quarta-feira, 29 de abril de 2009

A PIDE está de regresso

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377325

 Não é a primeira vez que isto acontece. Na verdade, sob o abrigo deste governo, estamos a assistir ao regresso da PIDE.

São Mário Soares, salva-nos deste governo PS/Fascista onde se incentiva comportamentos denunciantes e persecutórios, onde se exalta os homens e mulheres usando modernas técnicas de propaganda e censura. Onde se governa para as estatísticas e para as eleições.

terça-feira, 28 de abril de 2009

"Incumprimento de pagamentos atinge 159%"


Eu devo ser muito estúpido, porque não percebi nada destes números cujos valores são falsos ou, no mínimo, meramente sensacionalistas.
Para já, é falso/errado o título desta notícia onde se lê "incumprimento de pagamentos atinge 159%", quanto muito podiam querer dizer que a taxa de incumprimento aumentou 159% o que seria, no mínimo uma maneira sensacionalista de fazer notícia, e fiquei sem ter a certeza qual a taxa de incumprimento.

sábado, 25 de abril de 2009

Obrigatório estudar até os 18 anos de idade ou até o 12º ano de escolaridade?

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376604

A confusão é cada vez maior nos meios de comunicação social: há jornais que dizem que a nova lei é para obrigar a estudar até os 18 anos de idade, outros dizem que é para obrigar a fazer o 12º ano de escolaridade.

É que se for a primeira opção então já concordo mas se for a 2ª opção então é claramente um golpe para melhorar artificialmente as estatísticas.

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Bartoon:

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Portugueses vão ter 12º ano por decreto

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376166

 Em vez de criar as condições para que todos consigam o 12º ano, o governo vai decretar que todos tenham o 12º ano. Em vez de termos competências vamos ter um diploma.

No entanto, os que fizeram 6 anos de ensino superior (Licenciatura+profissionalização) não tem oportunidade de fazer equivalência para os actuais mestrados que apenas exigem 5 anos de ensino superior.

Porque estes critérios tão diferentes?


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Se Jesus fosse professor em Portugal:

"Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:

Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...

Pedro interrompeu:
- Temos que aprender isso de cor?
André disse:
- Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou:
- Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se:
- Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber:
- Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão:
- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou:
- Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se:
- Há fórmulas? vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou:
- Mas porque é que não nos dás a sebenta e... pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada... ninguém entendeu nada!


Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:

Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tens para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?

Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.

     ... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos..."


 
PS: não sei se o supra referido "Rei" se refere a uma certa ministra ou a um determinado zézinho, alguém tem uma pista?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Incentivo ao abate de veículos passou a ser mentira!

http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1374728

 Desconto sobre zero quanto é?

 o Jornalista esqueceu-se de referir que o incentivo apenas contempla carros com menos de 120g/Km de CO2 e que estes, contam-se pelos dedos os poucos que existem e o seu imposto automóvel é de cerca de 200€, ora aumentar em 250€ (para 1250€ ou 1500€) o desconto sobre algo que já não se pagava nada é publicidade enganosa, como é apanágio deste governo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Banco de Portugal: economia nacional vai contrair 3,5%

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1056776&div_id=1730

…e o défice?

Antigamente só se falava do défice orçamentar em percentagem do PIB, agora avança-se com toda a espécie de número mas esquece-se aquele que se tornou a referência dos portugueses: o défice orçamental.

Será para nos tapar a vista?

terça-feira, 31 de março de 2009

Há quem use técnicas mafiosas para despedir

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1053510&div_id=1728

 São inúmeros os casos que conheço destas técnicas imorais para levar o trabalhador a demitir-se sem receber a indemnização a que teria direito se fosse despedido.

Confesso que ainda não estudei de forma cuidada e comparativa com outros países o código do trabalho para ter opinião sobre se a culpa é dos empresários que são imorais ou se são as leis que protegem em excesso os trabalhadores.

