Da última vez que o FMI esteve em Portugal, em 1986 o poder de compra dos Portugueses caiu 30%. Em 2011 caiu 3%
É verdade que que em 2012 o poder de compra continuou a diminuir, com especial destaque para pensionistas e funcionários públicos licenciados cujo rendimento caiu 14% e em 2013 muitos trabalhadores do sector privado vão perder entre 5% e 10%.
De qualquer forma é apenas uma fracção do que perderíamos se não tivéssemos a protecção do Euro.
Fonte: http://www.iol.pt/push/economia/pib-pib-per-capita-uniao-europeia-europa-bruxelas/1401476-6187.html
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Linha de crédito para capitalização de empresas
Confesso a minha ignorância: para mim dizer "Linha de crédito para capitalizar empresas" faz tanto sentido como dizer em inglês "Metro de superfície" sendo que em inglês "Metro" diz-se "Subway" o que significa "Via Subterrânea" portanto a tradução ficaria como "via Subterrânea de superfície".
A Capitalização das empresas serve por exemplo para estas terem mais capacidade de pedir dinheiro emprestado, portanto quando leio o título "Governo prepara linha de capitalização de empresas" entendo que se trata de um crédito para as empresas poderem pedir mais crédito.
Isso não faz sentido nenhum e com certeza que sou eu que não estou dentro do assunto, tal como o comum dos portugueses.
Assim venho pedir-vos que me elucidem explicando como funciona a referida linha de crédito?
Fonte: é a fonte habitual que para resumir as notícias e não me fazer perder tempo em textos muito longos acabam por não explicar do que se trata (para além das inúmeras caneladas no português e matemática onde frequentemente confundem milhões com mil milhões) que é a "Agencia Financeira" aqui em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/alvaro-santos-pereira-economia-industria-capitalizacao-empresas/1403423-1730.html
A Capitalização das empresas serve por exemplo para estas terem mais capacidade de pedir dinheiro emprestado, portanto quando leio o título "Governo prepara linha de capitalização de empresas" entendo que se trata de um crédito para as empresas poderem pedir mais crédito.
Isso não faz sentido nenhum e com certeza que sou eu que não estou dentro do assunto, tal como o comum dos portugueses.
Assim venho pedir-vos que me elucidem explicando como funciona a referida linha de crédito?
Fonte: é a fonte habitual que para resumir as notícias e não me fazer perder tempo em textos muito longos acabam por não explicar do que se trata (para além das inúmeras caneladas no português e matemática onde frequentemente confundem milhões com mil milhões) que é a "Agencia Financeira" aqui em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/alvaro-santos-pereira-economia-industria-capitalizacao-empresas/1403423-1730.html
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
A TAP está falida, será liquidada?
O governo recusou a venda da TAP ao único interessado alegando que o mesmo não cumpriu os prazos para a prova das garantias bancárias.
Assim não foi possível a salvação da TAP.
Será que acontece um milagre e aparecem novos compradores ou a TAP será liquidada e vendida aos pedaços?
Se aparecerem novos compradores e o novo processo resultar em pior negócio para Portugal então o governo não se livrará da suspeita de ter cancelado a venda ao dono da colombiana Avianca (o Austro-Brasileiro-colombiano German Efromovich) para favorecer o novo comprador.
Fonte: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2012/12/tap-garantias-podiam-existir-mas-nao.html
Assim não foi possível a salvação da TAP.
Será que acontece um milagre e aparecem novos compradores ou a TAP será liquidada e vendida aos pedaços?
Se aparecerem novos compradores e o novo processo resultar em pior negócio para Portugal então o governo não se livrará da suspeita de ter cancelado a venda ao dono da colombiana Avianca (o Austro-Brasileiro-colombiano German Efromovich) para favorecer o novo comprador.
Fonte: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2012/12/tap-garantias-podiam-existir-mas-nao.html
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Comprou o Belenenses por...469€
Sim, a proeza foi realizada pelo amigo de José Sócrates, Rui Pedro Soares que comprou 61.94% dos direitos de votos com apenas 46.93% das acções pela impressionante quantia de 469 euros, menos de um mês de ordenado mínimo nacional.
Agora lançou uma OPA para comprar as restantes acções ao mesmo preço: 0.001€ ou 0.1 cêntimo por acção.
O Belenenses, apesar de já não competir com o Sporting ou Benfica como no passado, é o actual líder da 2ª liga.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/desporto/rui-pedro-soares-belenenses-restelo-opa/1401672-4062.html
Agora lançou uma OPA para comprar as restantes acções ao mesmo preço: 0.001€ ou 0.1 cêntimo por acção.
O Belenenses, apesar de já não competir com o Sporting ou Benfica como no passado, é o actual líder da 2ª liga.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/desporto/rui-pedro-soares-belenenses-restelo-opa/1401672-4062.html
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Finalmente Estado começa a ser sério apesar da crise.
Que o Estado é mau pagador todos nós já sabemos.
o Estado que devia dar o exemplo em termos de ética pagando as suas dívidas a fornecedores dentro do prazo contratado, tem sido sistematicamente mau pagador e as pequenas empresas que se aventuraram a fornecer produtos e serviços ao Estado tem sofrido na pele este drama e muitas delas acabaram por falir porque o Estado não pagou a tempo.
As outras empresas que já conhecem o sistema vendem produtos e serviços ao estado a preços mais elevados porque já sabem como funciona e já tem estruturas e procedimentos capazes de lidar com o assunto além de músculo financeiro, mas que acaba por ficar a perder somos nós contribuintes que temos que pagar mais caro porque pagamos tarde e a más horas.
Em 2009 o Estado, provavelmente por imposição de Bruxelas, aprovou uma lei para acabar com a tributação das reformas dos idosos estrangeiros cujos rendimentos eram proveniente de outros países e que apesar disso o Estado português cobrava IRS sobre os mesmos.
Em 2009 foi criada a lei para acabar com essa pouca vergonha mas o próprio Estado que aprovou a Lei não cumpriu e as Finanças continuaram a cobrar o IRS a essas pessoas.
Agora finalmente veio o "esclarecimento" para que as Finanças passem a cumprir a Lei e deixem de cobrar o imposto indevido.
