quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Venezuela já não tem petróleo?

No país onde a gasolina é mais barata que a água e que já foi, em tempos idos, o segundo maior exportador mundial de petróleo, agora anda a comprar petróleo ao seu "inimigo imperialista" e não paga.

Assim vão as coisas na Venezuela.


Em: http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/613293-atrasos-de-pagamento-da-venezuela-empurram-petroleiro-para-curacau

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Uber paga impostos, Taxis estão isentos.

Os taxistas tem uma série de vantagens fiscais em relação à Uber, Cabify ou qualquer outra plataforma desse género, a saber:

- Dedução de 70% do valor do imposto sobre veículos (ISV)
- Dedução de 100% (isenção total) do ISV se o carro for híbrido, elétrico ou a gás natural.
- Dedução de IVA nas despesas com o carro, incluindo combustíveis.
- Pagam menos de IRC
- isenção de imposto de circulação (IUC)
- Taxa de IVA reduzida de 6%.
- isenção da obrigatoriedade de passar factura electrónica.
- A maior parte dos clientes não pede factura.
- Sendo a factura em papel é mais fácil adultera-la mas nem isso é necessário pois dadas as outras regalias fiscais acabam por não pagar impostos, ou pagar um valor ridiculamente baixo, sobre a soma das poucas facturas que passam.


Na Uber, Cabify, etc. não há nenhuma destas regalias fiscais pois são considerados carros normais e portanto pagam todos os impostos que qualquer um de nós paga com a vantagem de os pagamentos serem centralizados por cartão sem qualquer possibilidade de fuga à factura.


Então porquê esta luta dos Taxistas contra a Uber?


A verdadeira razão é que os taxistas não querem concorrência pois com a Uber, Cabify e todas as outras plataformas que podem chegar, deixa de haver limitação ao número de carros que prestam o serviço de transporte de passageiros.

Alguns taxistas queixam-se da burocracia que eles tiveram que passar e que para estas plataformas é mais baixa.

Se eu fosse governo davas-lhe razão e igualava a burocracia mas também os impostos, ou seja deixariam de ter todos os benefícios fiscais que actualmente usufruem.


As únicas regalias que lhes continuaria a dar seriam:

- Possibilidade de continuarem a usufruir das faixas prioritárias para autocarros devido ao facto de serem carros facilmente identificados como Táxi (ao contrário dos outros que são descaracterizados).

- Possibilidade de continuar a existir praças de Táxi (mas sem as burocracias actuais)

- Possibilidade de continuarem a ser chamados com a mão, sem necessidade de qualquer aplicação.

- Possibilidade de continuarem a fugir à factura sempre que o cliente pague em numerário e não peça factura (pois não há maneira de controlar esta situação uma vez que não é obrigatória a utilização de uma plataforma electrónica).



Veja mais em:

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/oito-respostas-sobre-a-legalizacao-da-uber-e-da-cabify/#sthash.OuCIZCH7.dpuf.

e

http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2016-09-26-Uber-e-o-Cabify-ganham-licenca-para-operar-a-partir-de-novembro

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http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2016-09-26-Uber-e-o-Cabify-ganham-licenca-para-operar-a-partir-de-novembro

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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Estado gasta dinheiro para apreender bens dos criminosos mas não os pode vender

Em outubro de 2012, a PJ criou o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA), que já apreendeu bens avaliados em 222 milhões de euros, e ainda o Gabinete de Administração de Bens (GAB), para rentabilizar – ou seja, vender – o património apreendido em processos criminais

Quer o GRA quer o GAB criaram despesa para o estado pois tem que pagar os respectivos ordenados, etc. Tudo bem pois o objectivo é o estado ter lucro e vender os activos apreendidos aos criminosos ou, caso se prove que a inocência poder devolver o dinheiro aos mesmos em vez de devolver os bens apreendidos que entretanto perderem valor devido à passagem do tempo (automóveis e outros bens perecíveis)

Criaram-se ambas as estruturas, que já tem bens perecíveis de valor superior a 222 milhões de Euros mas quando foi altura de vender esses bens não o fizeram pois a Lei não prevê a forma de os vender.

e assim estamos nós em Portugal: Faz-se uma coisa boa mas depois os funcionários, com medo de serem despedidos por fazer a venda sem instruções precisas de como o fazer preferem não fazer nada e continuar a receber o seu ordenado, à espera que o legislador diga, passo-a-passo, como vender um bem.


Noticiado em: http://zap.aeiou.pt/estado-impedido-de-lucrar-com-bens-apreendidos-a-criminosos-129407