 Penso que, havendo segurança social, não faz sentido ser o empresário a indemnizar um trabalhador pois assim é muito fácil o trabalhador ficar desprotegido. Deve ser a Segurança Social a garantir a protecção do trabalhador, pois o que se exige do empresário é que gere riqueza e não que seja previdência de ninguém.

sábado, 28 de março de 2009

TGV: o maior erro dos últimos 50 anos segundo economistas

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052709&div_id=1730

Opção pela Alta Velocidade levará ao aumento de impostos e porá as finanças públicas numa situação ainda mais delicada 
Há varinhas mágicas contra a crise que se podem virar contra nós. Esta é a premissa das críticas ao investimento público previsto para a Alta Velocidade, estudadas pelo economista Álvaro Santos Pereira.

No seu livro «O Medo do Insucesso Nacional», o professor universitário, que lecciona em Vancouver, no Canadá, explica porque será o TGV um erro para o país, com proporções colossais.

Em entrevista à Agência Financeira, o economista diz mesmo que esta opção fará com que os portugueses tenham de pagar mais impostos e poderá pôr as nossas finanças públicas numa situação ainda mais delicada do que a actual.

Para isso, analisa os estudos da RAVE e faz as contas: decifrando os números dos estudos, os custos mostram-se superiores aos benefícios em mais de mil e duzentos milhões de euros. Ou seja, os estudos encomendados pela própria RAVE só obtêm resultados positivos para o TGV quando incorporam impactos externos extremamente subjectivos, e que não se verificaram noutros países que optaram pela Alta Velocidade.

Quanto à dimensão do erro, Álvaro Santos Pereira não tem dúvidas em acreditar que será o maior dos últimos 50 anos.

Mas não trará o TGV nada de bom?

«Temos de escolher entre a Alta Velocidade e a alta competitividade. Gostaria muito de comprar um jaguar - chamado de TGV - mas desbaratar o pouco que temos, numa economia extremamente endividada, é uma loucura».

Para Santos Pereira, um TGV poderá ser útil no futuro, mas olha para o Reino Unido que não apostou na Alta Velocidade, mas sim na Alta Competitividade. E para o docente universitário não há dúvidas sobre as opções a tomar neste momento.

Bruxelas não é «irrazoável»

Aos que recordam que temos de aproveitar os fundos de Bruxelas para construir o TGV, e que se não os utilizarmos estes serão destinados para outros países, Santos Pereira acredita que a União Europeia não será tão irrazoável que não nos deixaria utilizar os fundos previstos para o TGV na Educação, na construção de hospitais ou em incentivos para as empresas com potencial inovador.

Numa analogia, Santos Pereira fala do pai que diz ao filho que tem 100 euros para gastar em rebuçados. E o avisasse de que, se ele não gostar de rebuçados, então dará o dinheiro aos outros filhos.

Por isso, para o economista, Bruxelas deveria mesmo aplaudir a nossa contenção despesistas e autorizar a utilização do dinheiro na construção do TGV. Mas só daqui a uns anos.

Veja aqui o vídeo da entrevista com o economista Álvaro Santos Pereira


quinta-feira, 26 de março de 2009

TGV Lisboa-Porto por alcochete?

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052334&div_id=1730

Há quem defenda que a linha de TGV Lisboa-Porto sai mais barata se for pela margem sul do Tejo, mesmo tendo em consideração o custo da ponte, porque o custo dos terrenos e da montagem da linha é inferior quer pelo preço dos terrenos quer pela vantagem destes serem mais planos.

Se só existisse a opção Lisboa-Porto seria difícil engolir que o traçado passasse pelo futuro aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete, mas como também está na mesa a ligação Lisboa-Madrid que teria que passar forçosamente pela margem sul do Tejo, então faz todo o sentido que Lisboa-Porto passe por Alcochete.

O que estes senhores da AEP querem, já existe: chama-se Alfa Pendular.

Eu, se fosse do norte, o que me interessaria era que o TGV ligasse o Aeroporto de Alcochete ao Aeroporto Sá Carneiro no Porto.

Mas como contribuinte Português não vejo qual a necessidade de fazer um TGV Lisboa-Porto quando já existe um Alfa Pendular que ainda não está em pleno funcionamento porque ainda não acabaram as respectivas obras.

Como contribuinte português estaria mais interessado em que houvesse um ramal que ligasse Sines à linha Lisboa-Madrid para transporte de mercadorias Sines-Madrid.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Autor da política energética do actual governo envergonhado com Sócrates

In http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1052013&div_id=3851

O autor da política energética do actual governo, Oliveira Fernandes, está envergonhado com a atitude demagógica do actual governo, chamando-o mesmo de incompetente.

