sexta-feira, 26 de junho de 2009

PS chumba compra da TVI pela PT


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1072048&div_id=1728

Agora que José Eduardo Moniz vem esclarecer que o governo nada tinha a ver com o negócio e que era bem vinda a compra de 30% da Media Capital (dona da TVI) pela PT e que não estava em causa a sua permanência como director dessa estação e, portanto se iria manter a linha editorial; vem o governo PS de José Sócrates impedir essa mesma compra!!!

O argumento de José Sócrates tem ver com a sua imagem que quer parecer que nada tem a ver com o assunto e para o provar intromete-se no negócio impedindo-o!!!

Se antes havia suspeitas agora já há mais certezas de que o que José Sócrates quer é afastar José Eduardo Moniz da TVI com o chumbo deste negócio. Primeiro diz que nada tem a ver com o assunto e agora impede o negócio, após as declarações favoráveis do próprio José Eduardo Moniz.

Eu cá por mim, que não costumava ver a TVI antes desta corajosa linha editorial não vou perder um único telejornal de sexta-feira da TVI enquanto Manuela Moura Guedes estiver na sua frente.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Caso Freeport - Mais um colaborador de José Sócrates constituído Arguido

http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=148163783#toolbar

Negócio entre PT e TVI: «Sócrates mentiu»



Só um cego é que não vê o que se está a passar com o este negócio, infelizmente metade do país aparenta ser cego.

Mas vamos por partes:

A PT está interessada no negócio dos conteúdos e, por isso a compra da TVI seria bem vinda para ela.

O Governo e a Prisa, dona da TVI e próxima do PS Espanhol, estão interessados em mudar a linha editorial da TVI através do afastamento de José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes.

Como o governo socialista de José Sócrates não pode mais com o jornalismo de investigação da TVI que lhe causa enorme incómodo, e uma vez que o Estado detém a 100% a CGD e detém a Golden Share na PT conseguiu que a CGD garantisse o dinheiro para que a PT compre a TVI.

Ficam todos a ganhar: PT, Prisa e José Sócrates excepto o contribuinte português e, principalmente o cidadão português. Eu explico:

O Contribuinte fica a perder porque a CGD podia rentabilizar melhor esse dinheiro se não o aplicasse neste empréstimo.

O Cidadão Português fica a perder pois com a saída de José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, ficamos sem a única estação que tem tido a coragem de fazer frente ao governo e revelar, olhos nos olhos e com linguagem acessível, as mentiras que o nosso primeiro ministro nos impinge constantemente.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

TGV



João Cravinho, membro do PS e actual administrador do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento defende a abandono do projecto TGV.

Apesar disso, este governo PS continua a fazer orelhas moucas a todos os economistas, até do seu próprio partido.

Eu também gostava de ter TGV, tal como gostava de ter um Ferrari mas se só há dinheiro para um Fiat então porque comprar um TGV, hipotecando o futuro do país? Se ao menos ele fosse rentável… Mas dizem os peritos que não é rentável e que será um elefante branco.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O fim da nova lei de financiamento dos partidos – Aleluia!



Ainda bem que temos um polícia chamado Cavaco Silva. Apesar dele pouco poder fazer sempre nos vai alertando para a sem-vergonha que grassa na assembleia e governo. Desta vez surtiu efeito e o PS vai deixar cair a nova lei de financiamento dos partidos que era um atentado à transparência e à democracia uma vez que aumentava o dote aos 2 maiores partidos, reduzindo significativamente o bolo aos restantes partidos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Défice nos 6.5% – Bruxelas abre processo contra Portugal



Parece que vamos repetir o mesmo cenário que impopularizou a Manuela Ferreira Leite quando era ministra das finanças, após um (des)governo socialista: Vêm aí tempos difíceis com Bruxelas a mandar em nós por causa do défice orçamental.

Já há 4 anos o PS teve que resolver o défice excessivo causado pela saída de Durão Barroso e consequente desgoverno de Santana Lopes que não teve condições para governar devido a uma interpretação estúpida da lei que obrigou à formação de um novo governo, sem eleições, em vez de haver uma continuidade do governo já formado, desta vez com o seu número 2 que deveria substituir o primeiro ministro em caso de morte ou outra força maior como a que aconteceu.

Agora perfilha-se uma fase igual à de Santana Lopes mas com José Sócrates como protagonista, pois, devido à proximidade das eleições e, após a derrota do partido que sustêm o governo, este fica sem legitimidade política, tal como aconteceu com Santana Lopes, para governar, assim devia restringir-se a um governo de gestão e devia adiantar-se as eleições legislativas para o prazo mais curto possível pelas nossas leis.