Vamos ver se é desta que as Finanças deixam de roubar as reformas estrangeiras. Quer dos reformados estrangeiros a viver em Portugal quer dos Portugueses que emigraram e descontaram no estrangeiro e por isso tem direito a reformas estrangeiras.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reformados-irs-pensoes-agencia-financeira/1396915-1730.html
o Estado que devia dar o exemplo em termos de ética pagando as suas dívidas a fornecedores dentro do prazo contratado, tem sido sistematicamente mau pagador e as pequenas empresas que se aventuraram a fornecer produtos e serviços ao Estado tem sofrido na pele este drama e muitas delas acabaram por falir porque o Estado não pagou a tempo.
As outras empresas que já conhecem o sistema vendem produtos e serviços ao estado a preços mais elevados porque já sabem como funciona e já tem estruturas e procedimentos capazes de lidar com o assunto além de músculo financeiro, mas que acaba por ficar a perder somos nós contribuintes que temos que pagar mais caro porque pagamos tarde e a más horas.
Em 2009 o Estado, provavelmente por imposição de Bruxelas, aprovou uma lei para acabar com a tributação das reformas dos idosos estrangeiros cujos rendimentos eram proveniente de outros países e que apesar disso o Estado português cobrava IRS sobre os mesmos.
Em 2009 foi criada a lei para acabar com essa pouca vergonha mas o próprio Estado que aprovou a Lei não cumpriu e as Finanças continuaram a cobrar o IRS a essas pessoas.
Agora finalmente veio o "esclarecimento" para que as Finanças passem a cumprir a Lei e deixem de cobrar o imposto indevido.
Vamos ver se é desta que as Finanças deixam de roubar as reformas estrangeiras. Quer dos reformados estrangeiros a viver em Portugal quer dos Portugueses que emigraram e descontaram no estrangeiro e por isso tem direito a reformas estrangeiras.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reformados-irs-pensoes-agencia-financeira/1396915-1730.html
domingo, 25 de novembro de 2012
Dos 20.000 milhões o governo apenas quer reduzir 4000 milhões de euros até 2014
O défice orçamental oficial até Outubro é de 8144 Milhões de Euros. o que significa que, em termos anualizados, o défice oficial será de cerca de 10.000 milhões de Euros.
Todos sabemos que o défice real é superior ao défice oficial mas fiquemos pelos números oficiais.
isto significa que é necessário reduzir a despesa em 10.000 milhões de euros já e não apenas em 2014.
é claro que uma redução desta grandeza para não ser cega necessita de tempo para reestruturar parte do estado analisando quais os serviços que devem deixar de ser prestados. Daí o governo apontar 2014 para efectivar a redução, no entanto o governo não resolve o problema pois fala numa redução de apenas 4000 milhões de Euros até 2014.
Ora se em 2012 o défice é de 10.000 milhões, em 2014 o défice seria ainda muito superior uma vez que há despesa contratualizada pelo governo anterior que só se começa a sentir precisamente em 2014.
Não me admirava que em resultante dessa despesa contratualizada e que só se vai pagar a partir de 2014 que o défice para esse ano, se nada fosse feito entretanto para corrigir a situação, ultrapassa-se os 20.000 milhões de Euros.
De 20.000 milhões o governo fala em reduzir apenas 4000 milhões, e ainda por cima o PS se recusa a discutir o assunto por considerar intolerável reduzir 4000 milhões de euros na despesa!
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/defice-execucao-orcamental-dgo-agencia-financeira/1395759-1730.html
Não se esqueçam de ler a minha selecção de notícias diárias em:
http://recortesdowilson.blogspot.pt/
Todos sabemos que o défice real é superior ao défice oficial mas fiquemos pelos números oficiais.
isto significa que é necessário reduzir a despesa em 10.000 milhões de euros já e não apenas em 2014.
é claro que uma redução desta grandeza para não ser cega necessita de tempo para reestruturar parte do estado analisando quais os serviços que devem deixar de ser prestados. Daí o governo apontar 2014 para efectivar a redução, no entanto o governo não resolve o problema pois fala numa redução de apenas 4000 milhões de Euros até 2014.
Ora se em 2012 o défice é de 10.000 milhões, em 2014 o défice seria ainda muito superior uma vez que há despesa contratualizada pelo governo anterior que só se começa a sentir precisamente em 2014.
Não me admirava que em resultante dessa despesa contratualizada e que só se vai pagar a partir de 2014 que o défice para esse ano, se nada fosse feito entretanto para corrigir a situação, ultrapassa-se os 20.000 milhões de Euros.
De 20.000 milhões o governo fala em reduzir apenas 4000 milhões, e ainda por cima o PS se recusa a discutir o assunto por considerar intolerável reduzir 4000 milhões de euros na despesa!
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/defice-execucao-orcamental-dgo-agencia-financeira/1395759-1730.html
Não se esqueçam de ler a minha selecção de notícias diárias em:
http://recortesdowilson.blogspot.pt/
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Vendem-se mais BMW e Audi do que Opel, Ford ou Fiat.
De acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) pode ler-se que as marcas mais vendidas em Portugal são:
1º Renault com 8773 unidades
2ª Volkswagen com 8296 unidades
3º Peugeot com 7163 unidades
4º BMW com 5458 unidades
5º Audi com 5156 unidades
Por este números pode-se concluir que em Portugal este ano venderam-se mais BMW e Audi do que Opel, Ford ou Fiat.
Este dado é significativo porque na minha interpretação é a prova de que a classe média está a desaparecer em Portugal.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/carros-automovel-acap-marcas-luxo/1394200-1728.html
1º Renault com 8773 unidades
2ª Volkswagen com 8296 unidades
3º Peugeot com 7163 unidades
4º BMW com 5458 unidades
5º Audi com 5156 unidades
Por este números pode-se concluir que em Portugal este ano venderam-se mais BMW e Audi do que Opel, Ford ou Fiat.
Este dado é significativo porque na minha interpretação é a prova de que a classe média está a desaparecer em Portugal.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/carros-automovel-acap-marcas-luxo/1394200-1728.html
domingo, 11 de novembro de 2012
investigação criminal a José Sócrates
Chamo a vossa atenção para o conteúdo deste vídeo, embora seja uma peça de telejornal da SIC, visto por muitos nesse dia.
Ainda assim, é bom que se promova a divulgação deste video, até à exaustão
A nossa sorte está nas mãos de alguém que tutela o Tribunal de Contas e, apesar da filiação partidária, sabe ser um verdadeiro cristão promovendo a justiça que cabe a todos nós exigir também...
http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
Grande Coragem.......
