quarta-feira, 20 de julho de 2011

Carro do Futuro chega a Portugal em Janeiro.


Não, não se trata de um carro eléctrico convencional. Trata-se do Opel Ampera.

Um carro eléctrico é caro e tem pouca autonomia servindo como mero segundo carro da família para ir e vir ao emprego e pouco mais.

O Opel Ampera também não é um híbrido tradicional com ainda mais complexidade tecnológica que um carro a gasóleo moderno.

 O Opel Ampera é um carro de luxo, desportivo, confortável, inteligente, racional e emotivo:

Emotivo porque os 150Cv são muito mais “potentes” que 150Cv de um carro a gasolina ou gasóleo devido ao maior binário do seu motor eléctrico.

Racional porque gasta pouco mais de 2 Litros aos 100Km em viagens longas e no dia-a-dia não gasta nada, apenas electricidade: Pouco mais de 1€ aos 100Km em cidade.

Inteligente porque é um verdadeiro concorrente a carros como o Volvo S60 ou outros de preço semelhante devido ao equipamento e Status social que o Opel Ampera dará ao seu dono.

Inteligente também porque temos sempre a certeza que não terá as limitações de um carro eléctrico.

Inteligente também porque mecanicamente é um carro eléctrico e portanto tem uma mecânica mais simples, fiável e durável e portanto de menor manutenção que um carro a gasóleo ou híbrido.

Para quem nunca ouviu falar do conceito Opel Ampera, trata-se de um carro eléctrico que integra um gerador eléctrico a gasolina que entra em funcionamento quando as baterias acabam. Porque é que mais ninguém se lembrou disso? Mesmo quando o gerador está a gastar gasolina, gasta muito menos que um carro híbrido ou a gasóleo porque não há atritos mecânicos (correia de transmissão, embraiagem, caixa de velocidades, bombas, compressores, sistemas hidráulicos, etc.) a desperdiçar energia.

Se eu tivesse 40 a 50 mil Euros para gastar num carrão e tivesse uma boa garagem com tomada eléctrica era este o carro que compraria! Muito melhor que o Nissan Leaf do nosso ex-primeiro-ministro José Sócrates.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Economistas aconselham novo corte de salários e pensões

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De facto, com os dados divulgados a semana passada sobre o défice das contas até Março passado e que originou a descida acentuada do rating atribuído pela Moody's a Portugal, afigura-se-me impossível Portugal conseguir para este ano os 5.9% de défice acordados com a troica/triunvirato a não ser que haja medidas extraordinárias e castradoras de efeito imediato onde se incluiria novos cortes nos salários, antecipação do corte já negociado das pensões e aumento do IVA, ISP e Tabaco.

Para já o primeiro ministro anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos, equivalente a metade do subsídio de natal para o excedente do valor do ordenado mínimo nacional calculando uma receita extraordinária de 800 milhões de Euros o que não é suficiente pois pelas minhas contas,  precisamos de mais 3700 milhões de Euros para atingir os 5.9%.

O défice homólogo calculado no final de Março foi uns terríveis 8.7% Mesmo com os 2.000 milhões de Euros extraordinários (1.2% do PIB) que o governo de Sócrates conseguiu comprando o fundo de pensões da PT que teremos que pagar nos próximos anos. sem essa artimanha o défice homólogo em Março passava para 9.9% e se juntarmos a artimanha contabilística do BPN então o défice dispara para mais de 12%

O mais assustador de tudo isto é que os 5.9% ou os mais de 12% de que falo é em relação ao PIB (162.033 milhões de Euros em 2010 (base 2006). uma medida mais correcta seria a percentagem do défice em relação ao próprio orçamento.

Fonte de inspiração: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/economistas-pensoes-agencia-financeira-despesa-defice-salarios/1265628-1730.html
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