sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Apanhem os ladrões do meu subsídio de Natal e de Férias!
O antigo primeiro-ministro da Islândia está a braços com a Justiça por ter arruinado o país. Porque não se faz o mesmo em Portugal e chamemos à Justiça o José Sócrates (que já fugiu do país) e alguns dos seus amigos?
Passos Coelho pode não ser o melhor dos economistas mas convenhamos que com ordenados pouco superiores ao de um simples vendedor de seguros financeiros só vem para o governo 3 tipos de pessoas:
1.- Os altruístas como Mário Soares (PS), Cavaco Silva (PSD) ou Freitas do Amaral (CDS/PS);
2.- Os que querem ganhar notoriedade para usar o poder como trampolim para a sua vida como o incompetente gestor mas excelente humanista António Guterres (PS) ou o antipatriótico desertor Durão Barroso (ex-PCP(não foi bem o PCP mas dum partido ligado ao PCP)/PSD);
3.- Os desonestos como Isaltino Morais (ex-PSD (foi expulso do PSD)), José Sócrates (PS) e a sua cambada de amigos que deixaram as contas para nós pagarmos.
.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Carro do Futuro chega a Portugal em Janeiro.
Não, não se trata de um carro eléctrico convencional. Trata-se do Opel Ampera.
Um carro eléctrico é caro e tem pouca autonomia servindo como mero segundo carro da família para ir e vir ao emprego e pouco mais.
O Opel Ampera também não é um híbrido tradicional com ainda mais complexidade tecnológica que um carro a gasóleo moderno.
O Opel Ampera é um carro de luxo, desportivo, confortável, inteligente, racional e emotivo:
Emotivo porque os 150Cv são muito mais “potentes” que 150Cv de um carro a gasolina ou gasóleo devido ao maior binário do seu motor eléctrico.
Racional porque gasta pouco mais de 2 Litros aos 100Km em viagens longas e no dia-a-dia não gasta nada, apenas electricidade: Pouco mais de 1€ aos 100Km em cidade.
Inteligente porque é um verdadeiro concorrente a carros como o Volvo S60 ou outros de preço semelhante devido ao equipamento e Status social que o Opel Ampera dará ao seu dono.
Inteligente também porque temos sempre a certeza que não terá as limitações de um carro eléctrico.
Inteligente também porque mecanicamente é um carro eléctrico e portanto tem uma mecânica mais simples, fiável e durável e portanto de menor manutenção que um carro a gasóleo ou híbrido.
Para quem nunca ouviu falar do conceito Opel Ampera, trata-se de um carro eléctrico que integra um gerador eléctrico a gasolina que entra em funcionamento quando as baterias acabam. Porque é que mais ninguém se lembrou disso? Mesmo quando o gerador está a gastar gasolina, gasta muito menos que um carro híbrido ou a gasóleo porque não há atritos mecânicos (correia de transmissão, embraiagem, caixa de velocidades, bombas, compressores, sistemas hidráulicos, etc.) a desperdiçar energia.
Se eu tivesse 40 a 50 mil Euros para gastar num carrão e tivesse uma boa garagem com tomada eléctrica era este o carro que compraria! Muito melhor que o Nissan Leaf do nosso ex-primeiro-ministro José Sócrates.
.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Economistas aconselham novo corte de salários e pensões
.
De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.
Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas, precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.
O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%
O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.
Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
.
.
De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.
Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas, precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.
O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%
O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.
Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
.
.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Toyota lança novo Yaris no próximo salão de Frankfurt
.
.
Fico cheio de curiosidade se a nova desportividade exterior chegará também à posição de condução pois a principal crítica que tenho em relação ao actual Yaris é uns bancos demasiados “citadinos” e pouca aderência à estrada. Eu quero um carro que tenha bancos e volante de um desportivo. Bem como o comportamento de um desportivo associado ao silêncio e equipamento de um executivo e ainda o raio de viragem de um citadino.
Fonte de inspiração: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=502&id=75659&idSeccao=8205&Action=noticia
.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Austeridade: É uma coisa do além!
.

.
por Bartoon: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/344896?tp=UH&db=IMAGENS
.
.
por Bartoon: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/344896?tp=UH&db=IMAGENS
.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Como vivem os parlamentares da Suécia
Suécia,
O país dos políticos sem mordomia.
Você vai ver, agora, como vivem os parlamentares na Suécia.
Os apartamentos funcionais são pequenos e a lavanderia é comunitária.
Motoristas particulares e assessores não existem.
.
O país dos políticos sem mordomia.
Você vai ver, agora, como vivem os parlamentares na Suécia.
Os apartamentos funcionais são pequenos e a lavanderia é comunitária.
Motoristas particulares e assessores não existem.
.
Porque agora?
.
O dia de hoje, Qua. 2011-06-22 foi fértil em notícias graves (e que passara m despercebidas nas televisões) que revelam a incompetência (para não dizer pior) do Governo de José Sócrates. Eu apenas falei de algumas delas aqui.