E diz que é uma fraude o que Sócrates e a empresa Energie (onde discursou o primeiro-ministro José Sócrates) querem fazer crer aos portugueses.

Se o Eng. José Sócrates percebesse alguma coisa de engenharia talvez não tivesse acreditado nesta fraude da Energie ou então o Eng. José Sócrates percebe algo de engenharia e apenas quer dar a comer o bolo ao amigo Energie

Ainda bem que os restantes fabricantes se mobilizaram e não deixaram eles comerem tudo, como dizia Zeca Afonso. Mesmo assim comem a maior fatia.

quinta-feira, 19 de março de 2009

CDS e PS de acordo

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1050528&div_id=3851

 Afinal, sempre que um de nós colocava aquela cruz na declaração do IRS a doar parte do nosso imposto (0.5%) a uma IPSS à nossa escolha (Casa do Gil, Banco Alimentar, Cruz Vermelha, etc.) este dinheiro acabava nos cofres do Estado porque algumas das IPSS recusavam o donativo porque para o aceitar deixavam de receber a devolução do IVA a que tinham direito!

 O CDS apresentou hoje um projecto-lei (é o único partido da oposição que apresenta projectos-lei!) para corrigir esta situação.

 Já sei, como é hábito, que o PS vai chumbar este projecto-lei e depois vai copia-lo e apresenta-lo como seu.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Projecto de redução do sal no pão aprovado

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369072&idCanal=12

 Obrigar em vez de proibir!

 Concordo com as medidas relativa às escolas e à rotulagem. Discordo com a proibição absoluta que foi aprovada, acho que o governo não tem que se imiscuir no mercado, com proibições que vão contra os hábitos e cultura portuguesas mas sim deve criar as condições para que o consumidor possa escolher, de forma consciente e informada, e isso penso que já é assegurada com a nova lei da rotulagem aprovada hoje.

 Em vez de simplesmente proibir, poderia obrigar que existisse nos pontos de venda os pães recomendados e criar categorias de salinidade reflectida no rótulo. Eventualmente diferenciar o IVA dos pães que usam a recomendação dos que são hipersalinos. São várias formas de alterar os hábitos do consumidor sem absolutismos proibicionistas como é apanágio dos governos socialistas, comunistas e ditatoriais, quer de esquerda quer de direita. Se em Portugal houvesse direita então talvez os portugueses soubessem o que é o centro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Reforma da educação – O motivo do seu fracasso


O problema da avaliação de professores e outras reformas que o governo quer implementar no ensino é que põem professores, cuja formação é ensinar, a fazer trabalhos administrativos/burocráticos e directivos onde, obviamente, são incompetentes. Onde os professores são competentes é a ensinar e é apenas isso que eles deveriam fazer.

Para trabalhos directivos e administrativos/burocráticos há outras formações, nomeadamente na área da administração, que conseguem criar profissionais mais competentes para essas funções.

Os professores, actualmente, são obrigados a fazer mil e uma coisas além de ensinar e como não as sabem fazer demoram uma eternidade a faze-las e ficam mal feitas além de que ficam sem tempo para preparar aulas, que deveria ser o seu trabalho.

Animais são capazes de fazer planos

Qual é a admiração? Só mesmo quem não acredita que existam Extra-Terrestes é que pode acreditar que não existem animais inteligentes ao ponto de poder fazer planos, mesmo sabendo que o chimpanzé tem 99% do nosso ADN.
Além de conseguirem a premeditação, os chimpanzés também são capazes de resolver problemas novos e de trabalhar em equipa para os resolver e até de serem traidores por ganância, como outras investigações têm documentado.

Professor robótico

Os japoneses estão tentar substituir o professor por um robô. Ai se o Sócrates sabe disto...

terça-feira, 10 de março de 2009

Europa cedeu às portagens das pontes sobre o Tejo

Enquanto por esse mundo fora se criam portagens artificiais para penalizar a entrada de carros na capital, em portugal se insiste em subsidiar, com o dinheiro de todos nós, as portagens das pontes sobre o Tejo, com claro prejuízo do comboio.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Novas regras nos depósitos bancários

Sendo um mero cliente bancário e tendo lido apenas o artigo http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1048164&div_id=1729

Venho transmitir o meu cepticismo sobre a fiscalização prévia dos prospectos dos novos depósitos.