O Jornalista José Gomes Ferreira explica a origem dos sacrifícios que teremos que enfrentar a partir de 2013, sobretudo a partir de 2014 com um provável segundo resgate de Troika, alertando para a investigação criminal a José Sócrates recomendada a partir da auditoria do Tribunal de Contas.
Em 2007 Cavaco Silva alertou para esta loucura que teremos que pagar a partir de 2013
http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
Ainda assim, é bom que se promova a divulgação deste video, até à exaustão
A nossa sorte está nas mãos de alguém que tutela o Tribunal de Contas e, apesar da filiação partidária, sabe ser um verdadeiro cristão promovendo a justiça que cabe a todos nós exigir também...
http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
Grande Coragem.......
O Jornalista José Gomes Ferreira explica a origem dos sacrifícios que teremos que enfrentar a partir de 2013, sobretudo a partir de 2014 com um provável segundo resgate de Troika, alertando para a investigação criminal a José Sócrates recomendada a partir da auditoria do Tribunal de Contas.
Em 2007 Cavaco Silva alertou para esta loucura que teremos que pagar a partir de 2013
http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Refundação da comunicação governamental?
Após inúmeras aparentes gaffes ou incompetência deste governo para comunicar (digo aparente porque a incompetência tem sido tanto que desconfio que foi de propósito) aparece um teatro político feito pelo governo que já parece saído de um filme de José Sócrates.
Com esta história da Refundação que afinal não passa de um mero corte de 4.000 milhões de Euros na despesa para 2013 e 2014, valor muito inferior ao que já foi conseguido em 2011 e 2012, o governo conseguiu mudar o discurso, de forma discreta mas indelével, e pôr os portugueses a falar do que realmente importa ao mesmo tempo que continua a meter medo, que tem sido uma constante, ao povo português para continuar a estimular a poupança e a diminuição das importações.
Na verdade 4.000 milhões de Euros é pouca coisa comparado com os mais de 10.000 milhões conseguidos em 2011 e 2012, a diferença é que agora se fala, finalmente, em estudar as funções do Estado para que esta nova redução de Despesa possa ser estrutural e ser o início de um ciclo virtuoso.
Já não era sem tempo. Se se tivesse feito isto o ano passado talvez não fosse necessário fazer o confisco que se vai fazer à classe média e média-alta em 2013 e 2014.
Sim, incluo 2014 porque os compromissos financeiros que Portugal assumiu no governo PS ainda não se fizeram sentir na sua plenitude.
Com esta história da Refundação que afinal não passa de um mero corte de 4.000 milhões de Euros na despesa para 2013 e 2014, valor muito inferior ao que já foi conseguido em 2011 e 2012, o governo conseguiu mudar o discurso, de forma discreta mas indelével, e pôr os portugueses a falar do que realmente importa ao mesmo tempo que continua a meter medo, que tem sido uma constante, ao povo português para continuar a estimular a poupança e a diminuição das importações.
Na verdade 4.000 milhões de Euros é pouca coisa comparado com os mais de 10.000 milhões conseguidos em 2011 e 2012, a diferença é que agora se fala, finalmente, em estudar as funções do Estado para que esta nova redução de Despesa possa ser estrutural e ser o início de um ciclo virtuoso.
Já não era sem tempo. Se se tivesse feito isto o ano passado talvez não fosse necessário fazer o confisco que se vai fazer à classe média e média-alta em 2013 e 2014.
Sim, incluo 2014 porque os compromissos financeiros que Portugal assumiu no governo PS ainda não se fizeram sentir na sua plenitude.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
6 anos de prisão a cientistas que não adivinharam o terramoto
A Sismologia, ao contrário da Meteorologia, ainda é uma ciência que não consegue prever os terramotos, no entanto um tribunal italiano condenou a 6 anos de prisão os cientistas da «Comissão Nacional (italiana) para a Previsão e Prevenção de Grandes Riscos» por não terem previsto o terramoto da cidade italiana de Áquila onde morreram 309 pessoas.
Sendo assim vou também pedir a esse tribunal que condene a minha astróloga por não me ter adivinhado qual o número vencedor do totoloto. (antigo Euromilhões português que não sei se ainda existe mas gosto do nome pois esta notícia é mesmo de totós)
Isto parece piada mas é verdade, pode ler em:
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/seis-cientistas-condenados-a-seis-anos-de-prisao-por-subestimar-riscos-do-terramoto-de-laquila-1568348
Sendo assim vou também pedir a esse tribunal que condene a minha astróloga por não me ter adivinhado qual o número vencedor do totoloto. (antigo Euromilhões português que não sei se ainda existe mas gosto do nome pois esta notícia é mesmo de totós)
Isto parece piada mas é verdade, pode ler em:
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/seis-cientistas-condenados-a-seis-anos-de-prisao-por-subestimar-riscos-do-terramoto-de-laquila-1568348
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Onde é gasto os restantes 92% dos nossos impostos?
O Estado deve gastar os nossos impostos em Saúde, Educação e Segurança Social (em Segurança Social incluo segurança interna como a justiça e polícia e a capacidade de ter segurança externa como a militar e diplomática e não apenas reformas e outros subsídios sociais)
Muito bem então quanto do PIB é gasto nestas 3 rubricas?
Segundo o que li em http://www.publico.pt/Economia/investimento-desce-no-ensino-basico-e-cresce-no-superior-1567490
«O peso da despesa pública em educação em percentagem do PIB manter-se-á nos 4% de 2012»
ou Seja apenas 4% do PIB é gasto em Educação, sabendo eu que a Saúde e a Educação são os 2 maiores ministérios e que em 2012 ficaram empatados em termos de gastos, então temos 4% para a Educação e 4% para a Saúde.
Onde é gasto os restantes 92% dos nossos impostos?!!!
Ainda por cima acabei de ser informado que os militares gastam 2% do nosso PIB, metade do que é gasto na Educação e o dobro da nossa vizinha Espanha ou da média europeia.
Além de gastarmos muito mais do que a média europeia com os militares ainda por cima o orçamento prevê um AUMENTO de 10% em 2013. Sim aumento!! em vez de redução.
Será que Portugal está em guerra contra algum país?!
Muito bem então quanto do PIB é gasto nestas 3 rubricas?
Segundo o que li em http://www.publico.pt/Economia/investimento-desce-no-ensino-basico-e-cresce-no-superior-1567490
«O peso da despesa pública em educação em percentagem do PIB manter-se-á nos 4% de 2012»
ou Seja apenas 4% do PIB é gasto em Educação, sabendo eu que a Saúde e a Educação são os 2 maiores ministérios e que em 2012 ficaram empatados em termos de gastos, então temos 4% para a Educação e 4% para a Saúde.
