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O Editor de economia da TVI, Paulo Almoster diz:
"No fundo, o que separa as duas partes é uma ninharia «é menos do que um submarino»"
Então um submarino é uma ninharia, 50 Euros a mais por portugues ou 200 Euros a mais por trabalhador é uma ninharia?!
em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/paulo-amoster-opiniao-comentario-agencia-financeira-tvi-oe2011/1203085-1730.html
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Novass oportunidades: Apenas 3% teve ganhos
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.Em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/novas-oportunidades-agencia-financeira-estudo-ino-carreira-iniciativa-novas-oportunidades/1201763-1730.html lê-se:
“um em cada três diz que teve benefícios na carreira e Cerca de 10 por cento dos que mencionaram ter sentido efeitos positivos afirmaram ter conseguido um aumento salarial”
Pelas minhas contas 10% de 33% são 3% ou seja apenas 3% dos que fizeram as Novas Oportunidades é que conseguiram aumento salarial.
No meu entender isto é um rotundo fracasso ao contrário do que dá a entender o texto.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Senhorios rejeitam aumento da renda
… porque o aumento autorizado pelo governo não dá sequer para pagar o selo do correio, necessário para avisar o inquilino do aumento.
Leia tudo em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/rendas-arrendamento-proprietarios-senhorios-agencia-financeira-anp/1200923-1730.html
De facto há 2 mundos, ambos injustos: um onde o senhorio é explorado e outro, nos contratos recentes, onde o inquilino é explorado, com uma diferença: é que o inquilino pode deixar de ser explorado a qualquer momento, basta querer, enquanto o senhorio não pode fugir.
Em relação aos contratos novos, a lei está equilibrada, garantindo a tradicional segurança do inquilino sem explorar demasiado o senhorio, o problema é que a lei não funciona.
E não funciona porque, por exemplo se o inquilino deixar de pagar a renda o senhorio não o pode por na rua sem primeiro ir a tribunal.
E todos sabem como funcionam os tribunais em Portugal.
Esta situação faz com só um louco é que queira ser senhorio em Portugal e os que são audazes ao ponto de arrendar o que é seu, obviamente que o fazem a um preço elevado.
Esta situação prejudica essencialmente os jovens e a economia em geral privando os portugueses da necessária mobilidade que uma economia saudável deve ter.
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Leia tudo em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/rendas-arrendamento-proprietarios-senhorios-agencia-financeira-anp/1200923-1730.html
De facto há 2 mundos, ambos injustos: um onde o senhorio é explorado e outro, nos contratos recentes, onde o inquilino é explorado, com uma diferença: é que o inquilino pode deixar de ser explorado a qualquer momento, basta querer, enquanto o senhorio não pode fugir.
Em relação aos contratos novos, a lei está equilibrada, garantindo a tradicional segurança do inquilino sem explorar demasiado o senhorio, o problema é que a lei não funciona.
E não funciona porque, por exemplo se o inquilino deixar de pagar a renda o senhorio não o pode por na rua sem primeiro ir a tribunal.
E todos sabem como funcionam os tribunais em Portugal.
Esta situação faz com só um louco é que queira ser senhorio em Portugal e os que são audazes ao ponto de arrendar o que é seu, obviamente que o fazem a um preço elevado.
Esta situação prejudica essencialmente os jovens e a economia em geral privando os portugueses da necessária mobilidade que uma economia saudável deve ter.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Orçamento FMI
Este orçamento apresentado pelo governo PS parece-se com um orçamento FMI no pior das acessões: apenas vê a redução do défice no curto prazo.
Não há uma única linha sobre a redução estrutural da despesa e baseia-se, mais uma vez, no aumento de impostos.
É incrível a quantidade de impostos e taxas que aumentam. Tantos que nem consegui acompanhar e alguns que nem me lembrava que existiam.
É um ataque a quem paga impostos para pagar ainda mais. São sempre os mesmos a pagar a crise: a classe média. Qualquer dia deixa de haver classe média.
Eis 3 exemplos publicado pela SIC:
- Um solteiro que ganhe 20.000€/ano vai ver a sua factura de IRS aumentada em cerca de 34%
- Um casal com filhos que ganhe 40.000€/ano vê a sua factura de IRS aumentada em quase 100%
- Um casal que ganhe 200.000€/ano vê a sua factura de IRS aumentada em menos de 7%
Conclusão: Não vale a pena casar e ter filhos. (e vale a pena ser da classe alta claro)
A verdade é que já hoje é habitual as pessoas com filhos divorciarem-se apenas para pagar menos IRS (graças à pensão de alimentos).
"Felizmente" (este "felizmente" é irónico) uma das medidas no novo orçamento é limitar a dedução dessa pensão de alimentos.
Mas se ficar casado vê o seu IRS duplicar pelo que continuará a ser vantajoso divorciar-se ou nem se quer casar e ter filhos.
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Não há uma única linha sobre a redução estrutural da despesa e baseia-se, mais uma vez, no aumento de impostos.
É incrível a quantidade de impostos e taxas que aumentam. Tantos que nem consegui acompanhar e alguns que nem me lembrava que existiam.
É um ataque a quem paga impostos para pagar ainda mais. São sempre os mesmos a pagar a crise: a classe média. Qualquer dia deixa de haver classe média.
