Pelos vistos não é apenas em Portugal que existe o caricato de um tribunal ter o poder obrigar uma empresa a readmitir um trabalhador.
Na vizinha Espanha o Tribunal ordenou a readmissão dos cerca de 1300 trabalhadores despedidos de uma estação televisiva pública regional e o governo regional anunciou o encerramento da televisão por falência provocada por essa decisão do tribunal.
Poderá ler a notícia em: http://www.publico.pt/mundo/noticia/governo-de-valencia-responde-a-ordem-de-tribunal-com-fim-da-televisao-publica-1611488
Gostaria que o PS e o Tribunal Constitucional lessem essa notícia e aprendessem alguma coisa.
Portugal já "Despediu" mais de 120 mil portugueses que tiveram que emigrar apenas em 2012, e arrisca-se a abrir falência se o PS e PSD não se entenderem para trazer a nossa constituição socialista do tempo de Escudo para o actual mundo globalizado onde já não podemos imprimir dinheiro. Tendo agora que contar, pela primeira vez, com uma moeda verdadeira.
Se tivéssemos moeda própria o ajustamento económico seria muito mais rápido porque o governo nos poderia enganar à vontade cortando o nosso salário em 50% ou 70% sem nos apercebermos, como aconteceu na última iteração do FMI em Portugal feita em 1983 pela mão do Mário Soares.
Nesse período não foram só os salários e pensões que sofreram um corte superior a 50%, o próprio dinheiro que tínhamos aforrado ao longo da vida também foi roubado em mais de 50% e a maior parte das pessoas nem se apercebeu.
Abençoado o Euro que não deixa que o governo nos engane.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Anedota cultural em ano de eleições
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
*Compatriotas*, *companheiros*, *amigos*! Encontramos-nos aqui,*convocados *, *reunidos* ou *juntos* para *debater*, *tratar* ou *discutir*um *tópico*, *tema* ou *assunto*, o qual me parece transcendente*,
*importante* ou de *vida ou morte*.
O *tópico*, *tema* ou *assunto* que hoje nos *convoca*, *reúne* ou *junta* é a minha *postulação*, *aspiração* ou *candidatura* a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto,
como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,
como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor *postulante*, *aspirante* ou *candidato*: (hic) o *facto*, *circunstância* ou *razão*pela qual me encontro num estado *etílico*, *alcoolizado* ou *mamado* (hic),
não *implica*,*significa*, ou *quer dizer* que o meu nível (hic) cultural seja*ínfimo*, *baixo* ou mesmo *rasca* (hic). E com todo a *reverência*, *estima* ou *respeito* que o senhor me merece (hic) pode ir *agrupando*, *reunindo* ou *juntando* (hic) os seus *haveres*, *coisas* ou *bagulhos* (hic) e *encaminhar-se*, *dirigir-se* ou *ir direitinho* (hic) à *leviana da sua progenitora*, à *mundana da sua mãe biológica* ou à *puta que o pariu*!
*Compatriotas*, *companheiros*, *amigos*! Encontramos-nos aqui,*convocados *, *reunidos* ou *juntos* para *debater*, *tratar* ou *discutir*um *tópico*, *tema* ou *assunto*, o qual me parece transcendente*,
*importante* ou de *vida ou morte*.
O *tópico*, *tema* ou *assunto* que hoje nos *convoca*, *reúne* ou *junta* é a minha *postulação*, *aspiração* ou *candidatura* a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto,
como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,
como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor *postulante*, *aspirante* ou *candidato*: (hic) o *facto*, *circunstância* ou *razão*pela qual me encontro num estado *etílico*, *alcoolizado* ou *mamado* (hic),
não *implica*,*significa*, ou *quer dizer* que o meu nível (hic) cultural seja*ínfimo*, *baixo* ou mesmo *rasca* (hic). E com todo a *reverência*, *estima* ou *respeito* que o senhor me merece (hic) pode ir *agrupando*, *reunindo* ou *juntando* (hic) os seus *haveres*, *coisas* ou *bagulhos* (hic) e *encaminhar-se*, *dirigir-se* ou *ir direitinho* (hic) à *leviana da sua progenitora*, à *mundana da sua mãe biológica* ou à *puta que o pariu*!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Trabalhar alcoolizado até pode melhorar produtividade, dizem juízes
Tribunal da Relação do Porto impede empresa de gestão de resíduos de despedir empregado por estar alcoolizado em serviço, apesar do acidente ocorrido.
Ainda não eram 18h quando o camião do lixo em que seguia o empregado se despistou, tombando para o lado direito. Quem ia ao volante era um colega seu, que se encontrava igualmente etilizado. Mas enquanto a taxa de alcoolemia do motorista, entretanto também despedido, era de 1,79 gramas por litro, a deste trabalhador, um imigrante de Leste, ascendia às 2,3 gramas por litro, revelaram as análises feitas no hospital para onde ambos foram transportados.
Por outro lado, alegam ainda os juízes, não existe na Greendays nenhuma norma que proíba o consumo de álcool em serviço. Por isso, no seu acórdão, os magistrados deixam um conselho à firma: que emita uma norma interna fixando o limite de álcool em 0,50 gramas por litro
Em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/08/trabalhar-alcoolizado-ate-pode-melhorar.html
Comentário do Wilson:
Como a empresa não tinha escrito uma norma interna a proibir o trabalho alcoolizado então não pode despedir o trabalhador, como também não tem escrito uma norma interna a proibir o trabalhador de assassinar o chefe ou outro colega então também não o poderá despedir se ele cometer esse crime.
Confesso que quando li esta notícia olhei para o calendário a ver se não estamos no dia 1 de Abril, Depois é que me apercebi que estamos em Portugal onde a nossa constituição socialista permite este tipo de decisões onde o trabalhador tem sempre a razão podendo trabalhar bêbado, causando acidentes por esse facto e ainda o patrão ser obrigado a manter esse trabalhador.
Ainda não eram 18h quando o camião do lixo em que seguia o empregado se despistou, tombando para o lado direito. Quem ia ao volante era um colega seu, que se encontrava igualmente etilizado. Mas enquanto a taxa de alcoolemia do motorista, entretanto também despedido, era de 1,79 gramas por litro, a deste trabalhador, um imigrante de Leste, ascendia às 2,3 gramas por litro, revelaram as análises feitas no hospital para onde ambos foram transportados.