Só que agora o défice é mais do dobro do permitido, logo teremos que apertar ainda mais o cinto no futuro.

Será que pelo facto de Portugal não estar só nesta desgraça, Bruxelas será mais branda connosco?


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Professor - A História de uma carreira destruida


A minha amiga Andreia Bento, professora de Matemática do secundário, teve a amabilidade de me enviar um texto de MARIA CLOTILDE LOBO, Professora de Matemática aposentada este ano, que resolveu escrever o seguinte texto a explicar o porquê da sua frustação e aposentação antecipada:

A HISTÓRIA DE UMA CARREIRA

Quando deixei a profissão, estava tão revoltada que só queria pensar
noutras coisas. Mas, o que fui observando na Escola, quando a visitava, o
desespero e o excesso de trabalho que vi nos colegas que como eu não
puderam desistir, o caos em que as escolas se transformaram, levaram-me a
escrever estas linhas. Quero divulgar a história de alguém que, como muitos
outros, depois de uma vida de trabalho empenhado e com a consciência de
ter cumprido o seu dever, se sentiu obrigada a abandonar tudo, quase
expulsa, devido ao rumo que as coisas tomaram.

Sempre sonhei ser professora, desde o tempo em que dava aulas às
minhas bonecas ou em que ensinava as primeiras letras aos meus primos mais
novos. Gostaria de ter ingressado no Magistério Primário, mas os meus pais
desejavam que tirasse um curso superior e optei por seguir a área das
Ciências, acabando por me licenciar em Geologia. Iniciei a minha actividade
profissional em Novembro de 1972, no 2º ciclo do Ensino Básico.

Estreei-me, com uma turma de alunos repescados para a escolaridade
obrigatória. Eram crianças que rejeitavam a Escola e com as quais era difícil
trabalhar. Sem qualquer preparação pedagógica, o caminho foi difícil, mas foi
um início determinante no meu percurso profissional.

No ano seguinte, ao ser escolhida para delegada de disciplina, tive a
possibilidade de participar em várias sessões de formação sobre o Ensino
Experimental das Ciências. Estas sessões e as reflexões sobre elas, com os
colegas do grupo disciplinar, muito me ensinaram. Na época, não havia horas
obrigatórias, para além das lectivas, mas trabalhava-se muito mais em grupo,
nas escolas.

Em 75/76 realizei o estágio clássico. A avaliação era realizada a partir
de aulas assistidas pela orientadora. Percebi logo de início, que o mais
importante não era o que os alunos aprendiam, mas o espectáculo que o
professor dava durante a aula. Como a avaliação final era importante, tentei
aprender a lição e segui-la nas aulas assistidas, procurando conseguir uma
avaliação decente.

Após o estágio, continuei uma eterna procura do método mais
adequado para a aprendizagem dos alunos. Em 81/ 82, iniciou-se a
profissionalização em serviço, época dourada na Educação em Portugal, pela
dinâmica que se gerou nas Escolas e pelo trabalho em equipa que foi
realizado. Como delegada de disciplina, tive de acompanhar três formandos
em profissionalização. Considero ter realizado, na época, um novo estágio
pedagógico. O trabalho em equipa foi fundamental. Como a partilha é a
verdadeira formação, após dez anos de serviço, rejuvenesci para a profissão.
Parti à procura de outras respostas, conhecendo, o que chamo a «fada
madrinha» da minha evolução profissional, o Movimento da Escola Moderna
(MEM). Só aí, aprendi o que era um modelo pedagógico e tive formação que
me ajudou a aplicá-lo nas minhas aulas. Participei em sábados pedagógicos,
em congressos, partilhei e reflecti com outros, sobre as práticas de cada um
com objectivo de as melhorar.

As reduções da componente lectiva, de que, entretanto, por força da
idade e do tempo de serviço, comecei a usufruir, não serviram para
descansar, mas para investir numa melhor qualidade do meu trabalho,
preparar mais e melhores materiais para os meus alunos trabalharem e
participar em mais acções de formação.

Durante seis anos trabalhei no ensino recorrente. Vivi a experiência do
trabalho conjunto na sala de aula com outros docentes. Construímos uma
verdadeira equipa educativa, realizamos a articulação horizontal,
trabalhamos os conteúdos de forma transversal, com estreita ligação ao meio
e fazendo uma gestão flexível do tempo, promovemos o crescimento
profissional de todos os envolvidos.