Eis 3 exemplos publicado pela SIC:
- Um solteiro que ganhe 20.000€/ano vai ver a sua factura de IRS aumentada em cerca de 34%
- Um casal com filhos que ganhe 40.000€/ano vê a sua factura de IRS aumentada em quase 100%
- Um casal que ganhe 200.000€/ano vê a sua factura de IRS aumentada em menos de 7%
Conclusão: Não vale a pena casar e ter filhos. (e vale a pena ser da classe alta claro)
A verdade é que já hoje é habitual as pessoas com filhos divorciarem-se apenas para pagar menos IRS (graças à pensão de alimentos).
"Felizmente" (este "felizmente" é irónico) uma das medidas no novo orçamento é limitar a dedução dessa pensão de alimentos.
Mas se ficar casado vê o seu IRS duplicar pelo que continuará a ser vantajoso divorciar-se ou nem se quer casar e ter filhos.
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domingo, 10 de outubro de 2010
Negócio da China.
Das 6 maiores empresas do mundo 3 são chinesas e apenas 2 americanas:
1º- Exxon,
2º - PetroChina
3º- Apple,
4º- Banco Industrial e Comercial da China
5º A empresa de exploração mineira BHP (Austrália)
6º China Mobile
7º Microsoft
8º- Petrobras (Brasil)
Esta é a lista das 8 empresas com maior capitalização bolsista do mundo segundo http://economia.publico.pt/Noticia/valor-da-petrobas-caiu-mais-do-que-o-da-bp-desde-o-inicio-do-ano_1460236
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1º- Exxon,
2º - PetroChina
3º- Apple,
4º- Banco Industrial e Comercial da China
5º A empresa de exploração mineira BHP (Austrália)
6º China Mobile
7º Microsoft
8º- Petrobras (Brasil)
Esta é a lista das 8 empresas com maior capitalização bolsista do mundo segundo http://economia.publico.pt/Noticia/valor-da-petrobas-caiu-mais-do-que-o-da-bp-desde-o-inicio-do-ano_1460236
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sábado, 9 de outubro de 2010
Trabalho igual Salário igual!
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Não faz sentido que 2 funcionários que fazem a mesma coisa tenham ordenados diferentes só porque um tem mais tempo de serviço que o outro.
Só faria sentido se a sua produtividade fosse diferente mas, regra geral só há 2 escalões de produtividade para a mesma função: Júnior e Sénior.
Onde o escalão Júnior é enquanto ainda está a aprender a profissão.
e o escalão Sénior é quando já aprendeu a profissão.
Assim o escalão Júnior deverá ter durações diferenciadas consoante as profissões embora regra geral 1 ano bastasse para subir ao escalão Sénior.
A Actual situação de "progressão na carreira" na maior parte das vezes é uma progressão fictícia que só se distingue no ordenado e não nas competências e responsabilidades.
Há quem defenda esta progressão fictícia para incentivar os funcionários. Eu acho que para os incentivar a ter boa classificação basta dar-lhes um bónus que apenas durasse enquanto mantivesse a boa classificação.
Na Actual situação o prémio é "subir na carreira" mas depois de subir o funcionário pode dar-se ao luxo de se desleixar e perder produtividade que a sua remuneração nunca passa para o escalão anterior.
Na actual situação, quando o funcionário está no auge da produtividade passa sacrifícios para colocar os filhos na escola e quando já tem os filhos formados e não necessita de tanto dinheiro é quando já tem um ordenado chorudo só porque já tem tempo de serviço.
Isto é socialmente injusto!
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Não faz sentido que 2 funcionários que fazem a mesma coisa tenham ordenados diferentes só porque um tem mais tempo de serviço que o outro.
Só faria sentido se a sua produtividade fosse diferente mas, regra geral só há 2 escalões de produtividade para a mesma função: Júnior e Sénior.
Onde o escalão Júnior é enquanto ainda está a aprender a profissão.
e o escalão Sénior é quando já aprendeu a profissão.
Assim o escalão Júnior deverá ter durações diferenciadas consoante as profissões embora regra geral 1 ano bastasse para subir ao escalão Sénior.
A Actual situação de "progressão na carreira" na maior parte das vezes é uma progressão fictícia que só se distingue no ordenado e não nas competências e responsabilidades.
Há quem defenda esta progressão fictícia para incentivar os funcionários. Eu acho que para os incentivar a ter boa classificação basta dar-lhes um bónus que apenas durasse enquanto mantivesse a boa classificação.
Na Actual situação o prémio é "subir na carreira" mas depois de subir o funcionário pode dar-se ao luxo de se desleixar e perder produtividade que a sua remuneração nunca passa para o escalão anterior.
Na actual situação, quando o funcionário está no auge da produtividade passa sacrifícios para colocar os filhos na escola e quando já tem os filhos formados e não necessita de tanto dinheiro é quando já tem um ordenado chorudo só porque já tem tempo de serviço.
Isto é socialmente injusto!
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
PEC 3 ou Chá verde?
Antes de mais quero pedir desculpas aos meus leitores por ainda não ter comentado o PEC 3 apresentado esta semana: é que o meu trabalho não me tem deixado tempo livre para escrever.
Quanto à redução dos salário eu já disse o que tinha a dizer premonitório em: http://comentariosdowilson.blogspot.com/2010/09/diminuir-salarios.html
A grande surpresa foi a incorporação do Fundo de pensões da PT de 2.600 milhões de Euros, o que só por si daria para reduzir o défice para 6% e o governo continua a prometer 7.3% o que significa que ou está a mentir agora ou estava a mentir antes e a execução do PEC 2 não está a ser feito no que diz respeito à redução da despesa.
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