Passos Coelho não cedeu às pressões da Alemanha.
Eu sabia que a proposta dos chineses era a mais vantajosa em termos financeiros e que portanto, segundo as regras de mercado deveriam ser os chineses a ganhar a EDP, no entanto dada a história recente de Portugal nunca acreditei nesse desfecho pois pensava que Portugal iria ceder às pressões da chanceler alemã Ângela Merkel.
Fiquei favoravelmente surpreendido com esta notícia que na prática é um afirmar de Portugal que não se verga aos interesses alemães.
Parabéns Portugal pela coragem de fazer funcionar o capitalismo sobre a política neste caso concreto.
Isto será um sinal claro aos próximos investidores estrangeiros que Portugal deixou de ser um país de governantes corruptos ou ideológicos e que, a partir de agora, dá mais razão ao capital, passando a agir de forma mais transparente e previsível.
Parabéns António Mexia pela competência, Parabéns Passos Coelho pela coragem.
Agora resta saber se Passos Coelho terá coragem para implementar as medidas recomendadas pela Troika e pela Deco sobre o sector energético de forma a baixar substancialmente os custos políticos da energia, o chamado "custos de interesse geral" que representa quase metade do valor da factura da EDP ao consumidor final e que em muitos casos são uma total distorção da lógica de mercado que acaba por ser paga por todos nós.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Famílias com crianças gastam mais 840 euros por mês
Segundo o INE – Instituto Nacional de Estatística, as
famílias com filhos gastam, em média, mais 840 Euros mensais do que as famílias
sem filhos.
Se verificarmos que a maior parte destas famílias com filhos
faz um sacrifício de contenção por não poder providenciar aos filhos tudo o que
eles necessitam pelo simples facto de não terem os 840 euros a mais no ordenado
vemos que esses 840 euros a mais não são os necessários mas sim uma média muito
influenciada pela falta de dinheiro.
Esta é a prova que em Portugal, uma pessoa da classe média, é
um herói quem tem filhos e como a maior parte das pessoas não querem ser heróis,
há cada vez menos filhos.
Assim não há Segurança Social que resista.
O Estado devia abrir os olhos a esta realidade e tomar
iniciativas de incentivo à natalidade da classe média.
Não me estou a referir a dar subsídios, estes tem um efeito
de aumento de natalidade na classe baixa com o consequente aumento da criminalidade
juvenil.
Estou-me a referir a políticas fiscais que protejam as famílias
e aumente a natalidade na classe média.
Isso não se consegue com certeza com os 10% com limite de
cerca de 800 euros ANUAIS que o Estado abate ao IRS, para a soma da totalidade
das despesas de habitação, Saúde e Educação.
Ainda para mais que o INE concluiu que o maior aumento de
despesa de quem tem filhos não é na Educação mas sim na Habitação e Saúde.
Estes números se justificam porque em Portugal a classe média
não tem dinheiro para colocar os filhos em colégios mas sim no ensino (quase)gratuito
das escolas públicas pelo que as
despesas de Educação não são tantas como o aumento das despesas necessárias à
uma casa maior.
Compreendo que na situação de emergência nacional em que nos
encontramos não haja dinheiro para esses incentivos, mas peço aos governantes
que, quando houver margem orçamental se dê prioridade à redução de impostos de
quem tem filhos.
Apesar de felizmente haver alguma mobilidade social, a
verdade é que na maior parte dos casos isso é mentira pelo que a melhor solução
para sustentabilidade da Segurança Social é o aumento da natalidade na classe média,
e isso consegue-se com uma efectiva redução de impostos de quem têm filhos em
vez de atribuir subsídios.
Em relação à classe média-baixa (onde eu me insiro apesar de eu e
a minha mulher termos formação superior) a solução é continuar com a Educação Pública,
aumentar a licença de maternidade/paternidade e aumentar o acesso à
creche/infantário sendo que esta última bem como os primeiros ciclos do ensino
básico deverá ter um horário alargado, não para o aumento de horas lectivas mas
para o aumento de horas em que a escola está aberta para facilitar a
compatibilidade de horários com o trabalho dos país, sem, no entanto, permitir o abuso dos pais.
Fonte:
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Portugal já não terá o salário mais baixo da Europa
Em 2012 Portugal deixará de ter o Salário Mínimo Nacional mais baixo dos 17 países da zona Euro.
Apesar da crise Portugal ainda vai aumentar os rendimentos mais baixos ao contrário de outros países da Europa que irá baixar o seu ordenado mínimo nacional.
Não, não é a Grécia o país em questão mas sim a nossa vizinha Espanha que vai baixar o ordenado mínimo dos actuais 641€ para 400€
Apesar da Itália e Espanha ainda não terem pedido formalmente o resgate europeu, a verdade é que ambos já perderam parte da soberania que nós também já tínhamos perdido aquando dos sucessivos PEC do ano passado antes do nosso resgate formal.
Neste caso concreto foi o BCE que obrigou o governo socialista de Zapatero a preparar esta abaixamento do salário mínimo espanhol, às escondidas dos espanhóis, e que agora o novo governo de Rajoy terá que cumprir.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/espanha-salarios-salario-minimo-bce-agencia-financeira/1306289-1730.html
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Apesar da crise Portugal ainda vai aumentar os rendimentos mais baixos ao contrário de outros países da Europa que irá baixar o seu ordenado mínimo nacional.
Não, não é a Grécia o país em questão mas sim a nossa vizinha Espanha que vai baixar o ordenado mínimo dos actuais 641€ para 400€
Apesar da Itália e Espanha ainda não terem pedido formalmente o resgate europeu, a verdade é que ambos já perderam parte da soberania que nós também já tínhamos perdido aquando dos sucessivos PEC do ano passado antes do nosso resgate formal.
Neste caso concreto foi o BCE que obrigou o governo socialista de Zapatero a preparar esta abaixamento do salário mínimo espanhol, às escondidas dos espanhóis, e que agora o novo governo de Rajoy terá que cumprir.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/espanha-salarios-salario-minimo-bce-agencia-financeira/1306289-1730.html
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Nova tecnologia em baterias para VEs.
Texto Original:
<
>
em:
http://www.autodeclics.com/voiture_bio/38129-1280_km_en_24_h.html
<
1280 km en 24 h
Le CEA établit un record du monde en voiture électrique
Le 06/12/2011 par Laurent Meillaud
Credit Photo - P. Avavian (CEA)
Avec une Citroën AX équipée de batteries lithium phosphate de fer, le Commissariat à l'Energie Atomique a montré la fiabilité de sa technologie.
Pour montrer la pertinence de sa technologie de batteries, performante et moins chère que le lithium-ion classique, cet organisme d'Etat a choisi de marquer les esprits en s'attaquant à un record. Ainsi, une équipe du CEA Liten*, spécialisée dans les véhicules électriques, a parcouru 1 280 km en 24 heures. Elle a choisi une Citroën AX électrique qui a été équipée de batteries Lithium-Ion à base de phosphate de fer (LiFePO4).
Le record a été établi le 25 octobre dernier, en alternant des roulages d'1h25 autour de Grenoble (105 à 115 km suivant la circulation) et des charges rapides de 38 mn. Il fait suite au record du monde insolite de trois étudiants hollandais, qui avaient réalisé, en avril dernier, 1 254 km en alternant roulage et charges rapides sur autoroute avec un véhicule électrique de série.
