O governo bateu o pé à troika fazendo-a ver que é impossível atingir os objectivos traçados no memorando de entendimento nos prazos definidos.
O governo conseguiu mais 1 ano para reduzir o défice e para o famigerado corte de 4 mil milhões.
O governo também conseguiu que a troika aceitasse os despedimentos por mútuo acordo na função pública, medida que tinha sido rejeitada pela troika no passado por implicar mais despesa no curto prazo devido às indeminizações que a troika não queria pagar aos funcionários públicos que quisessem beneficiar deste “acordo de despedimento”.
Em contrapartida a troika não deu por aprovada a entrega da tranche que esta avaliação implicaria se fosse positiva como o governo afirma ser. Em vez disso a troika faz depender a libertação do dinheiro do plano mais concreto para o corte dos famigerados 4 mil milhões que o governo ainda não apresentou à troika de forma convincente.
Esta é a primeira avaliação que não correu como o previsto, não porque o governo tenha sido chumbado mas porque este está a puxar dos galões de bom aluno para pedir a flexibilização do plano.
O governo tem mais 1 mês para concluir a actual avaliação que na realidade ficou suspensa, apresentando o trabalho de casa que não foi feito sobre o corte dos famigerados 4 mil milhões, em Abril, e só depois é que troika libertará do dinheiro desta tranche.
Por Wilson.
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