Em 93/ 94 integrei a Comissão Instaladora duma nova Escola. Outra
experiência que, apesar de algum trabalho burocrático, que não era o que
mais me agradava, ainda me permitiu realizar, com a turma que leccionava,
um trabalho interdisciplinar a nível da Área Escola, que me viria a incentivar,
mais tarde, para uma grande aposta na leccionação das novas áreas
curriculares não disciplinares. Passados os dois anos da comissão de serviço,
regressei à minha escola, pois interessava-me mais o trabalho directo com os
alunos.

Voltei a ser eleita Delegada de Disciplina e mais tarde Coordenadora
do Departamento. Em 1999, completei 50 anos de idade. Pensei que chegara
a altura de largar o poder e dar lugar aos mais novos. Eles são, muitas vezes,
uma mais - valia. Por decisão própria pus o cargo à disposição. Continuei, no
entanto, a participar nas várias actividades e a intervir, nas reuniões, com as
minhas opiniões. O grande interesse pelo trabalho em equipa e interdisciplinar
levou-me a apostar nas novas áreas curriculares, de que fui coordenadora.
Mais liberta de cargos pedagógicos, apostei na minha formação e no
melhoramento da minha prática lectiva. Muita dessa formação foi por mim
custeada. Além dessa, realizei um curso de formação especializada na ESE do
Porto e outras acções no Centro de Formação da Escola, tantas, que consegui
mais 20 créditos do que aqueles que eram necessários para progredir e
chegar ao topo da carreira.

Completei 33 anos de serviço, sentia-me realizada na minha profissão.
Continuei a adquirir formação para melhorar a minha prática lectiva e a
intervir nas actividades da Escola e do Departamento. Dei formação
creditada a outros professores da Escola. Tinha a sensação do dever cumprido
e regozijava-me com os progressos conseguidos.

Mas, depois da bonança, veio a tempestade. O PS ganhou as eleições
e o ME passou a ser dirigido pela equipa da Doutora Maria de Lurdes
Rodrigues. De repente, um «lobo mau» surgiu na minha carreira. As afrontas
aos professores começaram. Passamos a ser considerados uns mandriões que
trabalhavam poucas horas. Ninguém nos perguntou o que fazíamos nas horas
«não lectivas». Marcou-se esta componente no horário, sem qualquer critério,
o que, para quem trabalhava a sério, veio roubar muitas das horas que
podiam ser dedicadas à formação, ao trabalho em equipa e à preparação
de aulas. Como queria continuar a ser uma boa profissional, não esmoreci,
passei a trabalhar até altas horas, para preparar e organizar,
convenientemente, a prática lectiva. Seguiu-se o concurso para professores
titulares, a grande «bofetada» no meu esforço de todos os anos de trabalho.
Vinte e oito anos da minha carreira foram «deitados ao lixo», pois só contaram
os últimos sete. Precisamente aqueles em que decidira deixar os cargos, para
investir nas áreas curriculares não disciplinares, na minha formação e continuar
a aperfeiçoar a prática lectiva. Fui penalizada por ter «objectivos individuais»
antes da senhora ministra os exigir. Vi colegas, com metade do tempo de
serviço, terem uma pontuação muito acima da minha e, se não fora ter feito a
formação especializada e a escola ter vagas suficientes, não conseguiria
chegar a professora titular. Não que me interessasse muito chegar a titular, não
concordo com professores de primeira e de segunda, mas o que aconteceria
a quem não o conseguisse, não era claro e tinha medo de vir a ser penalizada
na aposentação.

Achei uma injustiça, mas continuei a cumprir os meus deveres
profissionais. Fiz parte da equipa que elaborou o projecto do Plano de Acção
da Matemática (PAM) da Escola e orientei uma Oficina de Formação para 14
formandos, no âmbito deste projecto, sem qualquer remuneração, apenas a
troco de um bloco de 90 minutos, semanal, na componente não lectiva. Em
cada semana as horas de trabalho cresciam. Com o novo modelo de
avaliação do desempenho, veio uma sobrecarga de reuniões e fichas para
fazer que não tinham fim e o ambiente da escola deteriorou-se. Não se
trabalhava mais em grupo, não se discutiam questões pedagógicas, só a
avaliação era o tema do dia. O Centro de Formação ia fechar e teve de se
acelerar todo o processo da Oficina. Comecei a apontar as horas semanais
que trabalhava para a Escola: quarenta, quarenta e duas, numa semana
chegaram a ser cinquenta e duas! Impossível! Não conseguia conciliar vida
profissional e pessoal. Quase já nem conseguia dormir! Ou deixava de
preparar as aulas e de as dar em condições ou ia parar ao manicómio! Optei
por pedir a aposentação antecipada. Perdi dinheiro, abandonei a profissão
da minha vida, mas tive que dizer: «Basta!»