Quoi qu'il en soit, le record du CEA montre la fiabilité et la robustesse de cette technologie de batteries. Le véhicule a utilisé deux packs de batteries pour un poids total de 900 kg (soit 400 à 500 kg de moins que des batteries standard). Les accumulateurs à base de LiFePO4 utilisés ayant peu de pertes thermiques, les batteries n'ont pas besoin d'être refroidies. Au cours des 24h, elles ont atteint une température maximale de 52.5°C (pour une température maximale conseillée de 60°C).
Les données enregistrées viendront enrichir les bases de données du Liten.
*Laboratoire d'Innovation pour les Technologies des Energies Nouvelles et les nanomatériaux.
Le record a été établi le 25 octobre dernier, en alternant des roulages d'1h25 autour de Grenoble (105 à 115 km suivant la circulation) et des charges rapides de 38 mn. Il fait suite au record du monde insolite de trois étudiants hollandais, qui avaient réalisé, en avril dernier, 1 254 km en alternant roulage et charges rapides sur autoroute avec un véhicule électrique de série.
Quoi qu'il en soit, le record du CEA montre la fiabilité et la robustesse de cette technologie de batteries. Le véhicule a utilisé deux packs de batteries pour un poids total de 900 kg (soit 400 à 500 kg de moins que des batteries standard). Les accumulateurs à base de LiFePO4 utilisés ayant peu de pertes thermiques, les batteries n'ont pas besoin d'être refroidies. Au cours des 24h, elles ont atteint une température maximale de 52.5°C (pour une température maximale conseillée de 60°C).
Les données enregistrées viendront enrichir les bases de données du Liten.
*Laboratoire d'Innovation pour les Technologies des Energies Nouvelles et les nanomatériaux.
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em:
http://www.autodeclics.com/voiture_bio/38129-1280_km_en_24_h.html
Sócrates: «Pagar a dívida é ideia de criança»
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Sócrates: «Pagar a dívida é ideia de criança»
Sócrates: «Pagar a dívida é ideia de criança»
Esta frase diz tudo sobre o pensamento do
governante que nos levou à ruína.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Feriados
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Cada
feriado nacional custa ao país o equivalente a 1 submarino (daqueles que foram
encomendados por António Guterres e pagos por Paulo Portas, depois deste ter
reduzido o número de submarinos inicialmente proposto por António Guterres).
O Governo vai
acabar com 4 submarinos, perdão 4 feriados.
Fui ver a
lista de feriados de 2011 e vejo que temos 91 feriados: 14 feriados nacionais e
77 feriados municipais.
De facto
Carlos Paião tinha razão na sua canção que satirizava o número exagerado de
feriados que Portugal tem.
Eu por mim
não compreendo porque vamos eliminar apenas 4 feriados, num total de 91
feriados.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Os chamados gastos intermédios do Estado:
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Eu já trabalhei para um organismo do Estado e posso afirmar que a mentalidade dos dirigentes das empresas e organismos que vivem à custa do contribuinte é arranjar forma de justificar os seus gastos.
Eis alguns exemplos detectados pelo Tribunal de Contas segundo um e-mail que circula na Internet e que, apesar de ser tão inverosímil, acredito ser verdade:
1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.
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Eu já trabalhei para um organismo do Estado e posso afirmar que a mentalidade dos dirigentes das empresas e organismos que vivem à custa do contribuinte é arranjar forma de justificar os seus gastos.
Eis alguns exemplos detectados pelo Tribunal de Contas segundo um e-mail que circula na Internet e que, apesar de ser tão inverosímil, acredito ser verdade:
1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.
Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€.
Alguém me elucida sobre esta questão?
2. MATOSINHOS HABIT - MH
Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa?
3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS
Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???
4. MUNICÍPIO DE LAGOA
6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 €
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!!
5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO
Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00 €
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada....Já para não falar nos restantes acessórios.
6. MUNICÍPIO DE LAGOA
Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.
7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES
VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????
8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante...
9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES
Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra...
10. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra...
11. MUNICÍPIO DE BEJA
Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta?
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Afinal os pensionistas não perdem o 13º e 14º mês.
.É uma boa notícia pelas piores razões:
80% dos pensionistas ganham menos do que o ordenando mínimo nacional e, portanto não são afectados pelo corte do subsídio de Natal e de Férias.
15% dos pensionistas apenas perdem metade de um dos subsídios.
Portanto, são menos de 5% o que ganham mais de 1000€ e que perdem ambos os subsídios.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/oe2012-seguranca-social-pensionistas-governo-subsidio-de-natal-mota-soares/1293664-1730.html
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80% dos pensionistas ganham menos do que o ordenando mínimo nacional e, portanto não são afectados pelo corte do subsídio de Natal e de Férias.
15% dos pensionistas apenas perdem metade de um dos subsídios.
Portanto, são menos de 5% o que ganham mais de 1000€ e que perdem ambos os subsídios.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/oe2012-seguranca-social-pensionistas-governo-subsidio-de-natal-mota-soares/1293664-1730.html
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sábado, 29 de outubro de 2011
Finalmente 5 boas notícias para contribuintes e pensionistas
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Boas notícias para todos os contribuintes:
1.- O Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC). Teve luz verde com uma extinção de 146 estruturas o que contribuirá para baixar a despesa futura.
Boas notícias para alguns contribuintes:
2.- Ao contrário do que estava acordado com o triunvirato (“Troika”) as entidades sociais vão pagar menos IRC
3.- Será devolvido 50% do IVA suportado pelas entidades sociais
4.- Os “Recibos Verdes” vão passar pagar menos impostos, em função dos rendimentos reais.
Boas notícias para muitos pensionistas:
5.- Ao contrário do acordado com o triunvirato as pensões mínimas não vão ficar congeladas e serão aumentadas em 3.1% em linha com a inflação.
Fontes:
http://www.publico.pt/Economia/emagrecimento-do-estado-tera-efeitos-nos-quadros-de-pessoal-1518524
e
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/recibos-verdes-seguranca-social-governo-contribuicoes-impostos-oe2012/1293641-1730.html
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Boas notícias para todos os contribuintes:
1.- O Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC). Teve luz verde com uma extinção de 146 estruturas o que contribuirá para baixar a despesa futura.
Boas notícias para alguns contribuintes:
2.- Ao contrário do que estava acordado com o triunvirato (“Troika”) as entidades sociais vão pagar menos IRC
3.- Será devolvido 50% do IVA suportado pelas entidades sociais
4.- Os “Recibos Verdes” vão passar pagar menos impostos, em função dos rendimentos reais.
Boas notícias para muitos pensionistas:
5.- Ao contrário do acordado com o triunvirato as pensões mínimas não vão ficar congeladas e serão aumentadas em 3.1% em linha com a inflação.