Porque agora, menos de 24 horas após a tomada de pose do novo governo?
Por tudo o que tenho assistido nos últimos anos acredito que não foram reveladas mais cedo estas notícias por medo.
Sim, desde o caso Charrua que existe medo na administração pública, nos empresários e até nos jornalistas.
Felizmente este meu blog tem uma audiência demasiado pequena (a avaliar pelo fraco feedback que tenho tido de vós) para o governo de José Sócrates ter dado por ele, no entanto confesso que eu também tive medo.
.
A IGF descobre esquema de pagamento de luvas de José Sócrates?
.
A IGF – Inspecção Geral das Finanças acaba de descobrir que a maior parte dos contratos com consultoras não tiveram qualquer fundamento o que me leva a colocar a questão se não seria uma forma de lavagem de dinheiro por parte do governo de José Sócrates para pagar favores à custa do contribuinte? Ou será apenas incompetência do governo?
Pode ler o artigo que me leva a fazer esta pergunta em http://economia.publico.pt/Noticia/graves-deficiencias-na-contratacao-de-consultoras-e-outros-servicos-por-empresas-do-estado_1499865
.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Ministério da Justiça não sabe o que paga nem a quem paga
.
De facto é o descontrolo total: os Juízes e outros funcionários da justiça acumulam subsídios atrás de subsídios, ganham ordenados duplos e nem precisam de ir trabalhar.
Muitos já morreram mas o ordenado continua a ser depositado na conta bancária.
Leia tudo em http://www.publico.pt/Sociedade/ministerio-da-justica-nao-sabe-o-que-paga-nem-a-quem-paga_1499844
.
Medicamentos: fraude em 40% da despesa do Estado
.
Pode ser que a receita electrónica implementada por José Sócrates ajude a combater este flagelo.
Sim, porque eu não me limito a dizer mal de José Sócrates, ele também fez coisas boas, nomeadamente o esforço na webinização do Estado.
.
Portugal é um sucesso
.
Segundo João César das Neves, Portugal é um país de sucesso e os portugueses vivem bem melhor do que há uns anos. «Somos um país rico, com um nível de vida médio sete vezes superior ao que tínhamos em 1950, duas vezes mais alto que em 1974»
Ora, segundo as próprias palavras dele pode-se constatar, ao contrário do seu elevado optimismo, que nos últimos 25 anos do regime de Salazar, o nível de vida dos portugueses cresceu muito mais do que nos últimos 37 anos de democracia.
Não estou a dizer mal da democracia porque nos mesmos 37 anos após o 25 de Abril, outros países democráticos cresceram muito mais do que nós.
O que quero dizer é que Portugal apenas teve estabilidade a partir do governo de Cavaco Silva e, portanto só a partir dessa altura é que teve oportunidade de crescer, inexplicavelmente e apesar de António Guterres e José Sócrates terem tido a desejada estabilidade, eles não conseguiram manter o bom caminho iniciado por Cavaco Silva e preparado por Mário Soares antes dele.
Agora é Passos Coelho que tem que seguir as pisadas de Mário Soares, com a diferença que agora a “crise” não é de rápida resolução como no tempo de Mário Soares e Ernâni Lopes.
Fonte de inspiração para esta reflexão: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/joao-cesar-das-neves-cesar-das-neves-crise-agencia-financeira-livro-10-questoes-da-crise/1262031-1730.html
.
Portugal gozado no Facebook
.
Foi criado lá fora um jogo no Facebook que goza connosco: O Rei de Portugal que não tem onde cair morto, cheio de dívidas e mesmo assim esbanja o dinheiro em carros de luxo e rápidos.
Onde o Rei de Portugal seria o primeiro ministro José Sócrates e os carro de luxo e rápidos podia ser o TGV.
No entanto como o objectivo do jogo é espatifar os carros então estes também podem simbolizar a economia nacional que foi espatifada pelo Rei José Sócrates.
.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Estado não teve dinheiro para pagar salários.
.
.
Em Abril passado funcionários públicos ficaram em risco de não receber o seu salário na íntegra: Faltaram 300 milhões de Euros que o Estado não tinha e a CGD emprestou.
.
Novo buraco dava para pagar TGV
.
.
O Tribunal de Contas acaba de detectar novo buraco de quase 3 mil milhões de euros irregulares nas contas do Orçamento de Estado de 2010: dava para pagar um TGV ou vários submarinos!
Isto significa que o défice real de 2010 ainda é muito superior ao valor oficial, o que terá impacto no défice de 2011.
.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Acontecerá um milagre?
.
Economistas e Banqueiros são unânimes em dizer que a equipa que Passos Coelho reuniu é a melhor equipa governamental que Portugal viu em muitos anos. E chegam inclusive a dizer que acreditam que Portugal vai conseguir cumprir as metas impostas pela Troika.
