abril, Depois é que me apercebi que estamos em Portugal onde a nossa constituição socialista permite este tipo de decisões onde o trabalhador tem sempre a razão podendo trabalhar bêbado, causando acidentes por esse facto e ainda o patrão ser obrigado a manter esse trabalhador.


sábado, 3 de agosto de 2013

IRC: Governo espera compensar perda de receita com retoma

"IRC: Governo espera compensar perda de receita com retoma"

Confesso que quando li este título pensei que tinha viajado no tempo e estava outra vez no populismo que caracterizou os governos socialistas das últimas 2 décadas com destaque para o governo de José Sócrates.

José Sócrates, tal como o comum dos portugueses, é que fazia esse tipo de raciocínio optimista de que os problemas se iriam resolver por si só no futuro e que, portanto, não era necessários resolve-los no presente.

Passos Coelhos habituo-nos a um discurso realista mas tão mal articulado que parecia pessimista.

Agora o discurso está a mudar, o que é bom desde que mantenha o realismo que sempre o caracterizou e assusta-me este tipo de título que me traz à memória a governação socialista que era capaz de trocar o certo pelo incerto e que nos levou à situação actual.

Eu não ouvi o discurso a que este jornalista se refere mas recuso-me a acreditar que este governo esteja a pensar em reduzir impostos sem reduzir despesa. É que a única maneira que conheço de reduzir impostos de forma sustentável é reduzindo a despesa.


Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/irc-descida-do-irc-impostos-paulo-nuncio/1475813-6375.html