Onde é gasto os restantes 92% dos nossos impostos?!!!
Ainda por cima acabei de ser informado que os militares gastam 2% do nosso PIB, metade do que é gasto na Educação e o dobro da nossa vizinha Espanha ou da média europeia.
Além de gastarmos muito mais do que a média europeia com os militares ainda por cima o orçamento prevê um AUMENTO de 10% em 2013. Sim aumento!! em vez de redução.
Será que Portugal está em guerra contra algum país?!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
IMI: Bomba atómica empurrada para 2014 explodindo em 33% em 2013
Segundo o que li em http://economia.publico.pt/Noticia/oe-travao-ao-aumento-do-imi-mantemse-em-2013-1567476
«o aumento do IMI dos imóveis que estão a ser reavaliados é o maior de dois valores: 75 euros ou um terço do aumento face ao valor que pagava antes da reavaliação»
Faço então as seguintes contas:
Em 2 exemplos onde, por via da reavaliação do imóvel, um IMI de 100€ sobe 100% e outro sobe 1000%:
Caso1: IMI de 2012 de 100€ sobe 100% passando para 200€: em 2013 pagará 175€ porque 75€ é superior a 33% do aumento.
Caso2: IMI de 2012 de 100€ sobe 1000% passando para 1100€: em 2013 pagará 433€ porque 33% do aumento (333€) é superior a 75€ Assim pagará em 2013 433€ e só nos anos seguintes pagará 1100€ (sem contar com outros aumentos)
De referir que aumentos de 1000% (mil porcento) serão "normais" segundo contas da Associação Nacional de Proprietários que denuncia aumentos 8000% em alguns casos.
«o aumento do IMI dos imóveis que estão a ser reavaliados é o maior de dois valores: 75 euros ou um terço do aumento face ao valor que pagava antes da reavaliação»
Faço então as seguintes contas:
Em 2 exemplos onde, por via da reavaliação do imóvel, um IMI de 100€ sobe 100% e outro sobe 1000%:
Caso1: IMI de 2012 de 100€ sobe 100% passando para 200€: em 2013 pagará 175€ porque 75€ é superior a 33% do aumento.
Caso2: IMI de 2012 de 100€ sobe 1000% passando para 1100€: em 2013 pagará 433€ porque 33% do aumento (333€) é superior a 75€ Assim pagará em 2013 433€ e só nos anos seguintes pagará 1100€ (sem contar com outros aumentos)
De referir que aumentos de 1000% (mil porcento) serão "normais" segundo contas da Associação Nacional de Proprietários que denuncia aumentos 8000% em alguns casos.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Comunicações do Governo: incompetência ou inteligência?
Eu sempre achei que Pedro Passos Coelho é um incompetente a comunicar, até comecei a ficar com saudades da máquina comunicacional de José Sócrates, apesar de saber que essa máquina era paga do meu bolso e servia para nos enganar.
Não conheço nenhum outro primeiro-ministro tão desastrado a comunicar como Pedro Passos Coelho, no sentido de as comunicações dele serem sinceras, o que é inaudito num político, mas carentes de sinal de esperança, o que é inaceitável num político.
Normalmente os primeiros-ministros preocupam-se em dar esperança e dessa forma promover, por meras palavras, o crescimento económico. Pedro Passos Coelho faz exactamente o oposto: Sempre que ele fala, a economia retrai.
A retracção da economia é maléfica para o cumprimento do défice orçamental acordado com Bruxelas.
Mas depois lembrei-me que a Troika quer (e bem) que a nossa economia se redireccione para as exportações e que a retracção da nossa economia interna é benéfica para esse objectivo.
Há duas formas de retrair uma economia: tirando-lhe dinheiro ou/e metendo-lhe medo.
Tirando-lhe dinheiro tem a vantagem no curto prazo de melhorar o défice orçamental.
Metendo-lhe medo tem a vantagem de aumentar a poupança nacional.
Tendo isto em conta começo a perguntar-me se Pedro Passos Coelho é um incompetente a falar ou se tem o objectivo bem definido de, com as suas palavras, retrair a economia nacional de forma a aumentar a pressão para a mesma se redireccionar para as exportações?
Não estou a dizer que ele não nos tem tirado dinheiro. Claro que o fez: em 2012 essencialmente aos funcionários públicos e aos pobres (pelo IVA) e em 2013 aos ricos (através do IMI, Taxas sobre o capital e taxas sobre o luxo), e através da TSU aos funcionários públicos, empresas solventes (saudáveis) e os que ainda tem a sorte de ter emprego.
Leia o porque é que eu inclui as empresas solventes no meu artigo “Governo quer os ricos a pagar a crise” em http://comentariosdowilson.blogspot.pt/2012/09/governo-quer-os-ricos-pagar-crise.html
Por: Wilson Ferreira Antunes.
Não conheço nenhum outro primeiro-ministro tão desastrado a comunicar como Pedro Passos Coelho, no sentido de as comunicações dele serem sinceras, o que é inaudito num político, mas carentes de sinal de esperança, o que é inaceitável num político.
Normalmente os primeiros-ministros preocupam-se em dar esperança e dessa forma promover, por meras palavras, o crescimento económico. Pedro Passos Coelho faz exactamente o oposto: Sempre que ele fala, a economia retrai.
A retracção da economia é maléfica para o cumprimento do défice orçamental acordado com Bruxelas.
Mas depois lembrei-me que a Troika quer (e bem) que a nossa economia se redireccione para as exportações e que a retracção da nossa economia interna é benéfica para esse objectivo.
Há duas formas de retrair uma economia: tirando-lhe dinheiro ou/e metendo-lhe medo.
Tirando-lhe dinheiro tem a vantagem no curto prazo de melhorar o défice orçamental.
Metendo-lhe medo tem a vantagem de aumentar a poupança nacional.
Tendo isto em conta começo a perguntar-me se Pedro Passos Coelho é um incompetente a falar ou se tem o objectivo bem definido de, com as suas palavras, retrair a economia nacional de forma a aumentar a pressão para a mesma se redireccionar para as exportações?