2º- porque o elevado crescimento económico mundial que temos vindo a assistir (e que nos tem ajudado muito) está a diminuir e as previsões não são as mais optimistas para os próximos anos.
Economistas e Banqueiros são unânimes em dizer que a equipa que Passos Coelho reuniu é a melhor equipa governamental que Portugal viu em muitos anos. E chegam inclusive a dizer que acreditam que Portugal vai conseguir cumprir as metas impostas pela Troika.
Eu sempre disse que esta ajuda veio adiar a bancarrota de Portugal para 2013.-2015
Apesar da excelente qualidade do novo governo continuo a ter a mesma opinião por 4 motivos:
1º- porque é a partir de 2013 que começa a cair em cima do orçamento de Estado a pesada factura das PPP deixadas por José Sócrates.
2º- porque o elevado crescimento económico mundial que temos vindo a assistir (e que nos tem ajudado muito) está a diminuir e as previsões não são as mais optimistas para os próximos anos.
3º porque a atitude irresponsável que o governo dos E.U.A. está a ter em relação ao Dólar faz temer o pior. Porque é que o Dólar ficaria imune às mais elementares leis da economia? Os E.U.A. devem pensar que são Deuses…
4º porque o economista Nouriel Roubini que já tinha previsto a crise de 2007 (sim, 2007 e não 2010-2011 como o governo de José Sócrates nos tem querido fazer crer) diz que tudo se conjuga para haver nova crise mundial por volta de 2013.
Por tudo isto, mesmo que Passos Coelho faça as coisas bem feitas, estaremos novamente a pedir ajuda em 2013-2015.
A única coisa positiva que tenho a dizer é que se Passos Coelho conseguir o milagre de cumprir as metas da Troika, então mereceremos essa nova ajuda de que me estou a referir e nos salvaremos da bancarrota em 2013-2015.
No entanto José Sócrates começou bem (no primeiro ano apenas) e acabou mal, será que Passos Coelho será diferente?
Cá estarei eu para o avaliar através do meu voto e dos meus comentários.
.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Belmiro de Azevedo: Devia-se investigar porque os Portugueses estão 30% mais pobres.
Belmiro de Azevedo refere que «alguém foi responsável por todos os portugueses estarem 30 a 40 por cento mais pobres neste período mais recente», considerando que «tem que haver culpados»
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega defendeu que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», disse.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/crise-pobreza-belmiro-de-azevedo-economia-dinheiro/1256208-1730.html
.
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega defendeu que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», disse.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/crise-pobreza-belmiro-de-azevedo-economia-dinheiro/1256208-1730.html
.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Justiça: 15 vezes mais lenta do que noutros paises semelhantes a Portugal
.
Os processos judiciais de primeira instância em Portugal demoram, em média, 15 vezes mais tempo a chegar ao fim do que na Finlândia, aponta um estudo hoje apresentado que compara Portugal a países com características semelhantes.
O estudo «Países Como Nós», desenvolvido pelo jornal «Expresso» e pela consultora PricewaterhouseCoopers, foi conduzido nos últimos dois meses e, sob coordenação do docente Diogo Freitas do Amaral, comparou Portugal com países semelhantes em número de habitantes ou de Produto Interno Bruto (PIB), do qual são exemplo, entre outros, a Finlândia, a Bélgica, o Chile ou a República Checa.
A despesa do Estado português com a Justiça é regra geral semelhante à de outros «países como nós», indica o estudo, que diz ainda que a Finlândia tem um número de juízes semelhante ao de Portugal, mas tem somente um décimo dos advogados no activo.
.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/justica-processos-portugal-finlandia-chile-agencia-financeira/1253824-1730.html
.
Os processos judiciais de primeira instância em Portugal demoram, em média, 15 vezes mais tempo a chegar ao fim do que na Finlândia, aponta um estudo hoje apresentado que compara Portugal a países com características semelhantes.
O estudo «Países Como Nós», desenvolvido pelo jornal «Expresso» e pela consultora PricewaterhouseCoopers, foi conduzido nos últimos dois meses e, sob coordenação do docente Diogo Freitas do Amaral, comparou Portugal com países semelhantes em número de habitantes ou de Produto Interno Bruto (PIB), do qual são exemplo, entre outros, a Finlândia, a Bélgica, o Chile ou a República Checa.
A despesa do Estado português com a Justiça é regra geral semelhante à de outros «países como nós», indica o estudo, que diz ainda que a Finlândia tem um número de juízes semelhante ao de Portugal, mas tem somente um décimo dos advogados no activo.
.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/justica-processos-portugal-finlandia-chile-agencia-financeira/1253824-1730.html
.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Finantial Times acusa Sócrates de gestão “apavorante” e discurso enganador.
.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-financial-times-resgate-troika-ajuda-agencia-financeira/1252057-1730.html
.