Por outro lado, alegam ainda os juízes, não existe na Greendays nenhuma norma que proíba o consumo de álcool em serviço. Por isso, no seu acórdão, os magistrados deixam um conselho à firma: que emita uma norma interna fixando o limite de álcool em 0,50 gramas por litro
Em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/08/trabalhar-alcoolizado-ate-pode-melhorar.html
Comentário do Wilson:
Como a empresa não tinha escrito uma norma interna a proibir o trabalho alcoolizado então não pode despedir o trabalhador, como também não tem escrito uma norma interna a proibir o trabalhador de assassinar o chefe ou outro colega então também não o poderá despedir se ele cometer esse crime.
Confesso que quando li esta notícia olhei para o calendário a ver se não estamos no dia 1 de Abril, Depois é que me apercebi que estamos em Portugal onde a nossa constituição socialista permite este tipo de decisões onde o trabalhador tem sempre a razão podendo trabalhar bêbado, causando acidentes por esse facto e ainda o patrão ser obrigado a manter esse trabalhador.
sábado, 3 de agosto de 2013
IRC: Governo espera compensar perda de receita com retoma
"IRC: Governo espera compensar perda de receita com retoma"
Confesso que quando li este título pensei que tinha viajado no tempo e estava outra vez no populismo que caracterizou os governos socialistas das últimas 2 décadas com destaque para o governo de José Sócrates.
José Sócrates, tal como o comum dos portugueses, é que fazia esse tipo de raciocínio optimista de que os problemas se iriam resolver por si só no futuro e que, portanto, não era necessários resolve-los no presente.
Passos Coelhos habituo-nos a um discurso realista mas tão mal articulado que parecia pessimista.
Agora o discurso está a mudar, o que é bom desde que mantenha o realismo que sempre o caracterizou e assusta-me este tipo de título que me traz à memória a governação socialista que era capaz de trocar o certo pelo incerto e que nos levou à situação actual.
Eu não ouvi o discurso a que este jornalista se refere mas recuso-me a acreditar que este governo esteja a pensar em reduzir impostos sem reduzir despesa. É que a única maneira que conheço de reduzir impostos de forma sustentável é reduzindo a despesa.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/irc-descida-do-irc-impostos-paulo-nuncio/1475813-6375.html
Confesso que quando li este título pensei que tinha viajado no tempo e estava outra vez no populismo que caracterizou os governos socialistas das últimas 2 décadas com destaque para o governo de José Sócrates.
José Sócrates, tal como o comum dos portugueses, é que fazia esse tipo de raciocínio optimista de que os problemas se iriam resolver por si só no futuro e que, portanto, não era necessários resolve-los no presente.
Passos Coelhos habituo-nos a um discurso realista mas tão mal articulado que parecia pessimista.
Agora o discurso está a mudar, o que é bom desde que mantenha o realismo que sempre o caracterizou e assusta-me este tipo de título que me traz à memória a governação socialista que era capaz de trocar o certo pelo incerto e que nos levou à situação actual.
Eu não ouvi o discurso a que este jornalista se refere mas recuso-me a acreditar que este governo esteja a pensar em reduzir impostos sem reduzir despesa. É que a única maneira que conheço de reduzir impostos de forma sustentável é reduzindo a despesa.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/irc-descida-do-irc-impostos-paulo-nuncio/1475813-6375.html
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Nota: Não comprar casa até 2018
Imposto sobre imóveis será extinto de forma gradual até 2018
O que parece uma boa notícia é a maior das burrices alguma vez anunciada por este governo.
É do mais elementar bom senso que quando se decide eliminar este tipo de impostos, essa eliminação tem que ser imediata porque desde o momento em que se sabe que o imposto vai ser eliminado, os agentes económicos (as pessoas) vão esperar (se puderem) pelo fim do imposto para comprar o bem (o imóvel).
Pode ler a notícia desta burrice em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/07/o-imt-sera-extinto-de-forma-gradual-ate.html
O que parece uma boa notícia é a maior das burrices alguma vez anunciada por este governo.
É do mais elementar bom senso que quando se decide eliminar este tipo de impostos, essa eliminação tem que ser imediata porque desde o momento em que se sabe que o imposto vai ser eliminado, os agentes económicos (as pessoas) vão esperar (se puderem) pelo fim do imposto para comprar o bem (o imóvel).
Pode ler a notícia desta burrice em: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/07/o-imt-sera-extinto-de-forma-gradual-ate.html
terça-feira, 23 de julho de 2013
Pires de Lima aceitou o meu repto. Porque não joguei no Euromilhões?
No meu último comentário eu fiz um desabafo dizendo que Portugal precisava de um António Mexia ou um Pires de Lima que se sacrificasse para nos governar.
Nunca imaginei que o meu desabafo se tornasse real, no entanto eis que Pires de Lima foi convidado e aceitou ajudar Portugal a sair desta crise.
De facto há muito tempo que não se via um governo com figuras tão competentes como o Pires de Lima ou o Paulo Macedo, além dos vários ministros que são mais técnicos do que políticos, assegurando dessa forma o rigor e independência. Até a jovem Assunção Cristas revelou-se uma das ministras mais competentes que já conheci.
Até o ilustre desconhecido e académico do Canadá, Álvaro Pereira, deu provas de independência face aos Lobbies instalados. Espero que Pires de Lima siga esse bom exemplo ao mesmo tempo que consiga dinamizar a economia por conhecer melhor a máquina económica do que o teórico Álvaro Pereira.
Há males que vem por bem, se eu chamei de irresponsável ao Paulo Portas agora verifico que a solução encontrada é melhor do que a existente anteriormente, e que a remodelação não se limita à troca de nomes mas também à correcção dos erros de estrutura feitos no início deste governo, diminuindo os super-ministérios, promovendo as secretarias a ministério, e o Emprego regressando à Segurança Social de onde nunca devia ter saído.
Conheça a remodelação em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO208799.html
Nunca imaginei que o meu desabafo se tornasse real, no entanto eis que Pires de Lima foi convidado e aceitou ajudar Portugal a sair desta crise.
De facto há muito tempo que não se via um governo com figuras tão competentes como o Pires de Lima ou o Paulo Macedo, além dos vários ministros que são mais técnicos do que políticos, assegurando dessa forma o rigor e independência. Até a jovem Assunção Cristas revelou-se uma das ministras mais competentes que já conheci.
Até o ilustre desconhecido e académico do Canadá, Álvaro Pereira, deu provas de independência face aos Lobbies instalados. Espero que Pires de Lima siga esse bom exemplo ao mesmo tempo que consiga dinamizar a economia por conhecer melhor a máquina económica do que o teórico Álvaro Pereira.