Fontes:
http://www.publico.pt/Economia/emagrecimento-do-estado-tera-efeitos-nos-quadros-de-pessoal-1518524
e
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/recibos-verdes-seguranca-social-governo-contribuicoes-impostos-oe2012/1293641-1730.html
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Portugal Vs EUA
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- Um português recebeu de um seu amigo nova-iorquino, que conhece bem Portugal a seguinte resposta, quando lhe disse: Sabes, nós os portugueses, somos pobres ... Esta foi a sua resposta: "Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos........."
POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...
Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......???
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se pensa que não, vejamos:
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete: (AGORA NINGUÉM O OUVE)
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)
Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES (VIVA O LUXO)
João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO
Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).
etc etc etc...
O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?
É Portugal no seu esplendor .
...e depois até queriam que se declarasse as prendas de casamento e o seu valor.
Já é tempo de parar esta canalha nojenta !
Não te cales, A DENUNCIA É O PRINCIPIO DE "ALGO" QUE TERÁ DE ACONTECER!
Passa este e-mail, fá-lo circular por Portugal.
..fiz a minha parte (.) . . .
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- Um português recebeu de um seu amigo nova-iorquino, que conhece bem Portugal a seguinte resposta, quando lhe disse: Sabes, nós os portugueses, somos pobres ... Esta foi a sua resposta: "Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos........."
POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...
Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......???
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se pensa que não, vejamos:
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete: (AGORA NINGUÉM O OUVE)
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)
Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES (VIVA O LUXO)
João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO
Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).
etc etc etc...
O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?
É Portugal no seu esplendor .
...e depois até queriam que se declarasse as prendas de casamento e o seu valor.
Já é tempo de parar esta canalha nojenta !
Não te cales, A DENUNCIA É O PRINCIPIO DE "ALGO" QUE TERÁ DE ACONTECER!
Passa este e-mail, fá-lo circular por Portugal.
..fiz a minha parte (.) . . .
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Feriados
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Portugal tem tantos feriados que até o saudoso Carlos Paião celebrizou uma canção a gozar com o número exagerado de feriados. No entanto não concordo com o colar dos feriados ao fim-de-semana. Não faz sentido festejar o 25 de Abril a 24 ou 26 e muito menos os feriados internacionais como o 25 de Dezembro ou 1º de janeiro noutra data.
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Portugal tem tantos feriados que até o saudoso Carlos Paião celebrizou uma canção a gozar com o número exagerado de feriados. No entanto não concordo com o colar dos feriados ao fim-de-semana. Não faz sentido festejar o 25 de Abril a 24 ou 26 e muito menos os feriados internacionais como o 25 de Dezembro ou 1º de janeiro noutra data.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Os funcionários públicos ganham, por hora, quase o dobro dos privados.
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Estudo do Banco de Portugal conclui que os funcionários públicos ganham, por hora, quase o dobro dos privados.
Numa altura em que se discute se a opção do Governo, em cortar os subsídios de férias e Natal da função pública, poupando os trabalhadores do sector privado, é justa, ou se se trata de uma discriminação, importa perceber o que serviu de base a essa opção.
O Presidente da República considerou que esta opção pode constituir uma violação da equidade fiscal. Mas os especialistas apontam várias diferenças entre os funcionários do sector público e os trabalhadores privados. A começar pelos salários.
Um estudo do Banco de Portugal diz que os funcionários públicos têm um salário médio de 1491 euros, acima dos privados que ganham em média 859 euros, e, como trabalham menos horas, chegam a ganhar por hora quase o dobro dos privados. Uma outra diferença é que os trabalhadores do estado não podem ser despedidos.
De acordo com este documento, a média dos salários dos funcionários públicos é de 1.491 euros, enquanto no privado se fica pelos 859 euros. Além disso, na função pública o horário de trabalho é mais leve. Por hora a remuneração dos funcionários do Estado é claramente superior: 10,50 euros face 5,50 euros, ou seja, praticamente o dobro.
O estudo ressalva, no entanto, que, em comparação, os funcionários com menos habilitações ganham mais no público do que no privado. Nos quadros superiores, a relação é inversa, ou seja ganham menos, e nos quadros intermédios os funcionários públicos ganham mais 15% do que nos privados. Sendo que no total ganham mais 74% do que no privado e por hora mais 91%.
Há outra diferença difícil de quantificar, mas não negligenciável: é a segurança no emprego. Os funcionários públicos não podem ser despedidos.
Aliás nos anos 80 era essa a regra: os funcionários públicos ganhavam muito menos que os privados mas continuava a ser vantajoso ser funcionário público. O primeiro-ministro Cavaco Silva foi quem iniciou esta inversão de remunerações pois a ideia dele era dignificar a função pública sendo que essa medida seria financiada com uma redução de funcionários, o que nunca aconteceu.
Veja o vídeo em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/funcao-publica-funcionarios-publicos-privado-subsidios-salarios-trabalho/1290922-1730.html
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Estudo do Banco de Portugal conclui que os funcionários públicos ganham, por hora, quase o dobro dos privados.
Numa altura em que se discute se a opção do Governo, em cortar os subsídios de férias e Natal da função pública, poupando os trabalhadores do sector privado, é justa, ou se se trata de uma discriminação, importa perceber o que serviu de base a essa opção.
O Presidente da República considerou que esta opção pode constituir uma violação da equidade fiscal. Mas os especialistas apontam várias diferenças entre os funcionários do sector público e os trabalhadores privados. A começar pelos salários.
Um estudo do Banco de Portugal diz que os funcionários públicos têm um salário médio de 1491 euros, acima dos privados que ganham em média 859 euros, e, como trabalham menos horas, chegam a ganhar por hora quase o dobro dos privados. Uma outra diferença é que os trabalhadores do estado não podem ser despedidos.
De acordo com este documento, a média dos salários dos funcionários públicos é de 1.491 euros, enquanto no privado se fica pelos 859 euros. Além disso, na função pública o horário de trabalho é mais leve. Por hora a remuneração dos funcionários do Estado é claramente superior: 10,50 euros face 5,50 euros, ou seja, praticamente o dobro.
O estudo ressalva, no entanto, que, em comparação, os funcionários com menos habilitações ganham mais no público do que no privado. Nos quadros superiores, a relação é inversa, ou seja ganham menos, e nos quadros intermédios os funcionários públicos ganham mais 15% do que nos privados. Sendo que no total ganham mais 74% do que no privado e por hora mais 91%.
Há outra diferença difícil de quantificar, mas não negligenciável: é a segurança no emprego. Os funcionários públicos não podem ser despedidos.
Isto significa que se se reduzisse para metade o ordenado dos funcionários públicos, com excepção dos quadros superiores, a função pública continuaria a atrair os trabalhadores pois estes continuariam a preferir a função pública.
Aliás nos anos 80 era essa a regra: os funcionários públicos ganhavam muito menos que os privados mas continuava a ser vantajoso ser funcionário público. O primeiro-ministro Cavaco Silva foi quem iniciou esta inversão de remunerações pois a ideia dele era dignificar a função pública sendo que essa medida seria financiada com uma redução de funcionários, o que nunca aconteceu.
Veja o vídeo em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/funcao-publica-funcionarios-publicos-privado-subsidios-salarios-trabalho/1290922-1730.html
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Para onde vão os nossos impostos?