O prestigiado jornal financeiro britânico de âmbito internacional, Finantial Times, acusa o primeiro-ministro português, José Sócrates, de gestão “apavorante” e discurso enganador.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-financial-times-resgate-troika-ajuda-agencia-financeira/1252057-1730.html
.
domingo, 8 de maio de 2011
Afinal o IVA aumenta outra vez: para os 25%
.
De facto o memorando de entendimento da troika não fala em subida do IVA, apenas da passagem para um escalão superior do IVA de muitos produto que actualmente beneficiam do escalão mínimo.
De facto o memorando de entendimento da troika não fala em subida do IVA, apenas da passagem para um escalão superior do IVA de muitos produto que actualmente beneficiam do escalão mínimo.
No entanto diz que a Taxa Social Única deverá baixar e ser substituída pelo aumento de outros impostos.
Ora tudo leva a crer que para baixar a Taxa Social Única em 3% deverá ter que se aumentar o IVA em 2% Assim ficaríamos com um IVA de 25%
.
Banco Central: Portugal devia investigar quem causou a crise
.
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que «foi uma bênção» Portugal estar no euro.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», diz o responsável.
O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar «Inside Job ¿ A verdade sobre a crise», disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
«Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm», disse.
Islândia deu-se bem com o FMI
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.
«Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios», diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido «muito boa» e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
«A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação», explica.
Islândia sem previsão de voltar aos mercados
No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
«[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro», afirma.
Na Islândia, por exemplo, foi a banca que esteve na origem do problema. Os banqueiros e a supervisão usaram as instituições financeiras de forma abusiva.
Sobre o caso português, este banqueiro diz que o nosso país tem de baixar salários e depressa.
E o leitor concorda? Acha que Portugal devia investigar e responsabilizar judicialmente quem esteve na origem desta situação?
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/endividamento-islandia-divida-crise-agencia-financeira-fmi/1251681-1730.html
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que «foi uma bênção» Portugal estar no euro.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», diz o responsável.
O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar «Inside Job ¿ A verdade sobre a crise», disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
«Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm», disse.
Islândia deu-se bem com o FMI
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.
«Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios», diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido «muito boa» e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
«A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação», explica.
Islândia sem previsão de voltar aos mercados
No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
«[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro», afirma.
Na Islândia, por exemplo, foi a banca que esteve na origem do problema. Os banqueiros e a supervisão usaram as instituições financeiras de forma abusiva.
Sobre o caso português, este banqueiro diz que o nosso país tem de baixar salários e depressa.
E o leitor concorda? Acha que Portugal devia investigar e responsabilizar judicialmente quem esteve na origem desta situação?
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/endividamento-islandia-divida-crise-agencia-financeira-fmi/1251681-1730.html
sexta-feira, 6 de maio de 2011
10 medidas morais que foram "esquecidas":
1.- Combater realmente a corrupção;
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos políticos (presidentes da república, primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário de quem pede subsídios;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;
.
.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
PLANO DE AUSTERIDADE
Depois de ler as medidas do plano de austeridade que a troika vai anunciar amanhã e que foi publicado hoje na Agencia Financeira venho dizer com o que concordo e com o que não concordo:
Concordo:
- Desemprego: Mais pessoas irão ter direito a receber o subsídio de desemprego: apenas terão que ter trabalhado 12 meses em vez dos actuais 18 e os Recibos Verdes passam também a ter direito ao subsídio. Em contra-partida o subsídio fica diminuído para 1048€/mês e 18 meses em vez dos actuais 3 anos, tendo ainda uma redução de 10% ao fim de 6 meses.
- Diminuição dos impostos sobre o trabalho (diminuição da taxa social a cargo da empresa).
- Medidas para incentivar o emprego, sobretudo dos mais jovens como:
- Nova lei dos despedimentos baseada no acordo que o governo já tinha feito com os parceiros sociais.
- Criação de uma conta individual do novo fundo de despedimento.
- Privatizações: aos anos que se fala nelas mas ainda não se fez nada.
- Eliminação das Golden Shares.
- Continuação da trajectória descendente do número de funcionários públicos agora alargado à administração local.
PPP (Parcerias Público-Privadas):
- Suspensão do TGV.
- Ser os privados (em função da privatização da ANA) a decidir se fazem o novo Aeroporto, sem financiamento estatal.
- Suspender a concretização de novas PPP (Parcerias Público-Privadas)
- Pedir assistência técnica à UE e ao FMI «para avaliar, pelo menos, as 20 PPP mais significativas, incluindo as principais PPP da Estradas de Portugal». Uma avaliação que deverá estar concluída até Agosto.
- Ser significativamente melhorado os relatórios sobre as PPP no sentido de saber quais os reais custos futuros e de poder ser fiscalizado.
Saúde:
- Taxas Moderadoras diferenciadas para incentivar a ida aos centros de saúde em vez das urgências e proteger os mais pobres.