Há males que vem por bem, se eu chamei de irresponsável ao Paulo Portas agora verifico que a solução encontrada é melhor do que a existente anteriormente, e que a remodelação não se limita à troca de nomes mas também à correcção dos erros de estrutura feitos no início deste governo, diminuindo os super-ministérios, promovendo as secretarias a ministério, e o Emprego regressando à Segurança Social de onde nunca devia ter saído.
Conheça a remodelação em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO208799.html
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Troika fechará a torneira e aparecerá a Devoika, mas não morreremos se Passos Coelho se demitir.
No início do resgate nenhum economista acreditava que não tivéssemos um segundo resgate antes de Setembro de 2013.
O tempo foi passando e o governo superou todas as expectativas na recuperação da confiança dos mercados à medida que ia caindo a sua popularidade junto dos portugueses.
O milagre foi conseguido: conseguimos financiamento extra, além da Troika, que nos permite agora ter o luxo de uma crise política, com a saída de Paulo Portas e Vítor Gaspar, com a consequente clarificação governativa.
Confesso que a minha primeira reacção foi culpar Paulo Portas pela previsível bancarrota de Portugal com o fecho da torneira da Troika devido à sua saída e queda do governo (até pensei que a cara de velório dos presentes na tomada de pose da nova ministra das finanças Maria Luís Albuquerque fosse em parte por essa bancarrota e não apenas pela morte anunciada do governo) mas depois lembrei-me que segundo declarações do passado recente deste governo, Portugal já conseguiu financiamento que permite pagar todos os compromissos deste ano (e ainda os primeiros meses de 2014) e assim permitir uma crise política e eleições antecipadas.
A ser verdade, estarei tranquilo porque sei que a Troika não vai conseguir obrigar Passos Coelho a permanecer no governo se ele não quiser.
A bola agora está, pela primeira vez desde o resgate, na mão dos portugueses e não da Troika. Hoje Passos Coelho disse que não se demitia, vamos ver qual é o prazo de validade dessa atitude. O CDS será mais importante do que a Troika nessa decisão.
No entanto não sei se os 13 mil milhões que ainda falta receber da Troika estavam contabilizados nessa declaração de autossuficiência, neste caso será inevitável um novo resgate talvez já no final de Setembro.
Na minha opinião os desafios que Portugal enfrenta necessita de um "Bloco Central" com liderança formal do PS e efectiva da Troika (com ou sem FMI, neste caso será uma Devoika, ou simplesmente um Fundo Europeu, MEE ou FME).
Digo liderança do PS na coligação porque será mais fácil os investidores acreditarem na durabilidade das medidas anti-sociais que é necessário tomar se for o próprio PS a toma-las enquanto líder do governo de coligação pois se essas medidas fossem tomadas pelo actual governo, nada garantia aos investidores que o PS quando fosse governo não deitaria por terra essas medidas de reforma do Estado e da economia.
Passos Coelho poderá estar preocupado que a queda do governo agora prejudique a elaboração do Orçamento de 2014 e a conclusão do guião da reforma do Estado que a Troika pedia já para a próxima avaliação, mas se pensar no longo prazo verá que o melhor é mesmo unir-se ao PS, após eleições antecipadas ganhas pelo PS sem maioria absoluta.
O pior é se o PS ganha com maioria absoluta e mantém adiadas, como sempre, eternamente, as reforma necessárias. Pois foram os últimos 15 anos de governação socialista que nos levaram à actual situação.
Mesmo que sejamos bem governados no futuro, necessitaremos de pelo menos 2 décadas de austeridade para recuperar o tempo perdido. Austeridade do Estado e não do povo.
É bom que a Troika (ou Devoika) e os governos saibam isso e se foquem em políticas de longo prazo onde a austeridade é do lado do Estado, e não apenas na redução do défice a todo o custo de forma não sustentada como este governo Troikiano fez.
Necessitamos de um governo federal ou supranacional que acabe com a corrupção (à José Sócrates) e incompetência (à António Guterres) e os poderes/lobies instalados (construção civil, energia, banca, etc.).
Por falar em incompetência é incrível como os portugueses elegem engenheiros e pseudo-engenheiros em vez de eleger economistas ou gestores.
Necessitamos de encontrar um António Mexia ou Pires de Lima que tenha o poder de comunicação de um José Sócrates, Paulo Portas ou Assunção Cristas, a visão de um Mariano Gago, e a integridade de um António Guterres, Mário Soares, Cavaco Silva ou Freitas do Amaral e que esteja disposto a sacrificar-se para governar Portugal.
Por: Wilson Ferreira Antunes.
O tempo foi passando e o governo superou todas as expectativas na recuperação da confiança dos mercados à medida que ia caindo a sua popularidade junto dos portugueses.
O milagre foi conseguido: conseguimos financiamento extra, além da Troika, que nos permite agora ter o luxo de uma crise política, com a saída de Paulo Portas e Vítor Gaspar, com a consequente clarificação governativa.
Confesso que a minha primeira reacção foi culpar Paulo Portas pela previsível bancarrota de Portugal com o fecho da torneira da Troika devido à sua saída e queda do governo (até pensei que a cara de velório dos presentes na tomada de pose da nova ministra das finanças Maria Luís Albuquerque fosse em parte por essa bancarrota e não apenas pela morte anunciada do governo) mas depois lembrei-me que segundo declarações do passado recente deste governo, Portugal já conseguiu financiamento que permite pagar todos os compromissos deste ano (e ainda os primeiros meses de 2014) e assim permitir uma crise política e eleições antecipadas.
A ser verdade, estarei tranquilo porque sei que a Troika não vai conseguir obrigar Passos Coelho a permanecer no governo se ele não quiser.
A bola agora está, pela primeira vez desde o resgate, na mão dos portugueses e não da Troika. Hoje Passos Coelho disse que não se demitia, vamos ver qual é o prazo de validade dessa atitude. O CDS será mais importante do que a Troika nessa decisão.
No entanto não sei se os 13 mil milhões que ainda falta receber da Troika estavam contabilizados nessa declaração de autossuficiência, neste caso será inevitável um novo resgate talvez já no final de Setembro.
Na minha opinião os desafios que Portugal enfrenta necessita de um "Bloco Central" com liderança formal do PS e efectiva da Troika (com ou sem FMI, neste caso será uma Devoika, ou simplesmente um Fundo Europeu, MEE ou FME).
Digo liderança do PS na coligação porque será mais fácil os investidores acreditarem na durabilidade das medidas anti-sociais que é necessário tomar se for o próprio PS a toma-las enquanto líder do governo de coligação pois se essas medidas fossem tomadas pelo actual governo, nada garantia aos investidores que o PS quando fosse governo não deitaria por terra essas medidas de reforma do Estado e da economia.