Não estou a dizer que ele não nos tem tirado dinheiro. Claro que o fez: em 2012 essencialmente aos funcionários públicos e aos pobres (pelo IVA) e em 2013 aos ricos (através do IMI, Taxas sobre o capital e taxas sobre o luxo), e através da TSU aos funcionários públicos, empresas solventes (saudáveis) e os que ainda tem a sorte de ter emprego.
Leia o porque é que eu inclui as empresas solventes no meu artigo “Governo quer os ricos a pagar a crise” em http://comentariosdowilson.blogspot.pt/2012/09/governo-quer-os-ricos-pagar-crise.html
Por: Wilson Ferreira Antunes.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Governo quer os ricos a pagar a crise
Em 2012 foram os pobres e os funcionários públicos a pagar a crise, principalmente devido à subida do IVA e eliminação dos subsídios da função pública, em 2013 o governo quer que sejam os ricos e os que tem a sorte de ainda ter emprego a pagar a crise.
Será que os ricos e as centrais sindicais e patronais deixam?
Nunca os ricos foram tão maltratados por um governo em Portugal como vai acontecer em 2013, quer seja pelo aumento escandaloso do IMI (sim porque quem possui uma propriedadezeca já é considerado rico) quer seja pelo aumento repetido e somativo das taxas sobre os dividendos, juros e mais-valias, quer seja pela nova taxa agravada para propriedades acima de 1 milhão de euros (e qualquer apartamento bom em Lisboa vale mais de 1 milhão de euros), carros de alta cilindrada, barcos, aeronaves particulares, etc.
Mas deixemos lá os ricos que os poucos que ainda resistem acabarão por fugir do país (os verdadeiros ricos pois os falsos ricos não podem fugir e vão ter que pagar o IMI ou vender as suas casas) e concentremo-nos nos que ainda tem a sorte de ter emprego.
Esse bicho cada vez mais raro, que ainda tem a sorte de ter emprego, aparentemente vai ver o seu ordenado líquido reduzido em 7% por via da transferência de parte da TSU (mais de 5%) da entidade patronal para o trabalhador, bem como um aumento de cerca de 1% na mesma para garantir a sustentabilidade da Segurança Social.
Eu disse “aparentemente” e vou explicar porquê mas antes queria tecer as seguintes considerações:
- A Troika sempre quis a redução da TSU para as empresas.
- A Troika sempre quis a redução dos ordenados dos portugueses.
- O Governo recusou em 2012 pedir ainda mais dinheiro aos pobres para financiar a redução da TSU.
- A Troika sempre quis uma contração da economia para redireciona-la para os bens transacionáveis (a contração diminui as importações e estimula as exportações).
- O aumento do desemprego, contração económica e poupança das famílias foi superior ao esperado.
- A Europa está a dar sinais de contração ou desaceleração.
- O aumento do desemprego põe mais pressão sobre o governo para descer a TSU das empresas.
- A contração económica e poupanças das famílias superiores ao esperado põe menos pressão para o governo e a Troika tomarem novas medidas de austeridade sobre as famílias.
Dito isto vou passar a explicar porque eu disse “aparentemente” (para alguns, não para outros) e porque é que eu penso que o governo diz que a medida só vai aumentar a contração económica em pouco mais de 1%
A explicação também serve para perceber porque é que os patrões se uniram às centrais sindicais na luta contra esta mexida da TSU.
Explicação:
É que qualquer gestor sabe que é indispensável manter os seus trabalhadores motivados e a descida anunciada do ordenado líquido em mais de 7% (7% por via da TSU e mais não sei quanto por via do aumento do IRS que ainda está por definir) irá desmotivar os trabalhadores.
Então o que qualquer empresa que ainda esteja economicamente saudável vai fazer é aumentar os ordenados dos seus funcionários de forma a minimizar esta medida do governo e assim o dinheiro que o governo diz que vai reverter dos trabalhadores para as empresas, vai acabar por reverter para o Estado porque os empregadores irão aumentar os ordenados e consequentemente o estado irá arrecadar mais receita (não digo que globalmente a receita vai aumentar mas sim que em relação a este universo a receita vai aumentar)
Assim as empresas ficam com a fama de terem recebido o dinheiro dos trabalhadores mas quem fica com o proveito são os cofres do Estado.
As outras empresas que estão em graves dificuldades e não vão poder aumentar os trabalhadores é que sim ficam beneficiadas e pode ser que até consigam não abrir falência (algumas).
Assim o governo, apesar de não o ter explicado, mata 3 coelhos de uma só cajadada: diminui os salários da função pública nos referidos 7% (mais ainda devido ao IRS), salva algumas empresas da falência diminuindo o aumento do desemprego e a economia não contrai tanto como se possa pensar porque os empresários que podem pagar vão pagar a factura.
Não estou a dizer que os trabalhadores não irão pagar a crise em 2013, o que estou a dizer é que o pagamento será repartido pela função pública, trabalhadores, empresas e ricos ao contrário do que aconteceu em 2012 onde a crise foi paga essencialmente pelos funcionários públicos e consumidores onde se incluem os desempregados e pobres.
Será que os ricos e as centrais sindicais e patronais deixam? e porquê o PS, PSD e CDS estão unidos nesta matéria contra o governo?
Ainda bem que eu sou português capaz de pensar por mim e não partidário. Não se deixem manipular pelos interesses instalados!
Por: Wilson Ferreira Antunes.
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Será que os ricos e as centrais sindicais e patronais deixam?
Nunca os ricos foram tão maltratados por um governo em Portugal como vai acontecer em 2013, quer seja pelo aumento escandaloso do IMI (sim porque quem possui uma propriedadezeca já é considerado rico) quer seja pelo aumento repetido e somativo das taxas sobre os dividendos, juros e mais-valias, quer seja pela nova taxa agravada para propriedades acima de 1 milhão de euros (e qualquer apartamento bom em Lisboa vale mais de 1 milhão de euros), carros de alta cilindrada, barcos, aeronaves particulares, etc.
Mas deixemos lá os ricos que os poucos que ainda resistem acabarão por fugir do país (os verdadeiros ricos pois os falsos ricos não podem fugir e vão ter que pagar o IMI ou vender as suas casas) e concentremo-nos nos que ainda tem a sorte de ter emprego.
Esse bicho cada vez mais raro, que ainda tem a sorte de ter emprego, aparentemente vai ver o seu ordenado líquido reduzido em 7% por via da transferência de parte da TSU (mais de 5%) da entidade patronal para o trabalhador, bem como um aumento de cerca de 1% na mesma para garantir a sustentabilidade da Segurança Social.