- Taxas Moderadoras indexadas à inflação.
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde” embora não saiba que reformas são essas.
- Cortes nas horas extraordinárias na Saúde, pois acredito que levará a uma maior produtividade, embora cada caso seja um caso.
- Aumento do imposto sobre o tabaco
- Revisão das listas de produtos a beneficiar de IVA mínimo embora ache que a electricidade tem taxas a mais que deveriam ser eliminadas em substituição do aumento do IVA e este aumento do IVA devia incidir apenas a partir de um segundo escalão de consumo. De qualquer forma era inadmissível a situação actual onde a Coca-Cola pagava o IVA dos produtos de primeira necessidade.
- Aumento do salário mínimo em função de critérios técnicos e não políticos.
- Redução das pensões acima dos 1500€ em linha com a redução dos salários da função pública já efectuada. uma vez que estas pensões foram conseguidas, na maior parte dos casos de forma menos justa pois a lei anterior onde se baseia estas pensões dizia que só conta os 10 melhores dos últimos 15 anos de trabalho em vez de contar por igual toda a carreira contributiva como diz a nova lei. Além disso há muitas pessoas que acumulam pensões.
- Aumento das pensões mínimas (vamos ver se é de forma “moderada” como dizia a segunda versão do PEC4 (pois a primeira versão falava em ficar congelada) ou em linha com a inflação, para não perder poder de compra, conforme defendia a oposição).
- Congelamento dos salários da função pública uma vez que em muitos casos, principalmente nos mais velhos, o funcionário público ganha mais do que o seu homónimo no privado. Para ser mais justo em vez de se congelar salários devia-se reestruturar carreiras, eliminando os escalões fictícios que existem hoje.
- Restrição em vez de eliminação de promoções.
- Aumento do rácio de solvabilidade dos bancos e respectivos incentivos.
- Racionalização da justiça com criação de juízes especializados e reorganização das comarcas e criação de uma auditoria para entender e propor medidas que diminua os tempos dos processos.
- Diminuição do número de repartições de finanças com a reconversão de muitos funcionários para a área da auditoria/fiscalização.
- Diminuição do número de câmaras e freguesias embora se tenha que ver caso a caso, por exemplo em Lisboa não faz sentido haver tantas freguesias.
- Redução do número de militares.
- Proibição dos militares em aumentar despesa, com a consequente reprogramação militar.
(Concordo com os 2 pontos anteriores desde que não se percam competências estratégicas).
- Descida do IMT (Imposto sobre a compra de casa) para promover a troca de casa e diminuir o endividamento das famílias.
- Intenção de promover o mercado de arrendamento embora apenas tenha visto as medidas restritivas à pose de casa como o aumento do IMI e eliminação gradual das deduções da prestação em sede de IRS. Faltam medidas que permitam o real usufruto dos direitos dos senhorios como o despejo célere do inquilino incumpridor.
- Redução em 15% dos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado
- Criação de uma auditoria para sabermos quantas entidades existem a comer à mesa do contribuinte para poder decidir quais não são necessárias e extingui-las. (Ao que parece são mais de mil).
- Redução dos «benefícios acessórios em pelo menos 5% por ano entre 2011 e 2014». Entre eles estão carro, telemóvel ou despesas de representação e viagens de que usufruem alguns trabalhadores do sector empresarial do Estado.
- Aplicar limites mais apertados ao endividamento das empresas do Estado.
- Revisão das compensações aos produtores de electricidade renovável pois é escandalosa a situação actual onde uma empresa que também produz electricidade em vez de vender o excedente acaba por a vender na totalidade (a preço subsidiado) e comprar na mesma toda a electricidade que consome, com um grande lucro que é artificial pois é pago por todos nós.
Não sei como vai ser:
- Aumento dos impostos sobre os automóveis.
- Taxa especial sobre a electricidade (terei que ler a directiva 2003/96)
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde”
- A redução exagerada dos gastos com a ADSE (incluindo ADM e SAD) que prevê reduzir 30% em 2012 e mais 20% em 2013. Reduzir em 50% os gastos com a ADSE é quase a mesma coisa que dizer que se vai acabar com ela. No entanto se esta redução for conseguida apenas com um aumento das taxas moderadoras sem aumentar as custos para o utente das situações mais caras: internamento, intervenções cirúrgicas e exames mais caros (como os TAC e as RM) então poderia concordar.
- Corte em 66% dos benefícios fiscais sobre a Saúde em sede de IRS.
- Cortes nas despesas do transporte de doentes
- Cortes nos meios complementares de diagnóstico.
Ainda não tenho opinião sobre:
- Redução de 4 para 3 anos o reporte de prejuízos para as empresas.
Não concordo:
- Aumento do custo da pose (principalmente no aumento do IMI) de casa para habitação própria, ou seja, se a única propriedade que a pessoa tiver for a casa onde vive.