Passos Coelho poderá estar preocupado que a queda do governo agora prejudique a elaboração do Orçamento de 2014 e a conclusão do guião da reforma do Estado que a Troika pedia já para a próxima avaliação, mas se pensar no longo prazo verá que o melhor é mesmo unir-se ao PS, após eleições antecipadas ganhas pelo PS sem maioria absoluta.
O pior é se o PS ganha com maioria absoluta e mantém adiadas, como sempre, eternamente, as reforma necessárias. Pois foram os últimos 15 anos de governação socialista que nos levaram à actual situação.
Mesmo que sejamos bem governados no futuro, necessitaremos de pelo menos 2 décadas de austeridade para recuperar o tempo perdido. Austeridade do Estado e não do povo.
É bom que a Troika (ou Devoika) e os governos saibam isso e se foquem em políticas de longo prazo onde a austeridade é do lado do Estado, e não apenas na redução do défice a todo o custo de forma não sustentada como este governo Troikiano fez.
Necessitamos de um governo federal ou supranacional que acabe com a corrupção (à José Sócrates) e incompetência (à António Guterres) e os poderes/lobies instalados (construção civil, energia, banca, etc.).
Por falar em incompetência é incrível como os portugueses elegem engenheiros e pseudo-engenheiros em vez de eleger economistas ou gestores.
Necessitamos de encontrar um António Mexia ou Pires de Lima que tenha o poder de comunicação de um José Sócrates, Paulo Portas ou Assunção Cristas, a visão de um Mariano Gago, e a integridade de um António Guterres, Mário Soares, Cavaco Silva ou Freitas do Amaral e que esteja disposto a sacrificar-se para governar Portugal.
Por: Wilson Ferreira Antunes.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Segundo Resgate a Portugal
Quando foi estabelecido a actual “ajuda” da Troika a Portugal, o nosso ponto de partida era pior do que o ponto de partida da Grécia (a dívida pública da Grécia era pior que a nossa mas a nossa dívida total era superior à Grega).
Assim sendo eu nunca acreditei que não houvesse um segundo resgate em Portugal tal como veio a acontecer na Grécia.
Havia 3 datas prováveis para o segundo resgate a Portugal:
Até Setembro de 2013 (o mais provável na minha cabeça à altura, apesar do actual resgate terminar só em 2014) ou 2016 ou 2021
Em Janeiro deste ano, após o sucesso histórico que teve o leilão de dívida onde Portugal conseguiu colocar obrigação a 18 meses, em que esses 18 meses acabam já depois de findo actual resgate, comecei a pensar que talvez aconteça um milagre e o segundo resgate não aconteça como eu pensava em Setembro de 2013.
Os desenvolvimentos seguintes, com as soluções encontradas pelo BCE (que promete comprar dívida de Portugal no mercado secundário se Portugal conseguir que lhe emprestem dinheiro sem ser via Troika) e a boa vontade demonstrada pela Troika (em reconhecimento da nossa boa prestação no primeiro ano de execução do programa) ao flexibilizar as metas e aumentar o prazo de amortecimento da actual “ajuda” fez com que eu começasse a acreditar num milagre, não sendo necessário um segundo resgate.
No entanto os últimos números de execução orçamental, os acontecimentos no Chipre e o chumbo do Tribunal Constitucional às medidas extraordinárias de diminuição de despesa (que põe em causa as negociações da próxima quinta-feira onde se iria decidir o tal alargamento de prazos), fez-me voltar a pensar no que sempre acreditei: Será necessário um segundo resgate.
Eu não critico o Tribunal Constitucional porque era previsível este chumbo tendo em consideração o acórdão anterior e concordo com a crítica que o Tribunal Constitucional fez ao governo: Não houve redução estrutural da despesa e portanto não podia permitir que se repetisse uma redução extraordinária da despesa como a suspensão dos subsídios de férias dos funcionários públicos e equiparados.
Agora o governo já tem legitimidade dada pelo Tribunal Constitucional para avançar com a famigerada redução dos 4 mil milhões em Despesa Estrutural: Redução do Estado Social como os serviços de Saúde, Educação, etc. e consequente desvinculação de funcionários públicos.
É pena não podermos rasgar contratos com os poderosos parasitas que se instalaram no Estado e tenhamos que prejudicar os mais pobres, prestando piores serviços de Saúde, Educação e Segurança Social nos próximos 10 anos.
Fontes:
http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/sem-plano-b-consolidacao-de-2013.html
e
http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/os-quatro-grandes-problemas-de-gaspar.html
e a minha memória.
Assim sendo eu nunca acreditei que não houvesse um segundo resgate em Portugal tal como veio a acontecer na Grécia.
Havia 3 datas prováveis para o segundo resgate a Portugal:
Até Setembro de 2013 (o mais provável na minha cabeça à altura, apesar do actual resgate terminar só em 2014) ou 2016 ou 2021
Em Janeiro deste ano, após o sucesso histórico que teve o leilão de dívida onde Portugal conseguiu colocar obrigação a 18 meses, em que esses 18 meses acabam já depois de findo actual resgate, comecei a pensar que talvez aconteça um milagre e o segundo resgate não aconteça como eu pensava em Setembro de 2013.
Os desenvolvimentos seguintes, com as soluções encontradas pelo BCE (que promete comprar dívida de Portugal no mercado secundário se Portugal conseguir que lhe emprestem dinheiro sem ser via Troika) e a boa vontade demonstrada pela Troika (em reconhecimento da nossa boa prestação no primeiro ano de execução do programa) ao flexibilizar as metas e aumentar o prazo de amortecimento da actual “ajuda” fez com que eu começasse a acreditar num milagre, não sendo necessário um segundo resgate.
No entanto os últimos números de execução orçamental, os acontecimentos no Chipre e o chumbo do Tribunal Constitucional às medidas extraordinárias de diminuição de despesa (que põe em causa as negociações da próxima quinta-feira onde se iria decidir o tal alargamento de prazos), fez-me voltar a pensar no que sempre acreditei: Será necessário um segundo resgate.
Eu não critico o Tribunal Constitucional porque era previsível este chumbo tendo em consideração o acórdão anterior e concordo com a crítica que o Tribunal Constitucional fez ao governo: Não houve redução estrutural da despesa e portanto não podia permitir que se repetisse uma redução extraordinária da despesa como a suspensão dos subsídios de férias dos funcionários públicos e equiparados.
Agora o governo já tem legitimidade dada pelo Tribunal Constitucional para avançar com a famigerada redução dos 4 mil milhões em Despesa Estrutural: Redução do Estado Social como os serviços de Saúde, Educação, etc. e consequente desvinculação de funcionários públicos.