 Se por um lado concordo que tudo o que tenha capital garantido, mesmo que só na maturidade, deva ser considerado depósito bancário, já acredito que uma fiscalização prévia poderá matar o dinamismo comercial das instituições pois aqui o tempo é fulcral e não se compadece com a morosidade que uma fiscalização prévia traria.

 Concordo com a fiscalização mas sem por em causa o dinamismo comercial, e, por isso, a não ser que a fiscalização prévia se faça em apenas algumas horas (e obviamente em suporte telemático digital), esta deve ser independente dos prazos de lançamento dos produtos.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Asteróide quase chocou com a terra ontem 2009-03-02


Ontem, segunda-feira 2 de Março de 2009 ia acontecendo um desastre astronómico no nosso planeta com a queda do asteróide 2009/DD45 que tinha sido descoberto 2 dias antes por Rob McNaught da NASA.

Tudo aconteceu tão depressa, com total surpresa dos astrónomos, que nem os meios de comunicação tiveram tempo de saber o perigo em que o planeta se encontrou.

Ninguém sabe qual a massa deste asteróide pelo que é impossível saber com rigor a destruição que iria provocar. Mas Peter Brown da Universidade de Ontário calculou a destruição em dois mil quilómetros quadrados ou 85 bombas nuleares. O suficiente para arrasar 85 cidades como Hiroshima ou uma grande metrópole e causar um pequeno inverno nuclear, com a consequente extinção de muitas espécies.

Em 1908 Não aconteceu nenhum inverno nuclear porque o asteróide caiu na Sibéria, mas se destruísse Nova Iorque ou outra qualquer metrópole cheio de arranha-céus, a fuligem dos mesmos causaria o tal inverno nuclear de que falo. Já para não falar das centrais nucleares ou armamento nuclear que poderia ter sido atingido.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Carro eléctrico: 30% de zero quanto é?


No seu título “Renault vai testar já este ano o seu carro eléctrico” em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?&id=1045533&div_id=
Pode ler-se que o governo está a estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel

Mas actualmente o imposto automóvel para veículos eléctricos é de zero, portanto qual o significado de ser estudado “um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.”?

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Professores amordaçados

in www.publico.clix.pt


Dia de festa para as crianças, de protesto para os docentes. Os professores do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura desfilaram hoje ao lado dos alunos mas amordaçados, vestidos de preto, e com as mãos presas por correntes, em manifestação contra a DREN que lhes ordenou que acompanhassem as crianças pelas ruas do concelho, depois de o Conselho Pedagógico ter dito que não o fariam por falta de tempo, motivada pela burocrática avaliação do desempenho. Fotografia: Adriano Miranda.

José Sócrates convidou Hugo Chávez para o Congresso do PS

in http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1366151&idCanal=23

 José Sócrates identifica-se tanto com o Demagogo Hugo Chaves que fez o que nunca tinha feito: convidar um governante estrangeiro para o seu congresso.

 Qual Estaline qual Castro, agora o modelo do PS é mesmo o Hugo Chaves que acabou de alterar a constituição da Venezuela para ele poder perpetuar a sua ditadura demagógica com forma democrática duvidosa.

Painéis solares: maioria das empresas «não vão beneficiar»

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1044487&div_id=1730

 Típico dum governo socialista que actua no mercado em vez de se limitar a regula-lo, e quando se actua no mercado acaba-se normalmente por fazer uma gestão discricionária onde alguns (por ventura os “amigos”) são escolhidos em detrimento de outros ou mesmo da maioria.

 Este governo é amigo do “amigo” e as PME’s que se aguentem, ou abram falência como as últimas 20.000 PME’s que tiveram que encerrar no último trimestre de 2008 lançando 100.000 pessoas no desemprego.