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Eu pensava que a maior parte dos nossos impostos iam para pagar os salários dos professores, médicos, polícias e restantes funcionários públicos e em segundo lugar para pagar as prestações sociais (reformas, subsídios de desemprego, Reinserção Social, e demais subsídios.)
Após a leitura dos grandes números do Orçamento de Estado para 2012 fico triplamente espantado:
1º. A maior fatia dos gastos não é para salários mas para subsídios: 36 mil milhões de Euros.
2º. Os salários representam metade desse valor: 18 mil milhões de Euros (18.930)
3º. Os juros já representam mais de metade do valor dos salários: 9 mil milhões de Euros (8.823)
Mas fico ainda mais preocupado quando sei que nos próximos anos iremos pagar cada vez mais com juros e que esse aumento não é de 2 ou 3%... só em 2012 o aumento é de 20.9%
Fico ainda aterrorizado ao saber que, apesar das medidas anunciadas, vamos continuar a aumentar a nossa dívida líquida para fazer face aos compromissos assumidos pelo anterior governo. E ainda mais em pânico quando descubro que esse aumento é de mais de 13 mil milhões de Euros! (Valor superior ao total disponibilizado pelo triunvirato (troica não existe no dicionário da língua portuguesa) para uma hipotética nacionalização dos bancos).
Estes números levantam-me as seguintes reflexões:
1º. Fico revoltado pelo anterior governo ter contraído mais dívida, em 6 anos, do que o total acumulado desde o 25 de Abril, e cujos juros já somam mais de metade do dos salários e vão continuar a aumentar. (já para não falar dos encargos que assumiu e teremos que pedir mais dinheiro emprestado para os pagar)
2º. Imaginando que os reformados ganhem uns 10 mil milhões de Euros (acredito que seja menos), para onde vai os restantes 26 mil milhões de Euros de subsídios?!
Para completar a leitura dos números conclui-se que os principais impostos diminuem (IRS, IRC, ISP e IS), em virtude da contracção económica e apesar do aumento de taxas, em especial do IRC cuja taxa duplica para as micro-empresas. Mas por incrível que pareça o IVA não só não diminui (devido à contracção económica) como aumento uns impressionantes 12.6% devido apenas a uma maior justiça neste imposto (produtos essenciais como os óleos culinários diminuem a taxa e outros, como os refrigerantes e restauração, aumentam a taxa).
Eis os números:
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Eu pensava que a maior parte dos nossos impostos iam para pagar os salários dos professores, médicos, polícias e restantes funcionários públicos e em segundo lugar para pagar as prestações sociais (reformas, subsídios de desemprego, Reinserção Social, e demais subsídios.)
Após a leitura dos grandes números do Orçamento de Estado para 2012 fico triplamente espantado:
1º. A maior fatia dos gastos não é para salários mas para subsídios: 36 mil milhões de Euros.
2º. Os salários representam metade desse valor: 18 mil milhões de Euros (18.930)
3º. Os juros já representam mais de metade do valor dos salários: 9 mil milhões de Euros (8.823)
Mas fico ainda mais preocupado quando sei que nos próximos anos iremos pagar cada vez mais com juros e que esse aumento não é de 2 ou 3%... só em 2012 o aumento é de 20.9%
Fico ainda aterrorizado ao saber que, apesar das medidas anunciadas, vamos continuar a aumentar a nossa dívida líquida para fazer face aos compromissos assumidos pelo anterior governo. E ainda mais em pânico quando descubro que esse aumento é de mais de 13 mil milhões de Euros! (Valor superior ao total disponibilizado pelo triunvirato (troica não existe no dicionário da língua portuguesa) para uma hipotética nacionalização dos bancos).
Estes números levantam-me as seguintes reflexões:
1º. Fico revoltado pelo anterior governo ter contraído mais dívida, em 6 anos, do que o total acumulado desde o 25 de Abril, e cujos juros já somam mais de metade do dos salários e vão continuar a aumentar. (já para não falar dos encargos que assumiu e teremos que pedir mais dinheiro emprestado para os pagar)
2º. Imaginando que os reformados ganhem uns 10 mil milhões de Euros (acredito que seja menos), para onde vai os restantes 26 mil milhões de Euros de subsídios?!
Para completar a leitura dos números conclui-se que os principais impostos diminuem (IRS, IRC, ISP e IS), em virtude da contracção económica e apesar do aumento de taxas, em especial do IRC cuja taxa duplica para as micro-empresas. Mas por incrível que pareça o IVA não só não diminui (devido à contracção económica) como aumento uns impressionantes 12.6% devido apenas a uma maior justiça neste imposto (produtos essenciais como os óleos culinários diminuem a taxa e outros, como os refrigerantes e restauração, aumentam a taxa).
Eis os números:
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Apanhem os ladrões do meu subsídio de Natal e de Férias!
O antigo primeiro-ministro da Islândia está a braços com a Justiça por ter arruinado o país. Porque não se faz o mesmo em Portugal e chamemos à Justiça o José Sócrates (que já fugiu do país) e alguns dos seus amigos?
Passos Coelho pode não ser o melhor dos economistas mas convenhamos que com ordenados pouco superiores ao de um simples vendedor de seguros financeiros só vem para o governo 3 tipos de pessoas:
1.- Os altruístas como Mário Soares (PS), Cavaco Silva (PSD) ou Freitas do Amaral (CDS/PS);
2.- Os que querem ganhar notoriedade para usar o poder como trampolim para a sua vida como o incompetente gestor mas excelente humanista António Guterres (PS) ou o antipatriótico desertor Durão Barroso (ex-PCP(não foi bem o PCP mas dum partido ligado ao PCP)/PSD);
3.- Os desonestos como Isaltino Morais (ex-PSD (foi expulso do PSD)), José Sócrates (PS) e a sua cambada de amigos que deixaram as contas para nós pagarmos.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Carro do Futuro chega a Portugal em Janeiro.
Não, não se trata de um carro eléctrico convencional. Trata-se do Opel Ampera.
Um carro eléctrico é caro e tem pouca autonomia servindo como mero segundo carro da família para ir e vir ao emprego e pouco mais.
O Opel Ampera também não é um híbrido tradicional com ainda mais complexidade tecnológica que um carro a gasóleo moderno.
O Opel Ampera é um carro de luxo, desportivo, confortável, inteligente, racional e emotivo:
Emotivo porque os 150Cv são muito mais “potentes” que 150Cv de um carro a gasolina ou gasóleo devido ao maior binário do seu motor eléctrico.
Racional porque gasta pouco mais de 2 Litros aos 100Km em viagens longas e no dia-a-dia não gasta nada, apenas electricidade: Pouco mais de 1€ aos 100Km em cidade.
Inteligente porque é um verdadeiro concorrente a carros como o Volvo S60 ou outros de preço semelhante devido ao equipamento e Status social que o Opel Ampera dará ao seu dono.
Inteligente também porque temos sempre a certeza que não terá as limitações de um carro eléctrico.
Inteligente também porque mecanicamente é um carro eléctrico e portanto tem uma mecânica mais simples, fiável e durável e portanto de menor manutenção que um carro a gasóleo ou híbrido.