É pena não podermos rasgar contratos com os poderosos parasitas que se instalaram no Estado e tenhamos que prejudicar os mais pobres, prestando piores serviços de Saúde, Educação e Segurança Social nos próximos 10 anos.
Fontes:
http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/sem-plano-b-consolidacao-de-2013.html
e
http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/os-quatro-grandes-problemas-de-gaspar.html
e a minha memória.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Na Dinamarca os professores trabalham 16 horas por semana.
Na Dinamarca os professores trabalham 16 horas por semana e estão em greve porque o governo se prepara para flexibilizar o seu horário que poderá atingir, em algumas escolas, as 25 horas no futuro.
Em Portugal trabalhavam entre 20 a 25 horas (20h no secundário, 25h na primária), tendo o governo Sócrates aumentado o seu horário para 35 horas sem qualquer contrapartida remuneratória.
Nem 8 nem 80! Na Dinamarca é provável que os alunos beneficiem com este aumento de carga horária mas em Portugal de certeza que ficaram prejudicados pois com 35 horas de trabalho passadas nas escolas quando é que os professores irão ter tempo para preparar as aulas e corrigir os testes?
Um bom professor passa cerca de 20 horas por semana a preparar aulas e corrigir fichas e testes. O que fazia com que antes trabalhasse 40 horas por semana e agora tenha passado a trabalhar 55 horas, sem qualquer contrapartida remuneratória.
É óbvio que nenhum licenciado qualificado está disponível para trabalhar 55 horas por semana para ganhar apenas 1.000€ líquidos, sendo que a conclusão óbvia é que a qualidade do ensino em Portugal diminuiu com este aumento de carga horária.
Fonte: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/na-dinamarca-os-professores-trabalham.html
Em Portugal trabalhavam entre 20 a 25 horas (20h no secundário, 25h na primária), tendo o governo Sócrates aumentado o seu horário para 35 horas sem qualquer contrapartida remuneratória.
Nem 8 nem 80! Na Dinamarca é provável que os alunos beneficiem com este aumento de carga horária mas em Portugal de certeza que ficaram prejudicados pois com 35 horas de trabalho passadas nas escolas quando é que os professores irão ter tempo para preparar as aulas e corrigir os testes?
Um bom professor passa cerca de 20 horas por semana a preparar aulas e corrigir fichas e testes. O que fazia com que antes trabalhasse 40 horas por semana e agora tenha passado a trabalhar 55 horas, sem qualquer contrapartida remuneratória.
É óbvio que nenhum licenciado qualificado está disponível para trabalhar 55 horas por semana para ganhar apenas 1.000€ líquidos, sendo que a conclusão óbvia é que a qualidade do ensino em Portugal diminuiu com este aumento de carga horária.
Fonte: http://recortesdowilson.blogspot.pt/2013/04/na-dinamarca-os-professores-trabalham.html
sexta-feira, 15 de março de 2013
Conflito entre o governo e a Troika.
O governo bateu o pé à troika fazendo-a ver que é impossível atingir os objectivos traçados no memorando de entendimento nos prazos definidos.
O governo conseguiu mais 1 ano para reduzir o défice e para o famigerado corte de 4 mil milhões.
O governo também conseguiu que a troika aceitasse os despedimentos por mútuo acordo na função pública, medida que tinha sido rejeitada pela troika no passado por implicar mais despesa no curto prazo devido às indeminizações que a troika não queria pagar aos funcionários públicos que quisessem beneficiar deste “acordo de despedimento”.
Em contrapartida a troika não deu por aprovada a entrega da tranche que esta avaliação implicaria se fosse positiva como o governo afirma ser. Em vez disso a troika faz depender a libertação do dinheiro do plano mais concreto para o corte dos famigerados 4 mil milhões que o governo ainda não apresentou à troika de forma convincente.
Esta é a primeira avaliação que não correu como o previsto, não porque o governo tenha sido chumbado mas porque este está a puxar dos galões de bom aluno para pedir a flexibilização do plano.
O governo tem mais 1 mês para concluir a actual avaliação que na realidade ficou suspensa, apresentando o trabalho de casa que não foi feito sobre o corte dos famigerados 4 mil milhões, em Abril, e só depois é que troika libertará do dinheiro desta tranche.
Por Wilson.
O governo conseguiu mais 1 ano para reduzir o défice e para o famigerado corte de 4 mil milhões.
O governo também conseguiu que a troika aceitasse os despedimentos por mútuo acordo na função pública, medida que tinha sido rejeitada pela troika no passado por implicar mais despesa no curto prazo devido às indeminizações que a troika não queria pagar aos funcionários públicos que quisessem beneficiar deste “acordo de despedimento”.
Em contrapartida a troika não deu por aprovada a entrega da tranche que esta avaliação implicaria se fosse positiva como o governo afirma ser. Em vez disso a troika faz depender a libertação do dinheiro do plano mais concreto para o corte dos famigerados 4 mil milhões que o governo ainda não apresentou à troika de forma convincente.
Esta é a primeira avaliação que não correu como o previsto, não porque o governo tenha sido chumbado mas porque este está a puxar dos galões de bom aluno para pedir a flexibilização do plano.
O governo tem mais 1 mês para concluir a actual avaliação que na realidade ficou suspensa, apresentando o trabalho de casa que não foi feito sobre o corte dos famigerados 4 mil milhões, em Abril, e só depois é que troika libertará do dinheiro desta tranche.
Por Wilson.
sexta-feira, 8 de março de 2013
EDP custa 0€ aos chineses.
A EDP foi vendida aos chineses por 1.000 milhões de Euros.
Foi dito que foi o maior encaixe de sempre para o Estado.
A EDP teve 1.012 milhões de Euros em 2012
Ou seja os lucros em apenas 1 ano de actividade foram superiores ao valor que os chineses pagaram pela sua compra.
Não foi surpresa nenhuma pois no ano anterior os lucros ainda foram superiores (mais de 1.100 milhões de Euros)
A isto é que eu chamo um negócio da china!
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/mexia-edp-resultados-da-edp-antonio-mexia-2013-vai-ser-dificil/1426407-6377.html
Foi dito que foi o maior encaixe de sempre para o Estado.
A EDP teve 1.012 milhões de Euros em 2012
Ou seja os lucros em apenas 1 ano de actividade foram superiores ao valor que os chineses pagaram pela sua compra.
Não foi surpresa nenhuma pois no ano anterior os lucros ainda foram superiores (mais de 1.100 milhões de Euros)
A isto é que eu chamo um negócio da china!