Não são apenas os trabalhadores, agora é o presidente das PME’s que pede demissão do ministro das Finanças

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1044393&div_id=1728

É a primeira vez que vejo em Portugal os patrões pedirem a demissão de um membro do governo, ainda por cima do próprio ministro das finanças.

 É caso para dizer que patrões e trabalhadores estão no mesmo barco, o que se compreende quando no último trimestre de 2008 faliram 20 mil micro, pequenas e médias empresas deitando cá para fora cem mil postos de trabalho.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

«Crise externa deu um jeitão à política»

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1043664&div_id=1730

 Quem o diz não é alguém ligado à oposição mas o próprio Daniel Bessa que antes de ser Socialista é um consagrado Economista.

 De facto a crise interna foi esquecida por este governo que agora culpa a crise externa como se esta fosse a fonte de todos os nossos males.

 Mas o pior é que este governo acredita que o aumento da despesa (e consequente aumento dos impostos no futuro) é o bom caminho.

 De facto a nível Europeu e Americano aumentar a despesa por um curto período é uma boa medida, principalmente se obtiveram excedentes (superavit) orçamentais no passado. Mas não é o caso de Portugal que além de não ser uma Europa mas sim um pequeno país, ainda por cima teve défice orçamental nos últimos anos.

 Quando digo que Portugal não é uma Europa mas sim um pequeno país estou a querer dizer que enquanto uma Europa gasta, o dinheiro fica na sua economia, Portugal quando gasta, o dinheiro acaba por ir para a Alemanha, Espanha, China ou outro país qualquer.

 Por isso é necessário escolher criteriosamente os gastos para combater a crise no curto prazo, boas medidas são o pagamento a fornecedores (por incrível que pareça isto é notícia!) e pequenas obras locais como a recuperação do parque escolar.

 Mas o que sufoca Portugal é a sua falta de competitividade e para isso não é necessário aumentar a despesa, antes pelo contrário, é necessário baixar a despesa, baixar e equiparar impostos com a vizinha Espanha tendo em atenção a nossa periferia e por isso temos que ter menos impostos e ser mais competitivos do que Espanha ou outro país Europeu.

 Além de baixar a despesa e os impostos é necessário pôr a Justiça a funcionar, desburocratizando e evitando o acesso aos tribunais por causas que poderiam ser fáceis de resolver ou evitar de outro modo.

 Além da reforma da Justiça também é necessário a reforma da mobilidade das pessoas e para isso seria necessário pôr o mercado de arrendamento a funcionar, e dado o caso concreto de Portugal, penso que isso só se consegue com uma liberalização significativa do mercado de arrendamento, é necessário que os donos das propriedades mandem no que é seu.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Governo prometeu à Comissão Europeia aumentar os impostos em 2010 e 2011.

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1042387&div_id=1730

 Bem, já que o governo não diz a verdade aos portugueses ao menos vai cumprindo a lei europeia e é obrigado a dizer a verdade à Europa.

 É necessário ir a Bruxelas para saber um pouco mais sobre a governação portuguesa pois em portugal a comunicação é que é tudo um mar de rosas.

Está bem... façamos de conta




Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

Saiba como enriquecer com a crise

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1042174&div_id=1730

 Aitor Zárate «estilhaça» com muitos das certezas no mundo do dinheiro. Explica porque os fundos de investimento das instituições bancárias são um mau investimento, assim como os PPR`s ou como comprar casa é, quase sempre, um erro.

 Concordo com Aitor Zárate mas devo dizer que se não se tem tempo e nervos de ferro para fazer o que ele aconselha então o melhor é aplicar o dinheiro em aplicações de capital garantido (não de remuneração garantida) e entrega-lo aos gestores de fortunas. A remuneração pode não ser tão elevada mas o risco é bem menor do que andar a brincar por nossa conta e risco.

 Quanto ao resto, concordo que os PPR e comprar casa é quase sempre um erro.

Bebés: pais mais tempo em casa

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1042204&div_id=1730

 Um passo na boa direcção, 6 meses é melhor do que nada, mas em termos biológico a criança precisa de 3 anos e não apenas 6 meses.

 Quando a licença maternal/paternal for de 3 anos então sim poderemos dizer que o Estado tem uma boa política de natalidade para a classe média e não apenas para a classe baixa, como acontece com a actual política de solidariedade.