in http://cinecartaz.publico.pt/filme.asp?id=219275
Lamechice que vale a pena, igual à vida de qualquer um.
Este fim-de-semana fui ver O estranho caso de Benjamein Button no Beloura (apesar de ter o Castelo Lopes do Feira Nova aqui ao lado da minha casa em Rio de Mouro, com bilhetes à borla, sou obrigado a fugir para longe porque a gerência insiste em não ligar o ar-condicionado).
O estranho caso de Benjamein Button não passa de uma historia igual à qualquer história de vida e, talvez por isso, torna-se emocionante ver este filme pois raras vezes somos presenteados no cinema com uma história com princípio, meio e fim.
Recomendo vivamente este filme apesar de já estar há muito tempo em exibição e, por isso é possível que já não vão a tempo de o verem. Mas podem depois alugar no vosso videoclube.
O filme é de tal maneira intenso que não consegui conter as lágrimas em várias passagens do mesmo. Até mesmo um nó na garganta! A minha namorada diria que é lamechice e apesar de nunca a ter visto chorar num filme, desta vez vi um brilhozinho nos olhos dela igual àquele que me cativou há mais de uma dúzia de anos que me levou a pedi-lha em casamento.
Depois de verem o filme gostava que me opinassem se o abandono da filha foi um acto altruísta como o filme faz crer ou não passou de acto egoísta motivado pelo medo e vontade de aventura e liberdade dum homem habituado a viajar, como eu acredito.
Morte e abandono foi uma constante na infância do Benjamin, desde a sua nascença até o seu crescimento num lar de idosos onde as pessoas passavam pela vida do Benjamin para depois o abandonarem devido à morte própria do sítio. Daí eu acreditar que ele confundiu egoísmo/medo com altruísmo, e acabou com medo de ser egoísta como qualquer um de nós deve ser ao ter uma filha e mulher que o ama.
David Fincher é um realizador a ter debaixo de olho e Brad Pitt não é apenas uma cara bonita sob a protecção de Steven Spilberg.
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