Por estranho que pareça, a «via-sacra» continuou. Pedi a aposentação
em Maio e esperei até Outubro. O que significou voltar a pegar nas turmas do
ano anterior, para as deixar passado mês e meio. Foi muito penoso, tanto para
mim como para os alunos. O tempo de serviço só contou até Maio. Trabalhei
um mês inteiro, depois de receber a carta da aposentação, e recebi já pela
pensão transitória. Descontaram-me contribuições que dizem não ter feito em
1972 e 73, ao valor monetário actual. Passei a receber, continuamente, e-mails
da DGRHE que me mandavam entregar os objectivos individuais, concorrer ao
concurso para professores titulares, etc. Cada vez que os recebia, recordava o
que se tinha passado e entrei em depressão.

Para me distrair e sentir útil, passei, inocentemente, a ir à Escola, ajudar
um aluno com dificuldades e participar nas reuniões e nos trabalhos do PAM,
projecto em que muito me empenhara. Quando conheci as intenções do ME
em instituir o trabalho voluntário, para os professores aposentados, decidi não
ir mais. O meu trabalho tinha a intenção de ajudar a Escola, colegas e alunos
que o mereciam. Continuar a fazê-lo, seria pactuar com uma instituição que,
pelas suas atitudes, foi a causadora de eu ter abandonado a profissão. Não
podia trabalhar, gratuitamente, para essas pessoas. Se precisam de
professores que contratem os muitos que há, por aí, desempregados.

Gratuitamente, só trabalharei para aqueles a quem devo e o merecem.
Ao MEM e aos meus alunos devo tudo aquilo que progredi e aprendi. Aos
vários Conselhos Executivos e colegas com quem trabalhei devo o respeito e a
consideração que sempre tiveram pelo meu trabalho. À minha família, as
horas de atenção que lhes roubei para dedicar à profissão. Ao Ministério da
educação não devo nada. São eles que me devem!

MARIA CLOTILDE LOBO

Beneficiários do rendimento social não querem emprego


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1067882&div_id=1730


Esta notícia demonstra o que o líder do CDS tem vindo a afirmar há anos: O rendimento social de inserção, nos moldes actuais, não serve para a inserção dos beneficiários no mundo de trabalho, porque estes parasitas (e eu provavelmente também o seria se tivesse nessa situação) não querem trabalhar! E é compreensível: trabalhar dá trabalho e só se ganha pouco mais do que o referido subsídio.

É necessário reformular este mecanismo para se tornar efectivamente num meio de inserção e acabar com as fraudes.

 Mas por falar em fraudes, mais grave do que a fraude de quem recebe este subsídio e não faz nada para melhorar a sua situação é a fraude que os números desta notícia revela: 900 Milhões de Euros para 531 empregos por 1 ano?!!! Isso dá 1.7 Milhões de Euros por trabalhador quando estes apenas recebem pouco mais de 6 mil euros cada, ou seja, pouco mais de 0.006 Milhões de Euros, num total de cerca de 3.4 milhões de Euros para os 531 empregos. (que não foram preenchidos!)

 Gastam-se do erário público 900 Milhões de Euros para dar emprego no valor de 3 Milhões?!!! Quem está a embolsar os restantes 897 Milhões de Euros?!!!

 Isto sim é fraude e da grande!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

«Quem trabalha tem direito a receber»


Infelizmente Portugal é profícuo em casos destes onde são tratados de igual maneira quem trabalha e quem não trabalha. Onde não há respeito pelo empenho e propriedade. Este é mais um caso vergonhoso onde o Estado, representado pelo IGAL, tornou nulo o pagamento das horas extraordinárias destes trabalhadores e que pede a devolução dos montantes auferidos.

O artigo não discrimina as razões que levou o IGAL a considerar nulo este pagamento mas, na minha opinião poderá dar-se 2 casos: ou se prova que o trabalhador não estava a trabalhar ou se alega que o trabalhador tinha isenção de horário. Se o colaborador não esteve a trabalhar e, portanto, foi um abuso de confiança então concordo com a decisão mas se apenas se alegar que o colaborador tinha isenção de horário então estou completamente contra esta decisão pois as isenções de horários apenas servem para escravizar o trabalhador e portanto deviam ser ilegais e abolidas.

Mesmo que no contrato constasse que o colaborador tinha isenção de horário, o facto de receberem horas extraordinárias há vários anos serve, implicitamente, como alteração ao mesmo contrato. Acredito que se for esta a alegação o tribunal deverá dar razão ao colaborador, independentemente deste ser um operário, assessor ou chefe de gabinete.