Eu disse “aparentemente” e vou explicar porquê mas antes queria tecer as seguintes considerações:
- A Troika sempre quis a redução da TSU para as empresas.
- A Troika sempre quis a redução dos ordenados dos portugueses.
- O Governo recusou em 2012 pedir ainda mais dinheiro aos pobres para financiar a redução da TSU.
- A Troika sempre quis uma contração da economia para redireciona-la para os bens transacionáveis (a contração diminui as importações e estimula as exportações).
- O aumento do desemprego, contração económica e poupança das famílias foi superior ao esperado.
- A Europa está a dar sinais de contração ou desaceleração.
- O aumento do desemprego põe mais pressão sobre o governo para descer a TSU das empresas.
- A contração económica e poupanças das famílias superiores ao esperado põe menos pressão para o governo e a Troika tomarem novas medidas de austeridade sobre as famílias.
Dito isto vou passar a explicar porque eu disse “aparentemente” (para alguns, não para outros) e porque é que eu penso que o governo diz que a medida só vai aumentar a contração económica em pouco mais de 1%
A explicação também serve para perceber porque é que os patrões se uniram às centrais sindicais na luta contra esta mexida da TSU.
Explicação:
É que qualquer gestor sabe que é indispensável manter os seus trabalhadores motivados e a descida anunciada do ordenado líquido em mais de 7% (7% por via da TSU e mais não sei quanto por via do aumento do IRS que ainda está por definir) irá desmotivar os trabalhadores.
Então o que qualquer empresa que ainda esteja economicamente saudável vai fazer é aumentar os ordenados dos seus funcionários de forma a minimizar esta medida do governo e assim o dinheiro que o governo diz que vai reverter dos trabalhadores para as empresas, vai acabar por reverter para o Estado porque os empregadores irão aumentar os ordenados e consequentemente o estado irá arrecadar mais receita (não digo que globalmente a receita vai aumentar mas sim que em relação a este universo a receita vai aumentar)
Assim as empresas ficam com a fama de terem recebido o dinheiro dos trabalhadores mas quem fica com o proveito são os cofres do Estado.
As outras empresas que estão em graves dificuldades e não vão poder aumentar os trabalhadores é que sim ficam beneficiadas e pode ser que até consigam não abrir falência (algumas).
Assim o governo, apesar de não o ter explicado, mata 3 coelhos de uma só cajadada: diminui os salários da função pública nos referidos 7% (mais ainda devido ao IRS), salva algumas empresas da falência diminuindo o aumento do desemprego e a economia não contrai tanto como se possa pensar porque os empresários que podem pagar vão pagar a factura.
Não estou a dizer que os trabalhadores não irão pagar a crise em 2013, o que estou a dizer é que o pagamento será repartido pela função pública, trabalhadores, empresas e ricos ao contrário do que aconteceu em 2012 onde a crise foi paga essencialmente pelos funcionários públicos e consumidores onde se incluem os desempregados e pobres.
Será que os ricos e as centrais sindicais e patronais deixam? e porquê o PS, PSD e CDS estão unidos nesta matéria contra o governo?
Ainda bem que eu sou português capaz de pensar por mim e não partidário. Não se deixem manipular pelos interesses instalados!
Por: Wilson Ferreira Antunes.
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sábado, 5 de maio de 2012
Saber fazer contas
A Redacção e jornalistas da Agência Financeira deviam voltar à 4ª classe para aprender a fazer contas.
Já estou farto de ver erros básicos de matemática e de português nesta publicação.
o que vale, neste artigo em concreto, é desta vez deixaram também os números para permitir ao leitor fazer as contas que a Agência Financeira não sabe fazer.
Por exemplo, este artigo, diz que o preço da alface é de "0,38 cêntimos ao agricultor e é vendido a 1,78 euros, garantindo uma margem de comercialização de 78 por cento."
1º erro: mistura cêntimos com Euros, se isso fosse verdade a margem de comercialização seria astronómica de tal modo que seria difícil dize-lo em percentagem pois a margem seria de 556.25 vezes, ou seja superior a 50 mil porcento.
2º erro: tendo o primeiro erro corrigido então o preço da alface sofre um aumento de 0.38Euro para 1.78Euro o que dá uma margem de comercialização de 368% e não de 78% conforme indicado.
Um aumento de 78% sobre 0.38Euro seria apenas 0.67Euro.
infelizmente este tipo de erros é comum entre os jornalistas que tinham obrigação de saber do que estão a falar ou, pelo menos, obrigação de saber fazer contas básicas e de não dar erros de português.
Por exemplo a TSF fez o mesmo tipo de erro nesta mesma notícia o que me dá a entender que a notícia é publicada com erro na Lusa ou noutro meio qualquer e depois é copiada com o mesmo erro para todas as outras publicações.
Uma vergonha.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Porquê 26 de Julho não é feriado?
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Todos os países que conheço tem o seu dia, normalmente o dia da independência, mas Portugal tem 2 dias (1 de Dezembro e 10 de Junho) e nenhum deles é o verdadeiro dia da independência.
Foi no dia 26 de Julho de 1139 que D. Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal após a vitória de 25 de Julho da Batalha de Ourique.
É de estranhar que o dia 25 de Julho ou 26 de Julho não sejam feriados e ao mesmo tempo exista o 10 de Junho e o 1 de Dezembro como feriados.
O governo via eliminar o feriado de 1 de Dezembro no entanto eu acho que seria mais lógico fundir estes 2 feriados, 10 de Junho e 1 de Dezembro num único feriado em 25 ou 26 de Julho quando se deu a independência de Portugal.
Acredito que no passado se eliminou o feriado da independência para não haver 2 feriados: o da independência e o da restauração da independência a 1 de Dezembro de 1640.
No entanto agora passamos do 80 para o 8 pois se vai eliminar o 1 de Dezembro sem restaurar o feriado da independência e acabamos por não ter nenhum dia de Portugal a não ser o pouco sólido 10 de Junho que tem origem racista no sentido em que foi o regime ditatorial do Estado Novo quem criou este feriado chamando-lhe "Dia da Raça" portuguesa com o pretexto de ter sido nesse dia de 1580 que morreu o poeta Camões.
Por outro lado o 1 de Dezembro não foi nenhuma Restauração da independência porque nunca chegamos a perder formalmente a independência. 1 de Dezembro de 1640 foi apenas o início da revolta dos "40 Conjurados" contra a ameaça da perda da independência e que na prática apenas resultou da mudança do Filipinos pela Casa de Bragança.
