quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As medidas do FMI:

As duas vias centrais para a redução do peso do Estado:

1.- Corte dos salários dos funcionários públicos e pensões, incluindo os mais baixos. pois é precisamente nos salários abaixo dos 1000 Euros onde os funcionários públicos ganham mais do que os seus equivalentes do privado.

2.- Aumento da idade da reforma.

Em resumo: Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança, e cortes no Estado Social.



Outras medidas:

- Cortes nos complementos e suplementos entre outros privilégios da função pública e trabalhadores de empresas públicas como a dos transportes.

- Aumento do horário semanal para 40 horas.

- Novo corte na compensação de horas extraordinárias para 15%

- Despedimento de 70 a 140 mil pessoas na função pública com adiamento do pagamento das respectivas indeminizações para depois da crise.

- Aumento das taxas moderadoras.

- Dispensa de 50 mil professores aproximando o número médio de alunos por turma ao número máximo de alunos por turma, fechando mais escolas e substituindo-as por transporte escolar.

- Aumento das propinas no ensino superior.

- Cortar o subsídio de desemprego para o valor do subsídio social (419,22 euros) ao fim de 10 meses de desemprego.

- Acabar com o subsídio de morte.

- Retirar abono de família a universitários.



Denúncias:

- Sobre os médicos, diz que têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias.

- Os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões artificialmente.

- Proteção social, diz ser «demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens»

- Subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado.



Medidas simpáticas:

- descongelamento dos incentivos ao mérito



Fontes:
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/fmi-despesa-cortes-austeridade/1408026-6469.html
e
http://www.publico.pt/economia/noticia/as-principais-medidas-propostas-pelo-fmi-1580122

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