Conclusão:
A montanha pariu um rato em termos de sacrifícios e a maior parte das medidas anunciada são medidas do mais elementar bom senso que já deviam ter sido tomadas a muito tempo.
.
Concordo:
- Desemprego: Mais pessoas irão ter direito a receber o subsídio de desemprego: apenas terão que ter trabalhado 12 meses em vez dos actuais 18 e os Recibos Verdes passam também a ter direito ao subsídio. Em contra-partida o subsídio fica diminuído para 1048€/mês e 18 meses em vez dos actuais 3 anos, tendo ainda uma redução de 10% ao fim de 6 meses.
- Diminuição dos impostos sobre o trabalho (diminuição da taxa social a cargo da empresa).
- Medidas para incentivar o emprego, sobretudo dos mais jovens como:
- Nova lei dos despedimentos baseada no acordo que o governo já tinha feito com os parceiros sociais.
- Criação de uma conta individual do novo fundo de despedimento.
- Privatizações: aos anos que se fala nelas mas ainda não se fez nada.
- Eliminação das Golden Shares.
- Continuação da trajectória descendente do número de funcionários públicos agora alargado à administração local.
PPP (Parcerias Público-Privadas):
- Suspensão do TGV.
- Ser os privados (em função da privatização da ANA) a decidir se fazem o novo Aeroporto, sem financiamento estatal.
- Suspender a concretização de novas PPP (Parcerias Público-Privadas)
- Pedir assistência técnica à UE e ao FMI «para avaliar, pelo menos, as 20 PPP mais significativas, incluindo as principais PPP da Estradas de Portugal». Uma avaliação que deverá estar concluída até Agosto.
- Ser significativamente melhorado os relatórios sobre as PPP no sentido de saber quais os reais custos futuros e de poder ser fiscalizado.
Saúde:
- Taxas Moderadoras diferenciadas para incentivar a ida aos centros de saúde em vez das urgências e proteger os mais pobres.
- Taxas Moderadoras indexadas à inflação.
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde” embora não saiba que reformas são essas.
- Cortes nas horas extraordinárias na Saúde, pois acredito que levará a uma maior produtividade, embora cada caso seja um caso.
- Aumento do imposto sobre o tabaco
- Revisão das listas de produtos a beneficiar de IVA mínimo embora ache que a electricidade tem taxas a mais que deveriam ser eliminadas em substituição do aumento do IVA e este aumento do IVA devia incidir apenas a partir de um segundo escalão de consumo. De qualquer forma era inadmissível a situação actual onde a Coca-Cola pagava o IVA dos produtos de primeira necessidade.
- Aumento do salário mínimo em função de critérios técnicos e não políticos.
- Redução das pensões acima dos 1500€ em linha com a redução dos salários da função pública já efectuada. uma vez que estas pensões foram conseguidas, na maior parte dos casos de forma menos justa pois a lei anterior onde se baseia estas pensões dizia que só conta os 10 melhores dos últimos 15 anos de trabalho em vez de contar por igual toda a carreira contributiva como diz a nova lei. Além disso há muitas pessoas que acumulam pensões.
- Aumento das pensões mínimas (vamos ver se é de forma “moderada” como dizia a segunda versão do PEC4 (pois a primeira versão falava em ficar congelada) ou em linha com a inflação, para não perder poder de compra, conforme defendia a oposição).
- Congelamento dos salários da função pública uma vez que em muitos casos, principalmente nos mais velhos, o funcionário público ganha mais do que o seu homónimo no privado. Para ser mais justo em vez de se congelar salários devia-se reestruturar carreiras, eliminando os escalões fictícios que existem hoje.
- Restrição em vez de eliminação de promoções.
- Aumento do rácio de solvabilidade dos bancos e respectivos incentivos.
- Racionalização da justiça com criação de juízes especializados e reorganização das comarcas e criação de uma auditoria para entender e propor medidas que diminua os tempos dos processos.
- Diminuição do número de repartições de finanças com a reconversão de muitos funcionários para a área da auditoria/fiscalização.
- Diminuição do número de câmaras e freguesias embora se tenha que ver caso a caso, por exemplo em Lisboa não faz sentido haver tantas freguesias.
- Redução do número de militares.
- Proibição dos militares em aumentar despesa, com a consequente reprogramação militar.
(Concordo com os 2 pontos anteriores desde que não se percam competências estratégicas).
- Descida do IMT (Imposto sobre a compra de casa) para promover a troca de casa e diminuir o endividamento das famílias.
- Intenção de promover o mercado de arrendamento embora apenas tenha visto as medidas restritivas à pose de casa como o aumento do IMI e eliminação gradual das deduções da prestação em sede de IRS. Faltam medidas que permitam o real usufruto dos direitos dos senhorios como o despejo célere do inquilino incumpridor.