Os Filipinos governavam devido ao desaparecimento de D. Sebastião onde foi dado o poder a Filipe de Portugal há 60 anos mas o novo Rei Filipe III, morando em Madrid, dava mostras de desrespeito pelos ideais e compromissos assumidos pelo seu avó Filipe I de Portugal.
Conclusão: Desafio a quem ler estas linhas a criar um movimento que faça a fusão do 10 de Junho e do 1 de Dezembro pelo dia de Portugal (da independência de Portugal) a comemorar-se a 25 ou 26 de Julho.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Restaura%C3%A7%C3%A3o_da_Independ%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/1139
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal
ACTUALIZAÇÃO:
Fui chamado à atenção que usualmente se considera o 5 de Outubro de 1143 o dia da independência de Portugal pois foi nesta data que foi assinado o Tratado de Zamora entre Afonso Henriques (proclamado Rei 4 anos antes, em 26 de Julho de 1139), e o seu primo Afonso VII de Leão e Castela.
O dia 5 de Outubro já é feriado por outro motivo: implantação da República, em 1910, e agora também vai ser extinto.
Conclusão: não vai existir nem 26 de Julho nem 5 de Outubro nem 1 de Dezembro, em contrapartida continuará a existir o "Dia da Raça" de Salazar (10 de Junho).
Fonte:
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Zamora#_
Todos os países que conheço tem o seu dia, normalmente o dia da independência, mas Portugal tem 2 dias (1 de Dezembro e 10 de Junho) e nenhum deles é o verdadeiro dia da independência.
Foi no dia 26 de Julho de 1139 que D. Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal após a vitória de 25 de Julho da Batalha de Ourique.
É de estranhar que o dia 25 de Julho ou 26 de Julho não sejam feriados e ao mesmo tempo exista o 10 de Junho e o 1 de Dezembro como feriados.
O governo via eliminar o feriado de 1 de Dezembro no entanto eu acho que seria mais lógico fundir estes 2 feriados, 10 de Junho e 1 de Dezembro num único feriado em 25 ou 26 de Julho quando se deu a independência de Portugal.
Acredito que no passado se eliminou o feriado da independência para não haver 2 feriados: o da independência e o da restauração da independência a 1 de Dezembro de 1640.
No entanto agora passamos do 80 para o 8 pois se vai eliminar o 1 de Dezembro sem restaurar o feriado da independência e acabamos por não ter nenhum dia de Portugal a não ser o pouco sólido 10 de Junho que tem origem racista no sentido em que foi o regime ditatorial do Estado Novo quem criou este feriado chamando-lhe "Dia da Raça" portuguesa com o pretexto de ter sido nesse dia de 1580 que morreu o poeta Camões.
Por outro lado o 1 de Dezembro não foi nenhuma Restauração da independência porque nunca chegamos a perder formalmente a independência. 1 de Dezembro de 1640 foi apenas o início da revolta dos "40 Conjurados" contra a ameaça da perda da independência e que na prática apenas resultou da mudança do Filipinos pela Casa de Bragança.
Os Filipinos governavam devido ao desaparecimento de D. Sebastião onde foi dado o poder a Filipe de Portugal há 60 anos mas o novo Rei Filipe III, morando em Madrid, dava mostras de desrespeito pelos ideais e compromissos assumidos pelo seu avó Filipe I de Portugal.
Conclusão: Desafio a quem ler estas linhas a criar um movimento que faça a fusão do 10 de Junho e do 1 de Dezembro pelo dia de Portugal (da independência de Portugal) a comemorar-se a 25 ou 26 de Julho.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Restaura%C3%A7%C3%A3o_da_Independ%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/1139
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal
ACTUALIZAÇÃO:
Fui chamado à atenção que usualmente se considera o 5 de Outubro de 1143 o dia da independência de Portugal pois foi nesta data que foi assinado o Tratado de Zamora entre Afonso Henriques (proclamado Rei 4 anos antes, em 26 de Julho de 1139), e o seu primo Afonso VII de Leão e Castela.
O dia 5 de Outubro já é feriado por outro motivo: implantação da República, em 1910, e agora também vai ser extinto.
Conclusão: não vai existir nem 26 de Julho nem 5 de Outubro nem 1 de Dezembro, em contrapartida continuará a existir o "Dia da Raça" de Salazar (10 de Junho).
Fonte:
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Zamora#_
sexta-feira, 27 de abril de 2012
«The Economist» considera Hollande «um homem perigoso»
«The Economist» considera Hollande «um homem perigoso»
Se o socialista Hollande ganhar as eleições Francesas será com
toda a certeza mau para o futuro de França e da Europa mas talvez seja bom no
curto prazo para Portugal uma vez que talvez Portugal beneficie do maior
consumo e menor rigor em França.
Leia a notícia em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2012/04/economist-considera-hollande-um-homem.html
sábado, 14 de abril de 2012
Mazda 2 no poço da morte
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A Turbo noticia o Mazda
2 no poço da morte como sendo verdade. Eu tenho dificuldades
em acreditar. Alguém me pode confirmar ou desmentir esta notícia:
Tenho dificuldade em acreditar por:
1º a esta velocidade acho mais verosímil o Mazda 2 capotar do
que manter a trajetória.
2ª Não falam em um eventual reforço da infraestrutura do Poço
da Morte e no entanto falam duma aceleração de 2.5G o que colocaria 3 toneladas
de pressão instável nessas paredes que foram criadas para aguentar com pressões
10 vezes inferiores.
Quanto a mim não passa de um mero reclame publicitário e se
hoje fosse dia 1 de Abril nem me daria o trabalho de vos perguntar.
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Crise: a solução é o divórcio
Quando o prémio Nobel da Economia Nouriel Roubini diz que a
solução para a crise é o divórcio está a partir da premissa que queremos
continuar a ser estoicamente independentes.
Existe outro caminho para estes países (Portugal, Grécia,
Irlanda, Itália e Espanha) que é o fortalecimento da União Europeia com a consequência
perda de soberania destes países.
Eu prefiro que o meu país perca alguma soberania económica
do que voltar a ser um Português sem poder de compra para passear no estrangeiro.