Para quem nunca ouviu falar do conceito Opel Ampera, trata-se de um carro eléctrico que integra um gerador eléctrico a gasolina que entra em funcionamento quando as baterias acabam. Porque é que mais ninguém se lembrou disso? Mesmo quando o gerador está a gastar gasolina, gasta muito menos que um carro híbrido ou a gasóleo porque não há atritos mecânicos (correia de transmissão, embraiagem, caixa de velocidades, bombas, compressores, sistemas hidráulicos, etc.) a desperdiçar energia.
Se eu tivesse 40 a 50 mil Euros para gastar num carrão e tivesse uma boa garagem com tomada eléctrica era este o carro que compraria! Muito melhor que o Nissan Leaf do nosso ex-primeiro-ministro José Sócrates.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Economistas aconselham novo corte de salários e pensões
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De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.
Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas, precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.
O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%
O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.
Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
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De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.
Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas, precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.
O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%
O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.
Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Toyota lança novo Yaris no próximo salão de Frankfurt
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Fico cheio de curiosidade se a nova desportividade exterior chegará também à posição de condução pois a principal crítica que tenho em relação ao actual Yaris é uns bancos demasiados “citadinos” e pouca aderência à estrada. Eu quero um carro que tenha bancos e volante de um desportivo. Bem como o comportamento de um desportivo associado ao silêncio e equipamento de um executivo e ainda o raio de viragem de um citadino.
Fonte de inspiração: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=502&id=75659&idSeccao=8205&Action=noticia
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
Austeridade: É uma coisa do além!
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por Bartoon: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/344896?tp=UH&db=IMAGENS
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por Bartoon: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/344896?tp=UH&db=IMAGENS
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Como vivem os parlamentares da Suécia
Suécia,
O país dos políticos sem mordomia.
Você vai ver, agora, como vivem os parlamentares na Suécia.
Os apartamentos funcionais são pequenos e a lavanderia é comunitária.
Motoristas particulares e assessores não existem.
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O país dos políticos sem mordomia.
Você vai ver, agora, como vivem os parlamentares na Suécia.
Os apartamentos funcionais são pequenos e a lavanderia é comunitária.
Motoristas particulares e assessores não existem.
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Porque agora?
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O dia de hoje, Qua. 2011-06-22 foi fértil em notícias graves (e que passara m despercebidas nas televisões) que revelam a incompetência (para não dizer pior) do Governo de José Sócrates. Eu apenas falei de algumas delas aqui.
Porque agora, menos de 24 horas após a tomada de pose do novo governo?
Por tudo o que tenho assistido nos últimos anos acredito que não foram reveladas mais cedo estas notícias por medo.
Sim, desde o caso Charrua que existe medo na administração pública, nos empresários e até nos jornalistas.
Felizmente este meu blog tem uma audiência demasiado pequena (a avaliar pelo fraco feedback que tenho tido de vós) para o governo de José Sócrates ter dado por ele, no entanto confesso que eu também tive medo.
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A IGF descobre esquema de pagamento de luvas de José Sócrates?
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A IGF – Inspecção Geral das Finanças acaba de descobrir que a maior parte dos contratos com consultoras não tiveram qualquer fundamento o que me leva a colocar a questão se não seria uma forma de lavagem de dinheiro por parte do governo de José Sócrates para pagar favores à custa do contribuinte? Ou será apenas incompetência do governo?
Pode ler o artigo que me leva a fazer esta pergunta em http://economia.publico.pt/Noticia/graves-deficiencias-na-contratacao-de-consultoras-e-outros-servicos-por-empresas-do-estado_1499865
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Ministério da Justiça não sabe o que paga nem a quem paga
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De facto é o descontrolo total: os Juízes e outros funcionários da justiça acumulam subsídios atrás de subsídios, ganham ordenados duplos e nem precisam de ir trabalhar.
Muitos já morreram mas o ordenado continua a ser depositado na conta bancária.
Leia tudo em http://www.publico.pt/Sociedade/ministerio-da-justica-nao-sabe-o-que-paga-nem-a-quem-paga_1499844
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Medicamentos: fraude em 40% da despesa do Estado
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Pode ser que a receita electrónica implementada por José Sócrates ajude a combater este flagelo.
Sim, porque eu não me limito a dizer mal de José Sócrates, ele também fez coisas boas, nomeadamente o esforço na webinização do Estado.
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Portugal é um sucesso
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Segundo João César das Neves, Portugal é um país de sucesso e os portugueses vivem bem melhor do que há uns anos. «Somos um país rico, com um nível de vida médio sete vezes superior ao que tínhamos em 1950, duas vezes mais alto que em 1974»
Ora, segundo as próprias palavras dele pode-se constatar, ao contrário do seu elevado optimismo, que nos últimos 25 anos do regime de Salazar, o nível de vida dos portugueses cresceu muito mais do que nos últimos 37 anos de democracia.
Não estou a dizer mal da democracia porque nos mesmos 37 anos após o 25 de Abril, outros países democráticos cresceram muito mais do que nós.
O que quero dizer é que Portugal apenas teve estabilidade a partir do governo de Cavaco Silva e, portanto só a partir dessa altura é que teve oportunidade de crescer, inexplicavelmente e apesar de António Guterres e José Sócrates terem tido a desejada estabilidade, eles não conseguiram manter o bom caminho iniciado por Cavaco Silva e preparado por Mário Soares antes dele.
Agora é Passos Coelho que tem que seguir as pisadas de Mário Soares, com a diferença que agora a “crise” não é de rápida resolução como no tempo de Mário Soares e Ernâni Lopes.
Fonte de inspiração para esta reflexão: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/joao-cesar-das-neves-cesar-das-neves-crise-agencia-financeira-livro-10-questoes-da-crise/1262031-1730.html
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Portugal gozado no Facebook
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Foi criado lá fora um jogo no Facebook que goza connosco: O Rei de Portugal que não tem onde cair morto, cheio de dívidas e mesmo assim esbanja o dinheiro em carros de luxo e rápidos.
Onde o Rei de Portugal seria o primeiro ministro José Sócrates e os carro de luxo e rápidos podia ser o TGV.
No entanto como o objectivo do jogo é espatifar os carros então estes também podem simbolizar a economia nacional que foi espatifada pelo Rei José Sócrates.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Estado não teve dinheiro para pagar salários.
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Em Abril passado funcionários públicos ficaram em risco de não receber o seu salário na íntegra: Faltaram 300 milhões de Euros que o Estado não tinha e a CGD emprestou.
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Novo buraco dava para pagar TGV
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O Tribunal de Contas acaba de detectar novo buraco de quase 3 mil milhões de euros irregulares nas contas do Orçamento de Estado de 2010: dava para pagar um TGV ou vários submarinos!
Isto significa que o défice real de 2010 ainda é muito superior ao valor oficial, o que terá impacto no défice de 2011.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Acontecerá um milagre?
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Economistas e Banqueiros são unânimes em dizer que a equipa que Passos Coelho reuniu é a melhor equipa governamental que Portugal viu em muitos anos. E chegam inclusive a dizer que acreditam que Portugal vai conseguir cumprir as metas impostas pela Troika.
2º- porque o elevado crescimento económico mundial que temos vindo a assistir (e que nos tem ajudado muito) está a diminuir e as previsões não são as mais optimistas para os próximos anos.