- Redução em 15% dos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado
- Criação de uma auditoria para sabermos quantas entidades existem a comer à mesa do contribuinte para poder decidir quais não são necessárias e extingui-las. (Ao que parece são mais de mil).
- Redução dos «benefícios acessórios em pelo menos 5% por ano entre 2011 e 2014». Entre eles estão carro, telemóvel ou despesas de representação e viagens de que usufruem alguns trabalhadores do sector empresarial do Estado.
- Aplicar limites mais apertados ao endividamento das empresas do Estado.
- Revisão das compensações aos produtores de electricidade renovável pois é escandalosa a situação actual onde uma empresa que também produz electricidade em vez de vender o excedente acaba por a vender na totalidade (a preço subsidiado) e comprar na mesma toda a electricidade que consome, com um grande lucro que é artificial pois é pago por todos nós.
Não sei como vai ser:
- Aumento dos impostos sobre os automóveis.
- Taxa especial sobre a electricidade (terei que ler a directiva 2003/96)
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde”
- A redução exagerada dos gastos com a ADSE (incluindo ADM e SAD) que prevê reduzir 30% em 2012 e mais 20% em 2013. Reduzir em 50% os gastos com a ADSE é quase a mesma coisa que dizer que se vai acabar com ela. No entanto se esta redução for conseguida apenas com um aumento das taxas moderadoras sem aumentar as custos para o utente das situações mais caras: internamento, intervenções cirúrgicas e exames mais caros (como os TAC e as RM) então poderia concordar.
- Corte em 66% dos benefícios fiscais sobre a Saúde em sede de IRS.
- Cortes nas despesas do transporte de doentes
- Cortes nos meios complementares de diagnóstico.
Ainda não tenho opinião sobre:
- Redução de 4 para 3 anos o reporte de prejuízos para as empresas.
Não concordo:
- Aumento do custo da pose (principalmente no aumento do IMI) de casa para habitação própria, ou seja, se a única propriedade que a pessoa tiver for a casa onde vive.
Conclusão:
A montanha pariu um rato em termos de sacrifícios e a maior parte das medidas anunciada são medidas do mais elementar bom senso que já deviam ter sido tomadas a muito tempo.
.
terça-feira, 3 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Foi pedido o resgate (Finalmente!)
Foi pedido o resgate
Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
- Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.
- Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).
- Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?
- Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.
Mais nada.
O resto é folclore para consumo interno.
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS (Credit Default Swaps ou Seguros de Crédito) sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.
Henrique Medina Carreira.
.Henrique Medina Carreira.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
José Sócrates à frente de Passos Coelho
Bom dia
Hoje, sexta-feira santa, acordei, e ao ligar o televisor enquanto tomava o pequeno, fiquei estarrecido: estava a ser publicado uma sondagem onde PS já tinha subido ao ponto de estar empatado com o PSD e mais grave ainda: a maioria dos portugueses confiam mais em José Sócrates do que em Pedro Passos Coelho.
Eu, há 6 anos, acreditei em José Sócrates mas essa minha fé nele apenas durou pouco mais de 1 ano, mais concretamente quando o ministro das finanças, Campos e Cunha e o ministro da Saúde foram demitidos e substituídos por uns ministros que punham a obediência ao 1º ministro à frente da competência.
Quando vi o ministro das finanças Teixeira dos Santos, pessoa competente, a submeter-se às ordens do José Sócrates em vez de ser José Sócrates a aceitar as recomendações do ministro das finanças como é normal em qualquer país civilizado, foi aí que perdi toda a confiança neste governo.
Pude então constatar que, nos últimos 4 anos, José Sócrates tem andado em contínua campanha política, com mentiras atrás de mentiras.
Como é possível que hoje, após 6 anos de (des)governação de José Sócrates o Povo português ainda acredite neste homem?
Mário Soares podia não ser um gestor como Passos Coelho ou um economista como Cavaco Silva mas rodeou-se de pessoas competentes e fazia o que essas pessoas lhe recomendavam e nunca mentiu ao povo português. Era um Socialista honesto e responsável.
António Guterres pode ter sido tão mau governante quanto José Sócrates mas era honesto e responsável e, por ser responsável, admitiu a sua incompetência e foi-se embora.
Veio Durão Barroso para nos salvar da desgraça das contas públicas deixada por António Guterres mas, por ser competente acabou por ser convidado para governar a Europa, abandonando-nos à nossa sorte num acto de total falta de patriotismo.
Em qualquer país civilizado quando o 1º ministro deixa de o ser, o nº 2 do governo assume essa pasta e o governo mantêm-se em funções, ou, em alternativa há logo eleições, mas em Portugal, foi a desgraça que se viu e que acabou por levar ao poder o José Sócrates.
José Sócrates é incompetente, populista e demagogo. Não se trata de opinião mas sim de factos provados pela situação em que Portugal ficou após 6 anos de (des)governação dele. E não consegue ter vergonha na cara a arma-se em vítima, atirando a culpa para os outros, e recandidata-se mais uma vez para nos continuar a desgovernar. Como é que nós Portugueses permitimos uma coisa destas?