Sim, o Que Nouriel Roubini defende é que regressemos à
ilusão de riqueza que o Escudo nos traria. Com o Escudo em vez do Euro poderíamos
desvalorizar a moeda e assim empobrecer de forma mais acentuada mas pensando (erradamente)
que temos os ordenados a subir e as poupanças a subir com os Juros altos dos Depósitos
a Prazo, tal como aconteceu nos anos 80 em Portugal onde me lembro do meu pai
estar todo contente por ver o banco a dar-lhe 30% de taxa de Juro e o patrão a
aumentar-lhe ordenado quando na realidade estava a perder poder de compra sem
se dar de conta.
Eu prefiro saber quanto estou a empobrecer do que ser
enganado.
Os nossos problemas são estruturais e não se resolvem de
forma permanente com uma desvalorização da moeda.
Os nossos problemas resolvem-se com verdadeiras reformas
estruturais que em democracia são difíceis de efectuar mas se perdermos
soberania económica podemos sempre afirmar que é Bruxelas que nos obriga a
fazer essas reformas e assim as mesmas se tornarem mais fáceis de efectuar.
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sexta-feira, 30 de março de 2012
Curva de Laffer e a Evasão Fiscal na distribuição.
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A temível curva teorizada pelo economista Laffer e que
alguns socialistas não acreditavam que fosse possível, acabou de acontecer em
Portugal.
A curva de Laffer é a representação da relação entre o valor
arrecadado com um imposto às diferentes taxas, que postula que a partir de
certo ponto, o aumento da taxa do imposto em vez de aumentar a receita, a
diminui por evasão fiscal e por contracção da procura.
Com o Orçamento Rectificativo apresentado hoje pelo governo,
verificamos que é isso mesmo o que já está a acontecer em Portugal.
Com especial destaque para o IVA cuja taxa aumentou em média
14,8% (de 6% e 13% para 23%) em 2012 o que aliado à contração prevista no
início do ano de 2.8% o governo esperava ver a receita deste imposto aumentar
12%
Agora com o Orçamento Rectificativo o governo actualiza a
contracção para 3.3% (mais 0.5%) mas a receita do IVA não é actualizada em
linha com a contracção (para 11.5%) mas sim para -1.6% , ou seja, em vez do
aumento da receita cair 0.5% cai 13.6% para um valor absoluto negativo.
Ou seja, a Taxa aumentou 14.8% e a receita não só não
aumentou como ainda desceu 1.6%
Ora, há um dado de que ninguém fala e eu já tinha advertido
antes da subida estrondosa da taxa de IVA que houve nos bens de supermercado.
Já nessa altura eu tinha advertido que os produtos de
supermercado que antes pagavam 6% e 13% e que o governo queria taxar a 23% em
vez de passarem a pagar os 23% iriam pagar 0% aos cofres do Estado Português.
Isto porque nenhum distribuidor no seu perfeito juízo vai
pagar 23% quando pode pagar no máximo 8% na vizinha Espanha, fazendo trafico
dos produtos (que tem exactamente as mesmas embalagens) e respectiva evasão
fiscal.
Eu não sou fiscalista e muito menos fiscalista internacional
e posso estar enganado quanto a este tráfico, se assim for desafio desde já que
alguém me explique.
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Lontra sai da praia e senta-se na esplanada
Lontra apareceu numa praia da Foz, no Porto, e sentou-se numa esplanada da Pizza Hut.
Será que queria uma pizza?
Infelizmente a polícia e a multidão de curiosos que se juntou à volta assustaram a lontra que saiu da cadeira e voltou ao mar.
Fonte: Agência Lusa
publicado em http://www.ionline.pt/portugal/lontra-apareceu-hoje-numa-praia-da-foz-sentou-se-numa-esplanada
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Tendências para 2012:
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- Deixar de comer fora.
- Deixar de comer fora.
- Estar mais
tempo em casa.
- Conhecer o vizinho e haver entreajuda entre os
vizinhos.
- Trocar o
carro pelo transporte público.
- Partilhar o carro.
- Andar de Bicicleta.
- Levar o
almoço (e os lanches) de casa para o trabalho.
- Trabalhar em
casa (de pijama).
- Trocar o
ginásio pela caminhada ou pela bicicleta.
- As crianças
da classe média deixarão de ter Música, Natação, Ballet e outras actividades
extra-curriculares.
- Cuidar da
horta, quer seja como lazer quer seja por
necessidade.
- Os
adolescentes voltarão a trabalhar nas férias.
- Haverá mais
universitários a trabalhar em Part-Time para pagar os
cursos.
- As festas
serão em casa.
- As famílias
ficarão maiores porque os avós passarão a viver com os pais (para vender a casa
dos avós, não pagar um lar e ficar com a reforma para o orçamento
familiar).
- Aumentará a
economia paralela/doméstica/informal.
- Regressarão
as tertúlias e o associativismo.
- Dispensa das
empregadas domésticas (vulgo "mulher a dias").
- Aprender a
arte da bricolage.
- Aumento da
Emigração
- Os feriados
e "pontes" serão passadas cada vez mais em casa.
- Haverá menos
férias e estas serão mais em casa.
- Aumento do mercado
de arrendamento.
- Maior mobilidade,
profissional e geográfica.
- Haverá mais
empreendedores.
- O mercado da roupa
em segunda mão será próspero.
- Maior
voluntariado, como professores reformados a substituir os explicadores ou a
tomar conta de crianças.
- Guerrilhas nas
redes sociais (Facebook, forums, etc.)
Fonte:
http://www.publico.pt/Sociedade/em-2012-vamos-conhecer-o-vizinho-cuidar-da-horta-e-integrar-uma-associacao-1530217?all=1segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A sua Greve é Justa, Abusiva ou Estúpida?
Existem Greves e Greves.
Todas as greves em Portugal são legalmente legítimas o que não
impede que o não sejam sob outros pontos de vista além do legal.
Existem greves para a melhoria das condições de trabalho.
Existem greves Políticas como as greves gerais.
Existem greves Abusivas como a dos maquinistas que querem
que a CP não cumpra a lei retirando os inquéritos disciplinares de alguns
maquinistas que poderia na pior das hipóteses levar a uma “multa”, em dias de
trabalho, dos mesmos. (teoricamente até 14 dias mas na prática até 3 dias)
Agora vem uma greve Estúpida como a dos trabalhadores portuários
que fazem greve contra a provável insolvência da sua empresa.
É como tirar a máscara de oxigénio a um doente que luta pela
vida para ele dizer que vai viver.
Ou eu não entendo esta greve ou é o cúmulo da estupidez
digno de anedota.
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