segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Precariedade e escravização de professores para melhorar estatísticas

Governo atribui às novas ofertas educativas redução de quase 60 por cento dos professores desempregados


De facto é verdade o que Secretário Valter Lemos diz em relação à diminuição dos professores inscritos nos centros de emprego mas o que ele não diz é que isso foi conseguido graças à escravização dos professores.

Não, não falo do aumento de trabalho que os efectivos tiveram , falo dos professores contratados que passaram a trabalhar meia dúzia de horas lectivas, com o proporcional meia dúzia de tostões de ordenado e assim deixar de contar para as estatísticas do desemprego com a agravante de que não podem arranjar um emprego a sério.

Ainda por cima o ordenado passou a ser em função das horas lectivas e não das horas totais de trabalho o que faz com que estes professores sejam autênticos escravos cujo ordenado não dá para os gastos de ir trabalhar.

As ordens do ministério são para dividir os horários por 2 ou 3 professores em vez de o dar por completo a um único professor. Assim o governo gasta o mesmo em ordenados e dá emprego-escravo a mais professores contratados para estes deixarem de contar para a estatística do desemprego.

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