Todos sabemos que havia censura no PS de José Sócrates na comunicação Social, sendo o caso mais flagrante o despedimento da Manuela Moura Guedes e seu marido da TVI.
Agora, no PS de António Costa não só há censura, como no caso do relatório do FMI com Álvaro Santos Pereira, como também parece haver perseguição política como no caso da ordem dos enfermeiros ou mais recentemente nas buscas judiciais aos Hospitais que fizeram braço de ferro com a ADSE.
Neste último caso pode dizer-se que é difícil considerar perseguição política pois envolve um órgão independente de investigação policial mas é estranha a coincidência.
Já não falo da insensibilidade que António Costa demonstrou perante o "Bombeiro sem farda" que morreu ao serviço dos bombeiros e que agora o governo aconselha à viúva processar judicialmente o Estado a ver se consegue uma indemnização.
Mas falo da antipatia que António Costa demonstrou pela Altice e que agora, após ter exigido investimentos avultados no SIRESP, não paga a sua quota-parte para tentar obrigar os outros accionistas a venderem a totalidade do capital ao Estado por falência técnica.
No tempo negro após o 25 de Abril pelo menos as nacionalizações eram claras opções políticas e não estes jogos manipuladores.
Parece-me haver um padrão entre António Costa e José Sócrates onde ambos vêem o poder como um poder absoluto ou um polvo a controlar tudo e todos.
Pelo menos não preciso de ir ao cinema ou ao teatro para ver tristes espectáculos de intriga e manipulação como a que aconteceu na questão dos professores.
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