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/mexia-edp-resultados-da-edp-antonio-mexia-2013-vai-ser-dificil/1426407-6377.html
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Os dias prósperos não vêm ao acaso
"Os dias prósperos não vêm ao acaso;
são granjeados, como as searas, com muita fadiga
e com muitos intervalos de desalento."
Camilo Castelo Branco
são granjeados, como as searas, com muita fadiga
e com muitos intervalos de desalento."
Camilo Castelo Branco
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Acelera o consumo de carvão apesar do CO2
O Carvão é de longe o combustível com maior emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.
Apesar disso o seu consumo mundial continua a aumentar. Dentro de 5 anos China e India irão destronar os EUA como maior consumidor mundial de carvão.
até a Europa que a maior defensora mundial da redução de dióxido de carbono está a aumentar o seu consumo.
Ainda por cima não estão a ser aplicadas as tecnologias de captura do dióxido de carbono nas chaminés das centrais de carvão.
O Próprio comercio das licenças de emissão de dióxido de carbono não incentiva investimentos para reduzir as emissões pois as referidas licenças são mais baratas do que os investimentos necessários.
Será que ninguém se preocupa com o efeito de estufa?
Fonte: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/carvao-vai-ser-tao-usado-como-o-petroleo-em-2017-1577860
Apesar disso o seu consumo mundial continua a aumentar. Dentro de 5 anos China e India irão destronar os EUA como maior consumidor mundial de carvão.
até a Europa que a maior defensora mundial da redução de dióxido de carbono está a aumentar o seu consumo.
Ainda por cima não estão a ser aplicadas as tecnologias de captura do dióxido de carbono nas chaminés das centrais de carvão.
O Próprio comercio das licenças de emissão de dióxido de carbono não incentiva investimentos para reduzir as emissões pois as referidas licenças são mais baratas do que os investimentos necessários.
Será que ninguém se preocupa com o efeito de estufa?
Fonte: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/carvao-vai-ser-tao-usado-como-o-petroleo-em-2017-1577860
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Ladrão apanhado duas vezes, em dois dias
Ladrão já condenado a “Apresentação periódica na esquadra” continua a roubar e continua a ser apanhado pela polícia para no dia seguinte continuar a roubar.
Assaltos a residências ocorreram em Lisboa
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP deteve o mesmo ladrão, um homem de 28 anos, em flagrante delito enquanto este assaltava duas residências com dois dias de intervalo, nos dias 13 e 15 de dezembro.
Em comunicado hoje enviado à Lusa, a PSP relata que a 13 de dezembro, o indivíduo foi detido por dois polícias a descer o portão do gradeamento de uma residência na avenida Almirante Gago Coutinho e admitiu que tinha a «intenção de furtar artigos que se encontrassem no interior da residência, para posteriormente serem vendidos numa sucateira».
Dois dias depois, a 15 de dezembro, pelas 23:00, o mesmo homem foi detido pela PSP no interior de uma residência na rua Eduardo Noronha, tendo em sua posse uma mala de viagem com vários artigos que já tinha subtraído, como «duas lamparinas em cobre, três torneiras misturadoras, um chuveiro, 11 torneiras, um esquentador, cinco tubos em cobre e um aquecedor», lê-se no documento.
«O detido, já com vários antecedentes criminais, referenciado em pelo menos oito processos da mesma natureza e com apresentações na esquadra da área de residência, será hoje presente no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação», indica ainda a PSP.
No mesmo texto, a Polícia de Segurança Pública sublinha que já deteve este ano em flagrante delito 74 indivíduos pelo crime de furto qualificado a residências.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-assalto-lisboa-ultimas-noticias-ladrao/1402758-4071.html
Assaltos a residências ocorreram em Lisboa
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP deteve o mesmo ladrão, um homem de 28 anos, em flagrante delito enquanto este assaltava duas residências com dois dias de intervalo, nos dias 13 e 15 de dezembro.
Em comunicado hoje enviado à Lusa, a PSP relata que a 13 de dezembro, o indivíduo foi detido por dois polícias a descer o portão do gradeamento de uma residência na avenida Almirante Gago Coutinho e admitiu que tinha a «intenção de furtar artigos que se encontrassem no interior da residência, para posteriormente serem vendidos numa sucateira».
Dois dias depois, a 15 de dezembro, pelas 23:00, o mesmo homem foi detido pela PSP no interior de uma residência na rua Eduardo Noronha, tendo em sua posse uma mala de viagem com vários artigos que já tinha subtraído, como «duas lamparinas em cobre, três torneiras misturadoras, um chuveiro, 11 torneiras, um esquentador, cinco tubos em cobre e um aquecedor», lê-se no documento.
«O detido, já com vários antecedentes criminais, referenciado em pelo menos oito processos da mesma natureza e com apresentações na esquadra da área de residência, será hoje presente no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação», indica ainda a PSP.
No mesmo texto, a Polícia de Segurança Pública sublinha que já deteve este ano em flagrante delito 74 indivíduos pelo crime de furto qualificado a residências.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-assalto-lisboa-ultimas-noticias-ladrao/1402758-4071.html
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Asteróide potencialmente mortal irá trazer companheiros na próxima Sexta-feira 15 de Fevereiro?
Parece um desses filmes apocalípticos mas ainda pior:
é que nos filmes apocalípticos normalmente o asteróide é descoberto com muitos anos de antecedência o que permite os governos (normalmente os EUA) prepararem defesas para tentar salvar a terra.
Neste caso o asteróide que vai roçar a terra na próxima Sexta-feira dia 15 de Fevereiro foi descoberto não com anos de antecedência, não pela equipa internacional e profissional que se dedica a procurar este tipo de asteróides, ma sim por um simples astrónomo amador e foi há poucos meses, em 2012.
Só agora é que os cientistas divulgaram a informação porque se calhar só agora é que concluíram que não será esta Sexta-feira o fim da civilização humana mas adiantam que não sabem nada de realmente importante sobre o asteróide: não sabem qual é a sua massa ou constituição e nem sequer sabem muito bem qual é o seu diâmetro pois dizem que será entre 50 a 80 metros de diâmetro.
O facto de os cientistas ainda não terem calculado a sua massa é preocupante pois se a massa deste asteróide for elevada pode ser que traga companheiros, pequenos meteoritos que poderão cair na Terra nos dias seguintes à passagem do asteróide.
O facto de não saberem a sua composição também é preocupante pois se esta for essencialmente de gelo ou outra substância "frágil" é possível que ao aproximar-se da Terra, uma pequena parte do asteróide se desmembre e formem pequenos meteoritos que começam a cair na Terra mesmo antes da hora prevista para a passagem do Asteróide (entre as 19:24 e as 19:40) pelo ponto mais próximo da Terra (que será mais próximo do que um simples satélite de comunicações).