Economistas e Banqueiros são unânimes em dizer que a equipa que Passos Coelho reuniu é a melhor equipa governamental que Portugal viu em muitos anos. E chegam inclusive a dizer que acreditam que Portugal vai conseguir cumprir as metas impostas pela Troika.
Eu sempre disse que esta ajuda veio adiar a bancarrota de Portugal para 2013.-2015
Apesar da excelente qualidade do novo governo continuo a ter a mesma opinião por 4 motivos:
1º- porque é a partir de 2013 que começa a cair em cima do orçamento de Estado a pesada factura das PPP deixadas por José Sócrates.
2º- porque o elevado crescimento económico mundial que temos vindo a assistir (e que nos tem ajudado muito) está a diminuir e as previsões não são as mais optimistas para os próximos anos.
3º porque a atitude irresponsável que o governo dos E.U.A. está a ter em relação ao Dólar faz temer o pior. Porque é que o Dólar ficaria imune às mais elementares leis da economia? Os E.U.A. devem pensar que são Deuses…
4º porque o economista Nouriel Roubini que já tinha previsto a crise de 2007 (sim, 2007 e não 2010-2011 como o governo de José Sócrates nos tem querido fazer crer) diz que tudo se conjuga para haver nova crise mundial por volta de 2013.
Por tudo isto, mesmo que Passos Coelho faça as coisas bem feitas, estaremos novamente a pedir ajuda em 2013-2015.
A única coisa positiva que tenho a dizer é que se Passos Coelho conseguir o milagre de cumprir as metas da Troika, então mereceremos essa nova ajuda de que me estou a referir e nos salvaremos da bancarrota em 2013-2015.
No entanto José Sócrates começou bem (no primeiro ano apenas) e acabou mal, será que Passos Coelho será diferente?
Cá estarei eu para o avaliar através do meu voto e dos meus comentários.
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Belmiro de Azevedo: Devia-se investigar porque os Portugueses estão 30% mais pobres.
Belmiro de Azevedo refere que «alguém foi responsável por todos os portugueses estarem 30 a 40 por cento mais pobres neste período mais recente», considerando que «tem que haver culpados»
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega defendeu que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», disse.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/crise-pobreza-belmiro-de-azevedo-economia-dinheiro/1256208-1730.html
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O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega defendeu que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», disse.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/crise-pobreza-belmiro-de-azevedo-economia-dinheiro/1256208-1730.html
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Justiça: 15 vezes mais lenta do que noutros paises semelhantes a Portugal
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Os processos judiciais de primeira instância em Portugal demoram, em média, 15 vezes mais tempo a chegar ao fim do que na Finlândia, aponta um estudo hoje apresentado que compara Portugal a países com características semelhantes.
O estudo «Países Como Nós», desenvolvido pelo jornal «Expresso» e pela consultora PricewaterhouseCoopers, foi conduzido nos últimos dois meses e, sob coordenação do docente Diogo Freitas do Amaral, comparou Portugal com países semelhantes em número de habitantes ou de Produto Interno Bruto (PIB), do qual são exemplo, entre outros, a Finlândia, a Bélgica, o Chile ou a República Checa.
A despesa do Estado português com a Justiça é regra geral semelhante à de outros «países como nós», indica o estudo, que diz ainda que a Finlândia tem um número de juízes semelhante ao de Portugal, mas tem somente um décimo dos advogados no activo.
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Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/justica-processos-portugal-finlandia-chile-agencia-financeira/1253824-1730.html
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Os processos judiciais de primeira instância em Portugal demoram, em média, 15 vezes mais tempo a chegar ao fim do que na Finlândia, aponta um estudo hoje apresentado que compara Portugal a países com características semelhantes.
O estudo «Países Como Nós», desenvolvido pelo jornal «Expresso» e pela consultora PricewaterhouseCoopers, foi conduzido nos últimos dois meses e, sob coordenação do docente Diogo Freitas do Amaral, comparou Portugal com países semelhantes em número de habitantes ou de Produto Interno Bruto (PIB), do qual são exemplo, entre outros, a Finlândia, a Bélgica, o Chile ou a República Checa.
A despesa do Estado português com a Justiça é regra geral semelhante à de outros «países como nós», indica o estudo, que diz ainda que a Finlândia tem um número de juízes semelhante ao de Portugal, mas tem somente um décimo dos advogados no activo.
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Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/justica-processos-portugal-finlandia-chile-agencia-financeira/1253824-1730.html
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
Finantial Times acusa Sócrates de gestão “apavorante” e discurso enganador.
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Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-financial-times-resgate-troika-ajuda-agencia-financeira/1252057-1730.html
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O prestigiado jornal financeiro britânico de âmbito internacional, Finantial Times, acusa o primeiro-ministro português, José Sócrates, de gestão “apavorante” e discurso enganador.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-financial-times-resgate-troika-ajuda-agencia-financeira/1252057-1730.html
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domingo, 8 de maio de 2011
Afinal o IVA aumenta outra vez: para os 25%
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De facto o memorando de entendimento da troika não fala em subida do IVA, apenas da passagem para um escalão superior do IVA de muitos produto que actualmente beneficiam do escalão mínimo.
De facto o memorando de entendimento da troika não fala em subida do IVA, apenas da passagem para um escalão superior do IVA de muitos produto que actualmente beneficiam do escalão mínimo.
No entanto diz que a Taxa Social Única deverá baixar e ser substituída pelo aumento de outros impostos.
Ora tudo leva a crer que para baixar a Taxa Social Única em 3% deverá ter que se aumentar o IVA em 2% Assim ficaríamos com um IVA de 25%
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Banco Central: Portugal devia investigar quem causou a crise
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O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que «foi uma bênção» Portugal estar no euro.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», diz o responsável.
O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar «Inside Job ¿ A verdade sobre a crise», disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
«Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm», disse.
Islândia deu-se bem com o FMI
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.
«Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios», diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido «muito boa» e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
«A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação», explica.
Islândia sem previsão de voltar aos mercados
No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
«[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro», afirma.
Na Islândia, por exemplo, foi a banca que esteve na origem do problema. Os banqueiros e a supervisão usaram as instituições financeiras de forma abusiva.
Sobre o caso português, este banqueiro diz que o nosso país tem de baixar salários e depressa.
E o leitor concorda? Acha que Portugal devia investigar e responsabilizar judicialmente quem esteve na origem desta situação?
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/endividamento-islandia-divida-crise-agencia-financeira-fmi/1251681-1730.html
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que «foi uma bênção» Portugal estar no euro.
«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», diz o responsável.
O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar «Inside Job ¿ A verdade sobre a crise», disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
«Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm», disse.
Islândia deu-se bem com o FMI
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.
«Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios», diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido «muito boa» e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
«A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação», explica.
Islândia sem previsão de voltar aos mercados
No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
«[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro», afirma.
Na Islândia, por exemplo, foi a banca que esteve na origem do problema. Os banqueiros e a supervisão usaram as instituições financeiras de forma abusiva.
Sobre o caso português, este banqueiro diz que o nosso país tem de baixar salários e depressa.
E o leitor concorda? Acha que Portugal devia investigar e responsabilizar judicialmente quem esteve na origem desta situação?
