Parece que vamos repetir o mesmo cenário que impopularizou a Manuela Ferreira Leite quando era ministra das finanças, após um (des)governo socialista: Vêm aí tempos difíceis com Bruxelas a mandar em nós por causa do défice orçamental.
Já há 4 anos o PS teve que resolver o défice excessivo causado pela saída de Durão Barroso e consequente desgoverno de Santana Lopes que não teve condições para governar devido a uma interpretação estúpida da lei que obrigou à formação de um novo governo, sem eleições, em vez de haver uma continuidade do governo já formado, desta vez com o seu número 2 que deveria substituir o primeiro ministro em caso de morte ou outra força maior como a que aconteceu.
Agora perfilha-se uma fase igual à de Santana Lopes mas com José Sócrates como protagonista, pois, devido à proximidade das eleições e, após a derrota do partido que sustêm o governo, este fica sem legitimidade política, tal como aconteceu com Santana Lopes, para governar, assim devia restringir-se a um governo de gestão e devia adiantar-se as eleições legislativas para o prazo mais curto possível pelas nossas leis.
Só que agora o défice é mais do dobro do permitido, logo teremos que apertar ainda mais o cinto no futuro.
Será que pelo facto de Portugal não estar só nesta desgraça, Bruxelas será mais branda connosco?
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