Em 1908 houve uma grande explosão na Sibéria que ninguém sabe muito bem quais as dimensões, massa ou composição do meteorito que lhe deu origem pois este se desintegrou completamente sem deixar vestígios antes de tocar no solo, mesmo assim deixou uma marca de árvores derrubadas com vários quilómetros de extensão.
A explosão ter-se-à dado na baixa atmosfera o que me leva a concluir que seria de pequena massa, talvez apenas de gelo.
Receio que nos próximos dia possam acontecer 1 ou várias explosões desse género formadas por pequenos meteoritos que se desprendem do asteróide que irá roçar a Terra na próxima Sexta-feira 15 de Fevereiro deste ano (2013).
Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/asteroide-de-50-metros-de-diametro-vai-passar-perto-da-terra-1583855
é que nos filmes apocalípticos normalmente o asteróide é descoberto com muitos anos de antecedência o que permite os governos (normalmente os EUA) prepararem defesas para tentar salvar a terra.
Neste caso o asteróide que vai roçar a terra na próxima Sexta-feira dia 15 de Fevereiro foi descoberto não com anos de antecedência, não pela equipa internacional e profissional que se dedica a procurar este tipo de asteróides, ma sim por um simples astrónomo amador e foi há poucos meses, em 2012.
Só agora é que os cientistas divulgaram a informação porque se calhar só agora é que concluíram que não será esta Sexta-feira o fim da civilização humana mas adiantam que não sabem nada de realmente importante sobre o asteróide: não sabem qual é a sua massa ou constituição e nem sequer sabem muito bem qual é o seu diâmetro pois dizem que será entre 50 a 80 metros de diâmetro.
O facto de os cientistas ainda não terem calculado a sua massa é preocupante pois se a massa deste asteróide for elevada pode ser que traga companheiros, pequenos meteoritos que poderão cair na Terra nos dias seguintes à passagem do asteróide.
O facto de não saberem a sua composição também é preocupante pois se esta for essencialmente de gelo ou outra substância "frágil" é possível que ao aproximar-se da Terra, uma pequena parte do asteróide se desmembre e formem pequenos meteoritos que começam a cair na Terra mesmo antes da hora prevista para a passagem do Asteróide (entre as 19:24 e as 19:40) pelo ponto mais próximo da Terra (que será mais próximo do que um simples satélite de comunicações).
Em 1908 houve uma grande explosão na Sibéria que ninguém sabe muito bem quais as dimensões, massa ou composição do meteorito que lhe deu origem pois este se desintegrou completamente sem deixar vestígios antes de tocar no solo, mesmo assim deixou uma marca de árvores derrubadas com vários quilómetros de extensão.
A explosão ter-se-à dado na baixa atmosfera o que me leva a concluir que seria de pequena massa, talvez apenas de gelo.
Receio que nos próximos dia possam acontecer 1 ou várias explosões desse género formadas por pequenos meteoritos que se desprendem do asteróide que irá roçar a Terra na próxima Sexta-feira 15 de Fevereiro deste ano (2013).
Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/asteroide-de-50-metros-de-diametro-vai-passar-perto-da-terra-1583855
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
É necessário um corte superior a 13 mil milhões e não apenas 4 mil milhões
"Vítor Bento acredita que o ministro das finanças tem feito um bom trabalho, não querendo comentar se o corte na despesa de 4 mil milhões de euros, previsto pelo Governo, é o suficiente para pôr as contas públicas em ordem."
Comentário do Wilson:
É claro que Vitor Bento não quer comentar porque ele sabe melhor do que eu que nem o triplo desse valor, 12 mil milhões seriam suficientes para equilibrar as contas públicas.
O Défice em 2012 ronda os 9 mil milhões. Se o estado cortasse esses 9 mil milhões a sua receita diminuiria em 3 ou 4 mil milhões ou seja, teria que cortar no mínimo 13 mil milhões. Isto sem contar com a recessão que esse corte de 13 mil milhões iria gerar, daí eu ter dito "no mínimo".
São contas fáceis de fazer até para um leigo como eu. O difícil é calcular o valor exacto do corte mas é fácil saber que terá que ser superior a 13 mil milhões de Euros e não apenas os 4 mil milhões de Euros que o Estado se compromete a fazer em 2014.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/vitor-bento-divida-austeridade-mercados-troika-resgate/1413385-6375.html
Comentário do Wilson:
É claro que Vitor Bento não quer comentar porque ele sabe melhor do que eu que nem o triplo desse valor, 12 mil milhões seriam suficientes para equilibrar as contas públicas.
O Défice em 2012 ronda os 9 mil milhões. Se o estado cortasse esses 9 mil milhões a sua receita diminuiria em 3 ou 4 mil milhões ou seja, teria que cortar no mínimo 13 mil milhões. Isto sem contar com a recessão que esse corte de 13 mil milhões iria gerar, daí eu ter dito "no mínimo".
São contas fáceis de fazer até para um leigo como eu. O difícil é calcular o valor exacto do corte mas é fácil saber que terá que ser superior a 13 mil milhões de Euros e não apenas os 4 mil milhões de Euros que o Estado se compromete a fazer em 2014.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/vitor-bento-divida-austeridade-mercados-troika-resgate/1413385-6375.html
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O Milagre Português?
Quando foi estabelecido a actual “ajuda” da Troika a Portugal, o nosso ponto de partida era pior do que o ponto de partida da Grécia (a dívida pública da Grécia era pior que a nossa mas a nossa dívida total era superior à Grega).
Assim sendo eu nunca acreditei que não houvesse um segundo resgate em Portugal tal como veio a acontecer na Grécia.
Havia 3 datas prováveis para o segundo resgate a Portugal:
Setembro de 2013 (o mais provável na minha cabeça à altura) ou 2016 ou 2021
Dado o sucesso histórico que teve o leilão de dívida da passada sexta-feira onde Portugal conseguiu colocar obrigação a 18 meses, em que esses 18 meses acabam já depois de findo actual resgate, comecei a pensar que talvez aconteça um milagre e o segundo resgate não aconteça como eu pensava em Setembro de 2013.
Hoje ouço notícias de que o Governo não perdeu tempo com este sucesso histórico e partiu para a renegociação da dívida, não para pedir mais “ajuda” (dinheiro ou tempo de ajustamento) mas apenas para pedir ao que tem direito pela igualdade de tratamento negociada há um ano, reivindicando um prazo de amortecimento maior da actual “ajuda” de forma a tornar menos necessária um segundo resgate em 2016 ou 2021.