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/endividamento-islandia-divida-crise-agencia-financeira-fmi/1251681-1730.html
sexta-feira, 6 de maio de 2011
10 medidas morais que foram "esquecidas":
1.- Combater realmente a corrupção;
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos políticos (presidentes da república, primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário de quem pede subsídios;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;
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quinta-feira, 5 de maio de 2011
PLANO DE AUSTERIDADE
Depois de ler as medidas do plano de austeridade que a troika vai anunciar amanhã e que foi publicado hoje na Agencia Financeira venho dizer com o que concordo e com o que não concordo:
Concordo:
- Desemprego: Mais pessoas irão ter direito a receber o subsídio de desemprego: apenas terão que ter trabalhado 12 meses em vez dos actuais 18 e os Recibos Verdes passam também a ter direito ao subsídio. Em contra-partida o subsídio fica diminuído para 1048€/mês e 18 meses em vez dos actuais 3 anos, tendo ainda uma redução de 10% ao fim de 6 meses.
- Diminuição dos impostos sobre o trabalho (diminuição da taxa social a cargo da empresa).
- Medidas para incentivar o emprego, sobretudo dos mais jovens como:
- Nova lei dos despedimentos baseada no acordo que o governo já tinha feito com os parceiros sociais.
- Criação de uma conta individual do novo fundo de despedimento.
- Privatizações: aos anos que se fala nelas mas ainda não se fez nada.
- Eliminação das Golden Shares.
- Continuação da trajectória descendente do número de funcionários públicos agora alargado à administração local.
PPP (Parcerias Público-Privadas):
- Suspensão do TGV.
- Ser os privados (em função da privatização da ANA) a decidir se fazem o novo Aeroporto, sem financiamento estatal.
- Suspender a concretização de novas PPP (Parcerias Público-Privadas)
- Pedir assistência técnica à UE e ao FMI «para avaliar, pelo menos, as 20 PPP mais significativas, incluindo as principais PPP da Estradas de Portugal». Uma avaliação que deverá estar concluída até Agosto.
- Ser significativamente melhorado os relatórios sobre as PPP no sentido de saber quais os reais custos futuros e de poder ser fiscalizado.
Saúde:
- Taxas Moderadoras diferenciadas para incentivar a ida aos centros de saúde em vez das urgências e proteger os mais pobres.
- Taxas Moderadoras indexadas à inflação.
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde” embora não saiba que reformas são essas.
- Cortes nas horas extraordinárias na Saúde, pois acredito que levará a uma maior produtividade, embora cada caso seja um caso.
- Aumento do imposto sobre o tabaco
- Revisão das listas de produtos a beneficiar de IVA mínimo embora ache que a electricidade tem taxas a mais que deveriam ser eliminadas em substituição do aumento do IVA e este aumento do IVA devia incidir apenas a partir de um segundo escalão de consumo. De qualquer forma era inadmissível a situação actual onde a Coca-Cola pagava o IVA dos produtos de primeira necessidade.
- Aumento do salário mínimo em função de critérios técnicos e não políticos.
- Redução das pensões acima dos 1500€ em linha com a redução dos salários da função pública já efectuada. uma vez que estas pensões foram conseguidas, na maior parte dos casos de forma menos justa pois a lei anterior onde se baseia estas pensões dizia que só conta os 10 melhores dos últimos 15 anos de trabalho em vez de contar por igual toda a carreira contributiva como diz a nova lei. Além disso há muitas pessoas que acumulam pensões.
- Aumento das pensões mínimas (vamos ver se é de forma “moderada” como dizia a segunda versão do PEC4 (pois a primeira versão falava em ficar congelada) ou em linha com a inflação, para não perder poder de compra, conforme defendia a oposição).
- Congelamento dos salários da função pública uma vez que em muitos casos, principalmente nos mais velhos, o funcionário público ganha mais do que o seu homónimo no privado. Para ser mais justo em vez de se congelar salários devia-se reestruturar carreiras, eliminando os escalões fictícios que existem hoje.
- Restrição em vez de eliminação de promoções.
- Aumento do rácio de solvabilidade dos bancos e respectivos incentivos.
- Racionalização da justiça com criação de juízes especializados e reorganização das comarcas e criação de uma auditoria para entender e propor medidas que diminua os tempos dos processos.
- Diminuição do número de repartições de finanças com a reconversão de muitos funcionários para a área da auditoria/fiscalização.
- Diminuição do número de câmaras e freguesias embora se tenha que ver caso a caso, por exemplo em Lisboa não faz sentido haver tantas freguesias.
- Redução do número de militares.
- Proibição dos militares em aumentar despesa, com a consequente reprogramação militar.
(Concordo com os 2 pontos anteriores desde que não se percam competências estratégicas).
- Descida do IMT (Imposto sobre a compra de casa) para promover a troca de casa e diminuir o endividamento das famílias.
- Intenção de promover o mercado de arrendamento embora apenas tenha visto as medidas restritivas à pose de casa como o aumento do IMI e eliminação gradual das deduções da prestação em sede de IRS. Faltam medidas que permitam o real usufruto dos direitos dos senhorios como o despejo célere do inquilino incumpridor.
- Redução em 15% dos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado
- Criação de uma auditoria para sabermos quantas entidades existem a comer à mesa do contribuinte para poder decidir quais não são necessárias e extingui-las. (Ao que parece são mais de mil).
- Redução dos «benefícios acessórios em pelo menos 5% por ano entre 2011 e 2014». Entre eles estão carro, telemóvel ou despesas de representação e viagens de que usufruem alguns trabalhadores do sector empresarial do Estado.
- Aplicar limites mais apertados ao endividamento das empresas do Estado.
- Revisão das compensações aos produtores de electricidade renovável pois é escandalosa a situação actual onde uma empresa que também produz electricidade em vez de vender o excedente acaba por a vender na totalidade (a preço subsidiado) e comprar na mesma toda a electricidade que consome, com um grande lucro que é artificial pois é pago por todos nós.
Não sei como vai ser:
- Aumento dos impostos sobre os automóveis.
- Taxa especial sobre a electricidade (terei que ler a directiva 2003/96)
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde”
- A redução exagerada dos gastos com a ADSE (incluindo ADM e SAD) que prevê reduzir 30% em 2012 e mais 20% em 2013. Reduzir em 50% os gastos com a ADSE é quase a mesma coisa que dizer que se vai acabar com ela. No entanto se esta redução for conseguida apenas com um aumento das taxas moderadoras sem aumentar as custos para o utente das situações mais caras: internamento, intervenções cirúrgicas e exames mais caros (como os TAC e as RM) então poderia concordar.
- Corte em 66% dos benefícios fiscais sobre a Saúde em sede de IRS.
- Cortes nas despesas do transporte de doentes
- Cortes nos meios complementares de diagnóstico.
Ainda não tenho opinião sobre:
- Redução de 4 para 3 anos o reporte de prejuízos para as empresas.
Não concordo:
- Aumento do custo da pose (principalmente no aumento do IMI) de casa para habitação própria, ou seja, se a única propriedade que a pessoa tiver for a casa onde vive.