.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Prof. chinês de economia, sobre a Europa
PARA LER E MEDITAR
Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang - que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV!
Vivem, portanto, bem acima dos seus meios,porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...
NOTA: É possível ver a versão original do "Prof. Chinês" a falar através do link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=DMKb9A6Kouk&feature=player_embedded
.
Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang - que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV!
Vivem, portanto, bem acima dos seus meios,porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...
NOTA: É possível ver a versão original do "Prof. Chinês" a falar através do link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=DMKb9A6Kouk&feature=player_embedded
.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Robin Hood
Este governo é um autêntico Robin Hood ao contrário: Tira aos pobres para dar aos ricos, mais um PEC mas o TGV mantém-se.
Comentário a: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/ppp-tgv-teixeira-dos-santos-parcerias-publico-privadas-parlamento-agencia-financeira/1239893-1730.html
.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Justiça de morte ou pela hora da morte.
Marinho e Pinto pronuncia-se sobre a falta de bom senso na justiça

O representante dos advogados portugueses escreveu uma opinião intitulada "Um país insuportável".
A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.
Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro, Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).
Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.
Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.
E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa. Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração.
Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as rotinas burocráticas e impessoais.
A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de cumprir o contrato celebrado entre ambos.
Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso. Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.
Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.
.

O representante dos advogados portugueses escreveu uma opinião intitulada "Um país insuportável".
A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.
Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro, Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).
Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.
Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.
E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa. Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração.
Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as rotinas burocráticas e impessoais.
A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de cumprir o contrato celebrado entre ambos.
Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso. Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.
Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.
Finalmente, as finanças penhoraram uma casa e venderam-na sem que o respectivo proprietário fosse citado. Como é que é possível num país civilizado penhorar e vender a habitação de uma pessoa, aliás, por uma dívida insignificante, sem que essa pessoa seja citada para contestar? Sem que ninguém se certifique de que o visado tomou conhecimento desse processo? Como é possível comprar uma casa sem a avaliar, sem sequer a ver por dentro? Quem avaliou a casa? Quem fixou o seu preço?
Claro que agora aparecem todos a dizer que cumpriram a lei e, portanto, ninguém poderá ser responsabilizado porque a culpa, na nossa justiça, é sempre das leis. É esta generalizada irresponsabilidade (ninguém responde por nada) que está a tornar este país cada vez mais insuportável.
Fonte: JN - 14-Fev-2011
.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
«Estivemos no limite da bancarrota»
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/bancarrota-pacheco-pereira-crise-divida-juros-agencia-financeira/1234205-1729.html
O presidente da república, Cavaco Silva, esteve em reuniões com banqueiros nacionais, com o presidente da Comissão Europeia e com o ministro das finanças. Tudo reuniões de emergência que só foram conhecidas depois das mesmas.
Só este facto indiciava que algo de grave se estava a passar.
Agora ficamos a saber que na quarta-feira passada Portugal esteve à beira da bancarrota e só fomos salvos no último momento pelo BCE.
Também sei que o BCE já detêm 60 mil milhões de Euros da nossa dívida, de forma directa e indirecta, se considerarmos que a nossa dívida total é de 160 mil milhões então concluímos que o BCE já é dona de quase 40% de Portugal.
O BCE tem estado sistematicamente a salvar-nos sem qualquer plano tipo FMI na esperança que Portugal enceste as reformas prometidas há 5 anos por este governo e que ainda não foram cumpridas.
Ainda por cima este governo insiste em não adiar o TGV…
Ou seja, o governo reconhece que estamos em crise mas insiste em não mudar de vida porque acredita que o bolso do Zé-povinho é um saco sem fundo.
.
O presidente da república, Cavaco Silva, esteve em reuniões com banqueiros nacionais, com o presidente da Comissão Europeia e com o ministro das finanças. Tudo reuniões de emergência que só foram conhecidas depois das mesmas.
Só este facto indiciava que algo de grave se estava a passar.
Agora ficamos a saber que na quarta-feira passada Portugal esteve à beira da bancarrota e só fomos salvos no último momento pelo BCE.
Também sei que o BCE já detêm 60 mil milhões de Euros da nossa dívida, de forma directa e indirecta, se considerarmos que a nossa dívida total é de 160 mil milhões então concluímos que o BCE já é dona de quase 40% de Portugal.
O BCE tem estado sistematicamente a salvar-nos sem qualquer plano tipo FMI na esperança que Portugal enceste as reformas prometidas há 5 anos por este governo e que ainda não foram cumpridas.
Ainda por cima este governo insiste em não adiar o TGV…
Ou seja, o governo reconhece que estamos em crise mas insiste em não mudar de vida porque acredita que o bolso do Zé-povinho é um saco sem fundo.
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)