Ao mesmo tempo está a preparar uma emissão a 5 anos, sindicada, para aproveitar as novas regras do BCE que promete comprar dívida de Portugal no mercado secundário se Portugal conseguir que lhe emprestem dinheiro sem ser via Troika.
Este segundo passo claramente é para evitar o segundo resgate em Setembro de 2013.
Agora começo a acreditar num milagre e que Portugal, apesar de ter partido de uma situação pior que a Grécia, conseguir não ser alvo de um segundo resgate em Setembro deste ano.
É claro que para esse milagre acontecer ainda será necessário que as agências de Rating tirem Portugal da nota “lixo” ou pelo menos que alterem o Outlook de Portugal antes de Setembro.
Será que vamos conseguir?
Será que toda esta austeridade e reformas anunciadas (algumas em execução) vão conseguir convencer os mercados?
E será que este sucesso, caso aconteça, não seja um factor de relaxamento do próximo governo que deite por terra todo o esforço que os portugueses estão a fazer até 2014?
Assim sendo eu nunca acreditei que não houvesse um segundo resgate em Portugal tal como veio a acontecer na Grécia.
Havia 3 datas prováveis para o segundo resgate a Portugal:
Setembro de 2013 (o mais provável na minha cabeça à altura) ou 2016 ou 2021
Dado o sucesso histórico que teve o leilão de dívida da passada sexta-feira onde Portugal conseguiu colocar obrigação a 18 meses, em que esses 18 meses acabam já depois de findo actual resgate, comecei a pensar que talvez aconteça um milagre e o segundo resgate não aconteça como eu pensava em Setembro de 2013.
Hoje ouço notícias de que o Governo não perdeu tempo com este sucesso histórico e partiu para a renegociação da dívida, não para pedir mais “ajuda” (dinheiro ou tempo de ajustamento) mas apenas para pedir ao que tem direito pela igualdade de tratamento negociada há um ano, reivindicando um prazo de amortecimento maior da actual “ajuda” de forma a tornar menos necessária um segundo resgate em 2016 ou 2021.
Ao mesmo tempo está a preparar uma emissão a 5 anos, sindicada, para aproveitar as novas regras do BCE que promete comprar dívida de Portugal no mercado secundário se Portugal conseguir que lhe emprestem dinheiro sem ser via Troika.
Este segundo passo claramente é para evitar o segundo resgate em Setembro de 2013.
Agora começo a acreditar num milagre e que Portugal, apesar de ter partido de uma situação pior que a Grécia, conseguir não ser alvo de um segundo resgate em Setembro deste ano.
É claro que para esse milagre acontecer ainda será necessário que as agências de Rating tirem Portugal da nota “lixo” ou pelo menos que alterem o Outlook de Portugal antes de Setembro.
Será que vamos conseguir?
Será que toda esta austeridade e reformas anunciadas (algumas em execução) vão conseguir convencer os mercados?
E será que este sucesso, caso aconteça, não seja um factor de relaxamento do próximo governo que deite por terra todo o esforço que os portugueses estão a fazer até 2014?
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Portugal tem a maior duração do subsídio de desemprego
Tirando a Bélgica, Portugal é o país que tem a maior duração do subsídio de desemprego
Veja o gráfico em: http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO090692.html
Veja o gráfico em: http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO090692.html
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
As medidas do FMI:
As duas vias centrais para a redução do peso do Estado:
1.- Corte dos salários dos funcionários públicos e pensões, incluindo os mais baixos. pois é precisamente nos salários abaixo dos 1000 Euros onde os funcionários públicos ganham mais do que os seus equivalentes do privado.
2.- Aumento da idade da reforma.
Em resumo: Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança, e cortes no Estado Social.
Outras medidas:
- Cortes nos complementos e suplementos entre outros privilégios da função pública e trabalhadores de empresas públicas como a dos transportes.
- Aumento do horário semanal para 40 horas.
- Novo corte na compensação de horas extraordinárias para 15%
- Despedimento de 70 a 140 mil pessoas na função pública com adiamento do pagamento das respectivas indeminizações para depois da crise.
- Aumento das taxas moderadoras.
- Dispensa de 50 mil professores aproximando o número médio de alunos por turma ao número máximo de alunos por turma, fechando mais escolas e substituindo-as por transporte escolar.
- Aumento das propinas no ensino superior.
- Cortar o subsídio de desemprego para o valor do subsídio social (419,22 euros) ao fim de 10 meses de desemprego.
- Acabar com o subsídio de morte.
- Retirar abono de família a universitários.
Denúncias:
- Sobre os médicos, diz que têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias.
- Os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões artificialmente.
- Proteção social, diz ser «demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens»
- Subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado.
Medidas simpáticas:
- descongelamento dos incentivos ao mérito
Fontes:
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/fmi-despesa-cortes-austeridade/1408026-6469.html
e
http://www.publico.pt/economia/noticia/as-principais-medidas-propostas-pelo-fmi-1580122
1.- Corte dos salários dos funcionários públicos e pensões, incluindo os mais baixos. pois é precisamente nos salários abaixo dos 1000 Euros onde os funcionários públicos ganham mais do que os seus equivalentes do privado.
2.- Aumento da idade da reforma.
Em resumo: Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança, e cortes no Estado Social.
Outras medidas:
- Cortes nos complementos e suplementos entre outros privilégios da função pública e trabalhadores de empresas públicas como a dos transportes.
- Aumento do horário semanal para 40 horas.
- Novo corte na compensação de horas extraordinárias para 15%
- Despedimento de 70 a 140 mil pessoas na função pública com adiamento do pagamento das respectivas indeminizações para depois da crise.
- Aumento das taxas moderadoras.
- Dispensa de 50 mil professores aproximando o número médio de alunos por turma ao número máximo de alunos por turma, fechando mais escolas e substituindo-as por transporte escolar.
- Aumento das propinas no ensino superior.
- Cortar o subsídio de desemprego para o valor do subsídio social (419,22 euros) ao fim de 10 meses de desemprego.
- Acabar com o subsídio de morte.
- Retirar abono de família a universitários.
Denúncias:
- Sobre os médicos, diz que têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias.
- Os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões artificialmente.
- Proteção social, diz ser «demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens»
- Subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado.
Medidas simpáticas:
- descongelamento dos incentivos ao mérito
Fontes:
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/fmi-despesa-cortes-austeridade/1408026-6469.html
e
http://www.publico.pt/economia/noticia/as-principais-medidas-propostas-pelo-fmi-1580122
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