Conclusão:
A montanha pariu um rato em termos de sacrifícios e a maior parte das medidas anunciada são medidas do mais elementar bom senso que já deviam ter sido tomadas a muito tempo.
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Concordo:
- Desemprego: Mais pessoas irão ter direito a receber o subsídio de desemprego: apenas terão que ter trabalhado 12 meses em vez dos actuais 18 e os Recibos Verdes passam também a ter direito ao subsídio. Em contra-partida o subsídio fica diminuído para 1048€/mês e 18 meses em vez dos actuais 3 anos, tendo ainda uma redução de 10% ao fim de 6 meses.
- Diminuição dos impostos sobre o trabalho (diminuição da taxa social a cargo da empresa).
- Medidas para incentivar o emprego, sobretudo dos mais jovens como:
- Nova lei dos despedimentos baseada no acordo que o governo já tinha feito com os parceiros sociais.
- Criação de uma conta individual do novo fundo de despedimento.
- Privatizações: aos anos que se fala nelas mas ainda não se fez nada.
- Eliminação das Golden Shares.
- Continuação da trajectória descendente do número de funcionários públicos agora alargado à administração local.
PPP (Parcerias Público-Privadas):
- Suspensão do TGV.
- Ser os privados (em função da privatização da ANA) a decidir se fazem o novo Aeroporto, sem financiamento estatal.
- Suspender a concretização de novas PPP (Parcerias Público-Privadas)
- Pedir assistência técnica à UE e ao FMI «para avaliar, pelo menos, as 20 PPP mais significativas, incluindo as principais PPP da Estradas de Portugal». Uma avaliação que deverá estar concluída até Agosto.
- Ser significativamente melhorado os relatórios sobre as PPP no sentido de saber quais os reais custos futuros e de poder ser fiscalizado.
Saúde:
- Taxas Moderadoras diferenciadas para incentivar a ida aos centros de saúde em vez das urgências e proteger os mais pobres.
- Taxas Moderadoras indexadas à inflação.
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde” embora não saiba que reformas são essas.
- Cortes nas horas extraordinárias na Saúde, pois acredito que levará a uma maior produtividade, embora cada caso seja um caso.
- Aumento do imposto sobre o tabaco
- Revisão das listas de produtos a beneficiar de IVA mínimo embora ache que a electricidade tem taxas a mais que deveriam ser eliminadas em substituição do aumento do IVA e este aumento do IVA devia incidir apenas a partir de um segundo escalão de consumo. De qualquer forma era inadmissível a situação actual onde a Coca-Cola pagava o IVA dos produtos de primeira necessidade.
- Aumento do salário mínimo em função de critérios técnicos e não políticos.
- Redução das pensões acima dos 1500€ em linha com a redução dos salários da função pública já efectuada. uma vez que estas pensões foram conseguidas, na maior parte dos casos de forma menos justa pois a lei anterior onde se baseia estas pensões dizia que só conta os 10 melhores dos últimos 15 anos de trabalho em vez de contar por igual toda a carreira contributiva como diz a nova lei. Além disso há muitas pessoas que acumulam pensões.
- Aumento das pensões mínimas (vamos ver se é de forma “moderada” como dizia a segunda versão do PEC4 (pois a primeira versão falava em ficar congelada) ou em linha com a inflação, para não perder poder de compra, conforme defendia a oposição).
- Congelamento dos salários da função pública uma vez que em muitos casos, principalmente nos mais velhos, o funcionário público ganha mais do que o seu homónimo no privado. Para ser mais justo em vez de se congelar salários devia-se reestruturar carreiras, eliminando os escalões fictícios que existem hoje.
- Restrição em vez de eliminação de promoções.
- Aumento do rácio de solvabilidade dos bancos e respectivos incentivos.
- Racionalização da justiça com criação de juízes especializados e reorganização das comarcas e criação de uma auditoria para entender e propor medidas que diminua os tempos dos processos.
- Diminuição do número de repartições de finanças com a reconversão de muitos funcionários para a área da auditoria/fiscalização.
- Diminuição do número de câmaras e freguesias embora se tenha que ver caso a caso, por exemplo em Lisboa não faz sentido haver tantas freguesias.
- Redução do número de militares.
- Proibição dos militares em aumentar despesa, com a consequente reprogramação militar.
(Concordo com os 2 pontos anteriores desde que não se percam competências estratégicas).
- Descida do IMT (Imposto sobre a compra de casa) para promover a troca de casa e diminuir o endividamento das famílias.
- Intenção de promover o mercado de arrendamento embora apenas tenha visto as medidas restritivas à pose de casa como o aumento do IMI e eliminação gradual das deduções da prestação em sede de IRS. Faltam medidas que permitam o real usufruto dos direitos dos senhorios como o despejo célere do inquilino incumpridor.
- Redução em 15% dos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado
- Criação de uma auditoria para sabermos quantas entidades existem a comer à mesa do contribuinte para poder decidir quais não são necessárias e extingui-las. (Ao que parece são mais de mil).
- Redução dos «benefícios acessórios em pelo menos 5% por ano entre 2011 e 2014». Entre eles estão carro, telemóvel ou despesas de representação e viagens de que usufruem alguns trabalhadores do sector empresarial do Estado.
- Aplicar limites mais apertados ao endividamento das empresas do Estado.
- Revisão das compensações aos produtores de electricidade renovável pois é escandalosa a situação actual onde uma empresa que também produz electricidade em vez de vender o excedente acaba por a vender na totalidade (a preço subsidiado) e comprar na mesma toda a electricidade que consome, com um grande lucro que é artificial pois é pago por todos nós.
Não sei como vai ser:
- Aumento dos impostos sobre os automóveis.
- Taxa especial sobre a electricidade (terei que ler a directiva 2003/96)
- “Reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde”
- A redução exagerada dos gastos com a ADSE (incluindo ADM e SAD) que prevê reduzir 30% em 2012 e mais 20% em 2013. Reduzir em 50% os gastos com a ADSE é quase a mesma coisa que dizer que se vai acabar com ela. No entanto se esta redução for conseguida apenas com um aumento das taxas moderadoras sem aumentar as custos para o utente das situações mais caras: internamento, intervenções cirúrgicas e exames mais caros (como os TAC e as RM) então poderia concordar.
- Corte em 66% dos benefícios fiscais sobre a Saúde em sede de IRS.
- Cortes nas despesas do transporte de doentes
- Cortes nos meios complementares de diagnóstico.
Ainda não tenho opinião sobre:
- Redução de 4 para 3 anos o reporte de prejuízos para as empresas.
Não concordo:
- Aumento do custo da pose (principalmente no aumento do IMI) de casa para habitação própria, ou seja, se a única propriedade que a pessoa tiver for a casa onde vive.
Conclusão:
A montanha pariu um rato em termos de sacrifícios e a maior parte das medidas anunciada são medidas do mais elementar bom senso que já deviam ter sido tomadas a muito tempo.
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terça-feira, 3 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Foi pedido o resgate (Finalmente!)
Foi pedido o resgate
Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
- Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.
- Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).
- Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?
- Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.
Mais nada.
O resto é folclore para consumo interno.
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS (Credit Default Swaps ou Seguros de Crédito) sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.
Henrique Medina Carreira.
.Henrique Medina Carreira.
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